Em setembro de 2012, Fábio Katayama e Priscila Capellato decidiram empreender. Embora tivessem experiências diferentes – ele formado em Medicina e ela, em Economia –, ambos vinham de famílias com experiência em empreendedorismo e tinham vontade de criar algo novo.
Depois que a ideia surgiu, o projeto saiu do papel rapidamente. Em um mês, já tinham captado o investimento inicial e em dezembro o e-commerce de produtos naturais já estava online. Quase cinco anos depois, o Natue se tornou a maior loja virtual do tipo no país.
Formado em Medicina pela USP, o cofundador e CEO Fábio diz que encontrou a autoconfiança para empreender quando estava em seu MBA na Harvard Business School, onde estudou como bolsista da Fundação Estudar. No portal Estudar Fora, ele conta, em vídeo, como foi a sua experiência no MBA da universidade mais famosa do mundo.
A ideia de atuar no mundo dos negócios, no entanto, tinha surgido anos antes, no último ano de faculdade, quando ele ajudou a criar a primeira empresa júnior vinculada a uma faculdade de Medicina no Brasil. “Foi uma abertura de horizontes e vi a intersecção entre negócios e saúde” disse ele, que até então pensava em ser cirurgião.
Já envolvido com a ideia, fez sua residência na área de gestão hospitalar do Hospital das Clínicas em um programa associado à Faculdade Getulio Vargas. Gostou do trabalho e, três anos depois, já era chefe de planejamento do Hospital Oswaldo Cruz.
Foi quando começou a sentir falta de certos conhecimentos para crescer na carreira. “Minha formação não era em negócios e faltava essa bagagem”, disse ele, que viu ali um bom momento para investir em um programa de MBA.
Em 2008, fez as malas para a Harvard Business School:
“Você sai do ambiente com mais ferramentas, contatos e confiança para fazer o que te dá prazer e o que você quer fazer como experiência profissional”, contou.
Para Fábio, que estava trabalhando em uma consultoria estratégica antes de cofundar a Natue, essa confiança é primordial para um empreendedor. Sem ela, fica difícil ter coragem para começar e as desculpas acabam se acumulando: nunca há tempo, dinheiro ou ideia boa suficiente.
“Há milhares de pessoas que tem essa vontade, mas tem um receio”, disse. “No final, a confiança que eu tinha quando saí do programa de MBA me ajudou a dar o primeiro passo e falar: eu consigo, vamos executar e ver o que acontece.”
Para ele, também é importante entender bem como funciona a carreira pela qual você se interessa – e o melhor jeito é ir direto na fonte. “Profissionais consolidados estão abertos a conversar com jovens que querem entender mais”, aconselhou.
Está interessado em saber como é a rotina, a progressão profissional ou a qualidade de vida de médicos, executivos, consultores, chefs ou cientistas, entre mil outras possibilidades? A resposta é uma só: busque essas pessoas como puder e pergunte tudo sobre aquela carreira. “Só assim você vai conseguir entende-la”, concluiu Fábio.
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