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Como superar o cansaço quando você não pode tirar folga

superar o cansaço

O cansaço – e a síndrome do cansaço, o burnout – podem afetar profissionais de qualquer área, setor, nível de carreira. Consequência, em parte, da velocidade com que os processos e a pressão multilateral se dá, se intensifica com questões como horas trabalhadas, conflitos, estresse, frustração.

“Se você está percebendo, ‘estou trabalhando duro e realmente longas horas, mas cumprindo muito menos do que costumava’, isso é uma bandeira vermelha”, destaca a escritora Rebecca Fishbein em artigo no site Forge.

A resposta óbvia é tirar uma folga, mas isso nem sempre é possível, seja por não ter dias previstos para folga ou por motivos financeiros. Pensando nisso, a autora conversou com dois especialistas sobre dicas para superar o cansaço e até o burnout se a situação está crítica e você, longe das férias.

5 passos para superar o cansaço quando a folga não é uma opção

#1 Reconheça os sinais

O primeiro passo para tratar o burnout é reconhecê-lo. “Existem três grandes sinais de desgaste”, diz a psicóloga Ellen Hendriksen, autora de “How to Be Yourself: Quiet Your Inner Critic and Rise Above Social Anxiety“.

  • exaustão emocional: uma sensação de estar esgotado, desmotivado e cansado, física e psicologicamente.
  • despersonalização: referir-se aos outros por características, como “o chato do quarto andar”. “Você para de ver as pessoas com quem trabalha e começa a vê-las como um fardo, o que cria um sentimento crescente de ressentimento”, explica a autora do texto.
  • perda da habilidade de focar: gastar mais tempo e energia para realizar menos.

#2 Comece cuidando dos aspectos físicos

Conselho antigo e “batido”, mas eficiente: sono, exercício e alimentação adequados podem melhorar muito seu quadro. Não é incomum que o cansaço e o burnout provoquem mudanças de hábitos negativas, criando um ciclo vicioso.

Para ir contra essa tendência, tente se lembrar de que os benefícios de cuidar da saúde ultrapassam muito a alegria temporária que vem das medidas de curto prazo – como comer muito açúcar ou extrapolar nos happy hours.

Enquadra-se aqui o uso de eletrônicos, já que a luz que emana das telas pode atrapalhar seu ritmo (ou ciclo) circadiano, o período que determina o ciclo biológico do corpo. O que, por sua vez, torna mais difícil pegar no sono. Por conta disso, considere trocar por atividades que te deixem longe dos aparelhos eletrônicos.

Leia também: 4 práticas para sua rotina da manhã ser mais produtiva (e o resto do dia também)

#3 Reestruture seus hábitos de trabalho

Robert Taibbi, assistente social clínico e autor de vários livros sobre saúde mental, conta que um passo indispensável é entender como seus hábitos específicos no local de trabalho podem afetar sua felicidade. Trata-se de uma avaliação sobre sua personalidade, diz Taibbi.

O que seu trabalho exige? Mais autonomia do que você fica confortável em ter? Ou o contrário? Você tem dificuldade em delegar e obter ajuda nas tarefas? Você fica obcecado porque tende a ser perfeccionista?

A recomendação é: altere esses hábitos adequadamente, por conta própria ou com a ajuda de um líder. Para Hendriksen, é útil visualizar seu ambiente de trabalho perfeito e depois seguir pequenos e realistas passos para trazer sua realidade. mais perto do que você está imaginando.

#4 Diversifique suas atividades pessoais

Se o trabalho começou a drenar sua energia, é importante identificar atividades que a reabasteçam e se concentrar nelas quando estiver fora do horário comercial. Pode ser socializar com amigos, cozinhar, ler um livro. Certifique-se de que é algo que você, de fato, deseja fazer, e não algo que acha que deve fazer.

Outra dica é lembrar de separar sua identidade da vida profissional. As pessoas que sofrem de burnout tendem a vincular mais fortemente suas identidades aos seus empregos, segundo Taibbi.

#5 Saiba quando você realmente precisa de um tempo

Às vezes, não tem fuga,  a única coisa que vai te ajudar é uma folga. “Se você está no ponto em que está sacrificando sua saúde pelo trabalho, é um sinal. Isso nunca melhora por si só”, afirma Hendriksen. “Esse é o seu corpo lhe dizendo que não é um bom match.”

Se você não consegue sair da cama, por exemplo, ou sua pressão arterial está aumentando, ou com dores de cabeça frequentes por estresse ou não está comendo, é importante se afastar.

 

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Converse com seu chefe sobre sair de férias ou pegar alguns dias das férias do próximo ano ou tirar uma folga e compensar depois. Deixe claro o quanto você precisa dessa pausa e faça o possível para consegui-la. Você e seu empregador estarão em melhor situação se você conseguir recuperar a energia necessária para realizar seu trabalho.

Leia também: Como um CEO que comanda 10 mil pessoas mantém equilíbrio entre a vida pessoal e profissional

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