Assim como locutores costumam disponibilizar portfólio no SoundCloud, e os profissionais criativos, no Behance, o GitHub é a plataforma equivalente para quem é desenvolvedor. Mas, mais do que uma vitrine profissional, funciona como uma rede social de programadores. Mantê-la atualizada e organizada é fundamental para quem busca uma oportunidade de trabalho na área, já que os recrutadores de TI também estão por lá – além de desenvolvedores conhecidos.
Saiba mais sobre o que é e como funciona o GitHub – e por que é tão importante conhece-lo, especialmente se você tem interesse por programação!
Em linhas gerais, o GitHub é uma plataforma de compartilhamento de softwares – ou de hospedagem de código-fonte –, com a qual interagem os profissionais de programação do mundo todo. Como os projetos, em geral, são open source (de código aberto), é possível não apenas interagir com esses códigos – até mesmo modificando-os ou reportando erros -, como também baixar para testar na própria máquina.
O nome “GitHub” faz uma referência ao Git, que é uma ferramenta de controle de versão, criada por Linus Torvalds, o mesmo responsável pelo kernel (o sistema operacional do Linux). Basicamente, o Git organiza as alterações feitas em um mesmo arquivo, criando um histórico que permite recuperar versões anteriores. Ou seja: são diferentes (Git é o software e GitHub é a plataforma), mas que têm a mesma tecnologia como base.
Para usar o GitHub, o primeiro passo é instalar e configurar o Git. Depois, será necessário criar uma conta. Há uma versão gratuita e outras duas opções de pacotes pagos. Após o cadastro, o próprio sistema conta com orientações sobre como utilizar. Neste documento, por exemplo, há um guia sobre como criar um repositório de software no GitHub.
Uma vez familiarizado com a ferramenta, é importante saber que, assim como no LinkedIn, o GitHub permite acompanhar a divulgação de vagas de emprego em tech e, também, oferecer uma oportunidade. É possível encontrar vagas com filtros diversos, como pelas especializações de desenvolvimento (Back-end , Front-end etc) – ou por tipo de tecnologia desenvolvida – como Android e .Net.
Mais do que simplesmente ter um perfil e começar a navegar pelo GitHub, para encontrar oportunidades e ser visto por recrutadores é importante ter um perfil atualizado. Assim como no LinkedIn, descrever suas habilidades e compartilhar projetos é básico, mas algumas dicas mais técnicas são imprescindíveis. Uma delas é ter um bom Readme, que é o arquivo de texto que descreve o projeto.
Outra recomendação importante é manter a organização dos repositórios e ter códigos que possam ser facilmente entendidos. Outra sugestão – que não é propriamente técnica, mas que vale ter em mente – é que, por se tratar (também) de uma rede social, é fundamental interagir com a comunidade e contribuir com projetos compartilhados sempre que possível.
Por se tratar de uma plataforma baseada na ferramenta Git, o GitHub permite trabalhar em equipe, sendo possível dar andamento a um mesmo projeto simultaneamente.
Pelo GitHub é possível criar Project Boards – de maneira semelhante ao Trello – para gerenciar as etapas do projetos.
Há, ainda, a vantagem de usar as Wikis, que são seções que hospedam a documentação do projeto para, de fato, permitir que outras pessoas possam usá-lo e contribuir com seu desenvolvimento.
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