O portal Na Prática já explicou o que é um Plano de Desenvolvimento Individual (PDI), um dos mais importantes recursos de autodesenvolvimento, e como ele pode te ajudar a alcançar os seus objetivos pessoais e profissionais – desde a tão sonhada promoção até a aprovação em uma universidade estrangeira. Se você já utilizou a ferramenta, é hora de aprender o que fazer com os resultados do seu plano.
Para entender o que aconteceu ao longo de sua experiência com o Plano de Desenvolvimento Individual (PDI), é fundamental refletir sobre os seus erros e aprendizados.
Imagine os objetivos de seu PDI. Após começar a colocá-lo em prática, com suas tarefas e deadlines, pare para pensar. Os desafios foram realmente… Desafiadores? Conseguem de fato te ajudar a desenvolver a competência desejada? O que aprendeu com eles, acertando ou errando?
“É importante saber que aprendemos quando um desafio funciona e também quando não funciona”, diz Stephanie Crispino, coach responsável pela idealização do programa Autoconhecimento Na Prática. Para isso, é preciso estar realmente presente e atento na hora da ação – não adianta só cumprir tabela. É o único jeito de conseguir material para uma reflexão de qualidade, que depois se torna insumo para aprendizados profundos.
“Eu posso e devo fazer esse tipo de reflexão constantemente para desenvolver competências, sejam elas novas ou já existentes”, ela explica.
Outra ferramenta que pode te ajudar na reflexão sobre os seus aprendizados é o Ciclo de Aprendizagem de Kolb, garante Stephanie. “Através dele, você vai entender qual é sua própria forma de aprender e então aprender cada vez melhor.”
Criado pelo teórico de educação americano David A Kolb – mestre e doutor pela Harvard University –, o modelo surgiu no início dos anos 1970 como guia para o processo de aprendizado. Sua estrutura é cíclica e segue uma matriz dividida em quatro quadrantes: experiência concreta (ou simplesmente “agir”), observação reflexiva (“refletir”), conceitualização abstrata (“conceitualizar”) e experimentação ativa (“aplicar”).
Passar por cada um deles é uma forma de refletir sobre o seu aprendizado. A seguir, Stephanie explica um pouco mais sobre cada etapa:
É o momento de realmente entender a experiência, o que vai servir de base para a reflexão. Significa estar verdadeiramente presente nas experiências da vida e saber os fatos e situações pelos quais você passou.
Comece a pensar sobre o que se passou. Quais eram seus sentimentos e emoções? Se houve um desentendimento, por que se deu? Sob quais circunstâncias? Como você se comportou e como outros se comportaram?
Pense nos problemas e situações do seu PDI usando sentimentos e dando ênfase a paciência, julgamentos cuidadosos e habilidade para entender diversos pontos de vista. Aqui, já é possível começar a criar possibilidades de por que algo aconteceu daquela maneira e ampliar seu quadro de entendimento.
O aprendizado situacional da etapa anterior, centrado no momento de uma experiência, pode ser ampliado em um grande aprendizado. Se a experiência foi um ruído comunicacional com um chefe, por exemplo, e você chegou a conclusão de que tem a ver com o jeito que você empregou as palavras, é possível extrapolar o aprendizado em uma a lição que vale para diferentes campos – no caso, decidir comunicar-se de maneira mais eficaz no futuro ao entender seu público e adaptar sua mensagem.
Esse é o momento de pensar nas questões do seu PDI de forma mais lógica e sistemática. O entendimento é baseado na compreensão intelectual de uma situação, com alto nível de abstração.
Coloque o que você aprendeu em prática, buscando exercitar o aprendizado de forma ativa. É o momento de você gastar tempo com experimentações, influenciando e mudando variáveis em diversas situações. Formule hipóteses e verifique se elas fazem sentido.
“Aplicar o ciclo à cada situação do PDI é uma boa forma de não apenas dar um tique na lista, mas extrair aprendizados, usá-los, reutilizá-los e assim melhorar cada vez mais.” Para utilizar o Ciclo de Kolb como guia da sua reflexão sobre aprendizados, você pode analisar o PDI sob a ótica de cada uma das etapas, extraindo assim o máximo aprendizado.
Outra vantagem é que, aplicando o Ciclo, você também pode entender melhor qual o seu estilo de aprendizagem. Olhe para os resultados e pense bem: qual das quatro estratégias de aprendizagem funcionou melhor para você? Conhecer o seu estilo de aprendizagem pode ser muito últil para intensificar o seu processo de autodesenvolvimento.
“Pit stop” é como a coach define esse momento de análise. “A capacidade reflexiva é o processo que utilizo para solucionar problemas e um pré-requisito para ampliar minha capacidade de aprender a aprender”, resume. Por isso, o ideal é passar pelo ciclo sempre que achar necessário.
E ele funciona como uma espiral ascendente, sempre positiva. “Quando eu voltar ao ponto inicial será num nível diferente, com novas reflexões, conceitos e aplicações”, conclui. Sempre melhorando.
Depois que nós chegamos ao ensino médio, é comum que passemos a questionar qual será…
Quem gosta de tecnologia costuma dar sinais cedo. Deborah Alves, fundadora da Cuidas e ex-aluna…
Você já ouviu a frase: "Quem falha em planejar, planeja falhar"? Essa máxima não poderia…
Business Intelligence (BI) é um conjunto de estratégias, tecnologias e ferramentas que capacitam as organizações…
O trabalho em equipe é uma necessidade que acompanha os profissionais desde a fase inicial…
Você sabia que a técnica pomodoro promete ajudar quem tem dificuldade em terminar as suas…
Deixe um comentário