O mundo pandêmico mudou para a sempre a forma como nós relacionamos o trabalho à vida pessoal. Muitas vezes, aliás, aconteceu de as duas coisas andarem lado a lado.

No entanto, a habilidade das pessoas de lidar com essa relação ainda não bem compreendida. Pelo menos para alguns, é verdade. Porque, para as pessoas criativas, essa equação já está mais do que resolvida.

Isso mesmo. De acordo com um novo estudo do professor Yasin Rofcanin, da Universidade de Bath, no Reino Unido, existem dois fatores chave, ligados a trabalho e vida pessoal, que tornam os trabalhadores mais ou menos criativos.

Quer saber quais são esses fatores? Confira a seguir!

Os fatores de criatividade

Segundo a pesquisa do professor de recursos humanos Rofcanin, os dois fatores cruciais para tornar os trabalhadores mais criativos são:

  • O apoio do colegas de trabalho;
  • O amor compassivo dos familiares em casa.

Em outras palavras, forças ligadas a fatores internos e externos às organizações são determinantes para gerar criatividade e resultados. Enquanto que o papel das lideranças acaba ficando em segundo plano na maior parte do tempo.

Rofcanin, em entrevista ao portal Quatz At Work, se disse surpreso com esse resultado e completou:

“Talvez o fato é que, no cotidiano, nós interagimos mais com nossos colegas do que com nossos supervisores. O que nós descobrimos é que o apoio dos colegas de trabalho, no que diz respeito ao compartilhamento das questões trabalho-família e seus problemas, importou mais no fim das contas.

O estudo, que tem acadêmicos da Espanha e da Holanda como co-autores, foi publicado no Journal of Applied Psychology. Segundo os pesquisadores, a relação entre colegas de trabalho não foi vista de forma isolada. Pelo contrário, os cientistas também estudaram como o local de trabalho apoia os funcionários em suas questões domésticas, e como a dinâmica das relações se relaciona como a efetividade dos seus trabalhos.

Para avaliar essa dinâmica, os pesquisadores recrutaram 69 casais americanos e pediram a eles que mantivessem um diário durante quatro semanas. A partir daí, eles categorizaram as relações conjugais em amor compassivo, que tem a ver com carinho e compartilhamento, amor romântico e amor amigo.

Nesse cenário, aqueles que entraram na categoria amor compassivo e tiveram bons índices de suporte por parte dos colegas de trabalho, criaram as melhores condições para performar bem no trabalho. Em outra perspectiva, aqueles que tinham uma boa relação com os colegas de trabalho acabavam levando mais positividade para casa também.

Esse tipo de visão, que se relaciona mais o clima da empresa e o ambiente de trabalho, precisaria, na visão do professor Rocanin, estar mais alinhado com as análises de resultados obtidas na companhias.

“Os gestores precisam ser melhores em prover apoio informal e estabelecer um ambiente onde as redes de apoio informais são encorajadas entre os colegas de trabalho”, finalizou o professor.

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