Ao longo da história, muitos estudiosos tentaram definir quais traços de personalidade e tendências fazem com que alguém seja um bom líder. Ou, o que difere os bons líderes das outras pessoas. Não há uma resposta para isso, mas sim várias – são inúmeras as teorias de liderança.
Todas levam em três aspectos: o líder, os “seguidores” e a situação. A diferença é a forma com que cada teorista tratou cada componente. Conhecê-las não só é interessante, como pode te ajudar a entender que tipo de líder você é, qual gostaria de ser ou que caminho de desenvolvimento percorrer.
No mínimo, dá para pegar inspiração e refletir sobre os valores que fazem um bom líder para você. Por isso, o Na Prática compilou três teorias de liderança. Confira!
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A teoria The Great Man (“o homem excelente”) foi popularizada pelo historiador escocês Thomas Carlyle. A concepção originou a partir de seu estudo do comportamento de figuras militares e autoridades dos anos 1800.
Segundo Carlyle, os bons líderes “nascem”, e não “se transformam” durante a vida. Algumas das características intrínsecas que o Great Man tem: inteligência, sociabilidade, confiança e carisma.
O historiador via esses traços em algumas figuras históricas icônicas – como Napoleão Bonaparte, Shakespeare e Rousseau – as quais foram examinadas em sua obra On Heroes, Hero-Worship and the Heroic in History. Na realidade, estudiosos classificam a Teoria Great Man como uma das que introduziu a cultura de pensar traços e características como fundamentos dos bons líderes.
Nessa teoria há falta de validação científica – Carlyle baseou muito do conceito em sua percepção sobre os homens na história. E o segundo é exatamente o fato de terem sido analisados apenas homens. Além disso, a história de que um líder nasce assim foi refutada por muitos estudiosos que consideram que os líderes podem ser moldados durante sua vida.
A segunda teoria de liderança listada é focada nos relacionamentos e interações entre líderes e seguidores. Basicamente, a Teoria Liderança de Troca Líder-Membro constata que a qualidade das trocas entre as duas partes impacta decisões e responsabilidades dos subordinados – e, consequentemente, como os líderes os tratam.
Entre os fatores que afetam a relação estão o tamanho do desafio que enfrentam, quantos membros há no grupo, a carga de trabalho e os recursos financeiros.
Segundo os estudiosos autores dessa teoria – Fred Dansereau, George Graen e William Haga – há três estágios da relação líder-membro:
Apesar de ter uma fundamentação bastante pesquisada pelos estudiosos, essa teoria não leva em conta as vontades individuais dos subordinados.
Os líderes transformacionais são marcados pela sua visão e paixão, e com elas inspiram mudanças nos seguidores. Como o nome diz, essa teoria entende a liderança como um processo que transforma as pessoas – seja em relação aos seus valores, metas a longo prazo, padrões, emoções e ética.
De acordo com seu criador, o sociologista americano James Downtown, existem quatro componentes fundamentais para a liderança transformacional.
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