Crianças deitadas no chão brincam no computador

A tecnologia alterou a nossa forma de consumir, produzir, exercer a cidadania e se relacionar. E está, também, mudando a forma de aprender e ensinar. Quando o computador chegou às escolas brasileiras, a proposta era educar para o uso de tecnologias. Hoje, usamos a tecnologia para educar.

Para quem pensa em seguir carreira na área de educação, independente da área de atuação, é importante estar atualizado quanto às tendências do setor. Para muitos especialistas, inclusive, que vai nos permitir superar três grandes desafios da educação: equidade, qualidade e contemporaneidade.

Com a proposta de investigar como a tecnologia está transformando a educação, o Porvir – programa do Instituto Inspirare – apresenta o guia inédito Tecnologia na Educação, que pode ser acessado aqui.

O site foi lançado essa semana na Câmara dos Deputados, em Brasília, durante o Seminário Escolas Conectadas. Em cinco capítulos, o guia temático aborda a importância da tecnologia para a educação; os principais recursos tecnológicos usados para ensinar e aprender; como criar a infraestrutura necessária para usar tecnologia nas escolas; quais os exemplos de aplicação de tecnologia na prática – cases inspiradores; e o que está por vir para o futuro da tecnologia na educação, que destaca tendências.

No terceiro capítulo, por exemplo, o conteúdo do guia Tecnologia na Educação reúne exemplos de governos e redes de ensino que investem na criação de infraestrutura adequada à tecnologia: internacionais (Estados Unidos e Uruguai); e brasileiras, implementados no Paraná, Amazonas e Ceará. Em “metodologias em sala de aula”, são abordados casos de utilização de tecnologia na escola.

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Segundo Anna Penido, diretora do Instituto Inspirare, a tecnologia não vai resolver todos os problemas educacionais. Para ela, há a necessidade de mesclar o online e offline, que resulta no ensino híbrido – atividades no computador e experiências e interações presenciais, que são fundamentais à promoção do desenvolvimento de forma integral. “É preciso, também, ter cuidado para que a tecnologia não crie uma versão digital de práticas pedagógicas tradicionais. Não é a mera substituição, mas a oportunidade de fazermos coisas impossíveis, de novas abordagens mais disruptivas para trazer a educação brasileira para o século 21. É disso que estamos tratando no guia Tecnologia na Educação”, detalha Anna.

Na análise trazida pelo guia temático, a tecnologia, assim como tem poder de contribuição, também pode prejudicar – seja gerando dispersão, seja ampliando a desigualdade entre os que têm acesso e os que não. Entre as conclusões está a convicção de que a tecnologia pode transformar a educação quando a infraestrutura adequada é garantida para todos, quando se usam recursos digitais diversificados e qualificados e com uma boa formação de para professores usarem recursos digitais. Para essa transformação, a mobilização da sociedade – especialmente família e alunos – são essenciais.

 

Este artigo foi originalmente publicado em Porvir

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