MIT quer premiar os jovens brasileiros mais inovadores

A inovação tem sido destacada como a grande força propulsora do crescimento sustentável das nações, e resposta para muitos dos problemas sociais dos países em desenvolvimento. No Brasil não é diferente — a busca por inovações motiva cada vez mais pessoas a perseguirem uma carreira de alto impacto.

Mas quem são os jovens brasileiros mais inovadores? A revista MIT Technology Review, ligada ao Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), quer saber!

Por meio do prêmio Inovadores com menos de 35, com o apoio da Fundação Estudar e do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), a publicação vai elaborar uma lista dos mais destacados jovens pesquisadores, inovadores e empreendedores do país com menos de 35 anos.

Para concorrer, basta realizar sua candidatura até dia 27 de agosto por aqui. O requisito para participar é ser criador de uma tecnologia inovadora e de impacto, capaz de afrontar e dar solução às principais necessidades e carências da população brasileira.

Os selecionados farão parte da lista global dos jovens inovadores da Technology Review, que reúne os nomes mais promissores de cada país. Mark Zuckerberg já esteve nela, e também Sergey Brin, do Google.

Para Marcelo Cabrol, do BID, tratam-se de jovens que “vivem, repiram e irradiam inovação”.

“Através deste reconhecimento queremos destacar os jovens que estão transformando o futuro. Brasileiros que, com seu talento e esforço, desenvolvem projetos capazes de resolver problemas sociais e econômicos de forma inovadora e criativa. Cada um destes ganhadores poderia melhorar notavelmente milhões de vidas e nosso objetivo é ajudá-los a fazê-lo”, afirma Cecilia Nicolini, diretora adjunta da MIT Technology Review em português.

Leia também: O que fazem as empresas mais inovadoras da América Latina?

Ano passado, a publicação organizou pela primeira vez a premiação no Brasil, e reconheceu projetos que vão desde um programa informático para melhorar o diagnóstico de doenças genéticas raras até uma plataforma de ensino adaptativo para personalizar o ensino em escolas e universidades.

Entre os premiados, estavam Lorrana Scarpioni, bolsista da Fundação Estudar e na época com 23 anos, que criou a Bliive (rede social que permite que os usuários troquem, entre si, serviços que vão de pintura de casas a massagens e aulas de música), e Gustavo Caetano, então com 32, fundador da empresa Samba Tech.

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