Os investimentos em negócios de impacto social no país devem quadruplicar nos próximos cinco anos, saltando de R$ 13 bilhões em 2014 para R$ 50 bilhões anuais a partir de 2020, segundo projeção foi realizada pela Força Tarefa Brasileira de Finanças Sociais, em parceria com a Deloitte. No mundo todo, o valor deve chegar a 1 trilhão de dólares.
Uma das novidades do estudo diz respeito à participação dos governos como investidores em impacto social. Embora hoje, no Brasil, os governos não realizem investimentos sociais, a expectativa é de que até 2020 sejam investidos 4,1 bilhões de reais de dinheiro público, com recursos advindo da criação de modelos para a inclusão de negócios de impacto social nas compras governamentais. As empresas continuam respondendo pela maior parte do investimento em impacto social: 41,9 bi dos 50 bilhões previstos. O grande crescimento desse investimento de pessoa jurídica virá do microcrédito e de fundos de investimentos de impacto. Outros tipos de investidores são organismos nacionais de fomento, organismos multilaterais de crédito, instituições de finanças comunitárias, fundações e associações, além de pessoa física.
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A pesquisa também mostra que, no país, os negócios sociais de impacto em expansão estão especialmente nas áreas de saúde e educação. De acordo com Célia Cruz, diretoria-executiva da Força Tarefa Brasileira de Finanças Sociais, será preciso quatro grandes ações simultâneas para fazer crescer os negócios de impacto social no Brasil, segundo relata a Folha de São Paulo.
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“É preciso ao mesmo tempo ampliar a oferta de capital, aumentar o número de negócios de impacto qualificados e escaláveis, fortalecer organizações intermediárias, como aceleradoras, e criar um macro ambiente favorável às finanças sociais”, explicou ao jornal.