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Ex-trainee do Itaú dá dicas para iniciar carreira no banco

Homem anotando no caderno enquanto olha o computador

O portal MyTrainee conversou com Marcelo Costa Souza, um dos dois profissionais escolhidos como destaque da divulgação da campanha trainee e atual consultor de negócios da área de cartões do Itaú Unibanco.

Ele falou sobre como os estudos no exterior o incentivaram a se interessar pelo mercado financeiro, os desafios da dinâmica de grupo e muito mais. Além disso, deu uma grande dica para aqueles que vão participar do processo seletivo: aderência aos valores do Itaú Unibanco são fundamentais para trabalhar na empresa. As inscrições para o programa de trainee estão na reta final, por aqui.

Compartilhe conosco um pouco da sua trajetória profissional. Onde estudou? Quais foram as suas experiências anteriores?

Sou de Goiânia/GO, onde iniciei minha graduação em Engenharia Elétrica na Universidade Federal de Goiás (UFG). No início do quarto ano, fui aprovado no programa de bolsas de estudo da Comunidade Europeia e depois de passar por universidades na Áustria e Portugal, concluí meu curso de Engenharia Elétrica na Espanha.

Durante a universidade, tanto no Brasil quanto na Europa, fiz alguns estágios em empresas de engenharia e em laboratórios de engenharia. Cheguei a trabalhar com projetos de linhas de transmissão de energia.

Como surgiu o seu interesse em trabalhar no mercado financeiro?

A abordagem dos cursos de engenharia na Europa é um pouco diferente da abordagem tradicional do Brasil. Aqui, a engenharia tem um viés mais técnico, diferente das universidades europeias que tive a oportunidade de conhecer, onde a engenharia tem um foco maior em gestão, avaliação financeira de projetos, qualidade, etc. Aí percebi que tinha mais interesse pela área financeira, econômica e administrativa do que pela engenharia “pura”. Juntou-se a isso a percepção que trazia dos meus estágios em engenharia, quando ficou muito claro para mim que de nada adianta toda robustez das soluções de engenharia se a empresa não é bem gerida. Explico: de nada vale um projeto de engenharia perfeito se a equipe de execução não está motivada, se o controle financeiro da empresa não estiver funcionando bem ou a equipe de suprimentos não buscar as melhores negociações.

Comente sobre a estrutura e o suporte ao desenvolvimento dos jovens profissionais.

Nas primeiras semanas os trainees já têm uma agenda focada nos principais conhecimentos necessários para trabalhar em uma instituição financeira: conceitos de economia, matemática financeira, risco, ferramentas de administração, gestão, entre outros. Depois desse primeiro nivelamento, as oportunidades de alavancar o desenvolvimento seguem crescendo porque o trainee tem palestras com os principais executivos de todas as áreas do banco, o que é um momento único para se aproximar da estratégia dos negócios e saber os desafios de cada área. Soma-se a isso a rotina de job-rotation, onde o trainee tem projetos reais para atuar e possibilidade de apresentar soluções criativas para as lideranças do banco. A etapa de job-rotation permite que o trainee faça inúmeras conexões, tanto entre assuntos quanto relacionamento com pessoas e, no banco, saber se conectar e engajar pessoas é um ativo muito valioso.

Durante o processo seletivo, qual foi o maior desafio na sua opinião?

O processo seletivo é um momento para mostrarmos de forma natural nossas principais características e tentar conectá-las ao perfil da empresa, tangibilizando as características que se espera de um trainee: vontade de aprender, fazer a diferença e crescer. Porém, por saber que você está sendo “monitorado”, muitas vezes o candidato se perde e acabando agindo de uma forma não natural, o que na minha opinião pode ser a maior armadilha ao candidato: o trade off entre ser você mesmo e tentar demonstrar quanto você pode agregar ao negócio.

Por quais áreas você teve a oportunidade de trabalhar dentro do banco?

Entrei para a área de Eficiência Corporativa, que na época era uma diretoria apartada, mas com interação e atuação em todas as áreas do banco. Por isso, meu job rotation foi entre diversas áreas do banco: Empresas, Cartões, Finanças e Riscos.

Leia também: Veja a trajetória de carreira de um profissional do Itaú

O Programa Trainee Itaú busca proporciona a participação em projetos que permitem uma ampla visão do negócio. Compartilhe conosco um projeto ou case de sucesso que tenha participado.

Quando entrei no banco, no início de 2012, o nosso presidente, Roberto Setúbal, havia acabado de assumir um compromisso com o mercado de tornar a instituição mais eficiente. Desta forma, atuar na Área de Eficiência Corporativa, naquele período, foi um enorme aprendizado porque pude conhecer e passar em quase todas as áreas do banco com o foco de melhorar a forma como tratamos nossos custos. Com muito trabalho e diversos projetos implementados, vejo que o maior legado para a instituição foi a mudança cultural e difusão da atitude de dono de cada colaborador em relação aos recursos do banco. Hoje, eficiência é algo que está no DNA do Itaú-Unibanco. Não vejo as pessoas pensando em novos projetos, negócios, produtos e serviços sem levar em consideração a eficiência.

Como foram as sessões mensais de mentoring que aconteceram durante o período de desenvolvimento? Foi possível perceber uma evolução contínua?

As sessões de mentoring, no meu caso, foram bastante focadas em ensinar o que não se aprende na sala de aula. Os papos foram muito direcionados a comportamento, postura, conversas críticas, leitura de cenário e carreira. É uma grande oportunidade falar sobre esses assuntos com executivos que possuem uma história bacana com o banco e sabem bem o que o banco espera de seus colaboradores.

Por fim, compartilhe conosco as suas dicas para quem deseja iniciar a carreira no banco através do Trainee.

Inicialmente recomendo conhecer bem a instituição, não apenas as linhas do resultado, mas também a cultura e objetivos. É muito importante que o candidato se identifique com os valores da instituição pois isso, além de facilitar a adaptação, deixará o candidato mais motivado a trabalhar em alto nível, correspondendo a expectativa do banco.

 

 

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Este artigo foi originalmente publicado em MyTrainee

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