Por que você deve se tornar um empresário júnior

O Movimento Empresa Júnior é o maior do mundo quando se trata da formação de empreendedores. De acordo com o último Censo realizado pela Confederação Brasileira de Empresas Juniores, a Brasil Júnior, só em 2013 foram criadas mais de 29 empresas juniores, que se juntaram a uma rede que já conta com 250 escritórios confederados. Espalhados por todo o Brasil e com mais de 8 mil membros, eles contam com o suporte de Federações regionais, que trabalham para organizar e potencializar a força do Movimento. Em comum, todos dividem a missão de “formar, por meio da vivência empresarial, empreendedores comprometidos e capazes de transformar o Brasil”.

Para o vice-presidente da Brasil Júnior, Pedro Nascimento, as oportunidades oferecidas pelo MEJ acabam sendo um grande diferencial. “Milhares de jovens têm a oportunidade de se conhecer melhor, aprender a liderar, desenvolver competências profissionais e pessoais, além de executar projetos de relevância para a sociedade”, comenta. Entre as habilidades desenvolvidas por meio das experiências de gestão e trabalho em equipe, Pedro destaca a inteligência emocional, a postura empreendedora, o pensamento inovador, o senso de responsabilidade e crítico, além das habilidades técnicas e relativas ao curso de graduação do empresário júnior.

A vivência em uma empresa júnior permite que os estudantes aprendam ainda na graduação a liderar equipes, executar projetos e entregar resultados. Tudo isso acaba deixando os jovens prontos para entrar no mercado de trabalho de forma muito mais madura. “Algumas das maiores empresas do Brasil investem no Movimento Empresa Júnior e parte delas já realiza processos seletivos específicos para empresários juniores”, diz Pedro, que ressalta que oportunidades como essa, além de serem excelentes para o empresário júnior também são muito boas para a empresa parceira, que recruta um profissional já capacitado e de alto potencial. Entre os parceiros do MEJ estão grandes organizações, como Itaú, Ambev e Falconi.

Leia também: “Como empresária júnior, me preparei para os desafios do mercado de trabalho”

Experiências práticas

A aluna de Engenharia de Produção da Universidade Federal de Viçosa, Maise Chaves, foi membro da empresa júnior de seu curso, a Soluções Consultoria, entre agosto de 2012 e julho de 2014. Nesse período, ela foi gerente de Gestão de Pessoas e Presidente. “Sinto que estou preparada para um processo seletivo, tenho boas experiências para serem compartilhadas”, conta.

Entre elas, Maise destaca o convívio com pessoas de perfis muito diferentes, o relacionamento com parceiros e a execução de projetos na área de engenharia de produção: “Em um ambiente de faculdade não teria melhor oportunidade para sair da minha zona de conforto. Em grupos de trabalhos acadêmicos, normalmente, escolhemos pessoas com as quais já temos convivência e afinidade. Na empresa júnior, porém, pude conviver com alunos de diferentes períodos e cursos, conhecer pessoas inspiradoras e aumentar muito minha rede de contatos. Precisei liderar discussões e aprendi durante a gestão torná-las objetivas, sem deixar de escutar todos os membros. Além de tudo, desenvolvi a habilidade de conversar e negociar com clientes”, diz.

Um dos grandes atrativos do trabalho em uma empresa júnior é que nela, o ambiente encontrado pelos estudantes se assemelha muito ao que vão encarar no mercado de trabalho. “Podemos antecipar a vivência de algumas situações comuns no ambiente profissional em que atuaremos depois de formados. Temos a oportunidade de descobrir ainda na faculdade nossos pontos fortes e quais podem ser melhorados, trabalhando para desenvolvê-los o mais rápido possível”, comenta.

Leia também: Na Prática lança programa de relacionamento com organizações estudantis

Esta reportagem faz parte de uma série que o Na Prática organizou para ajudá-lo a conhecer diversas formas de aproveitar o período da faculdade ao máximo. Para conferir o especial completo, baixe o PDF abaixo:

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