Paul Tasner no palco da TED Talk, onde explicou porque decidiu empreender pela primeira vez aos 66 anos

Em 2009, aos 64 anos e com 40 anos de experiência profissional, o engenheiro Paul Tasner foi demitido de seu trabalho como diretor de operações de uma empresa de bens de consumo.

Sem vontade de se aposentar e em meio à recessão americana, trabalhou como consultor por alguns anos. Não sentia, no entanto, “nenhuma paixão” pelo trabalho.

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Foi quando começou a cogitar uma ideia que combinava sua preocupação com o meio ambiente e o incômodo que sentia com a quantidade desnecessária de plástico ao seu redor: abrir seu próprio negócio (pela primeira vez) para projetar e produzir embalagens biodegradáveis.

Aos 66 anos, Tasner cofundou e se tornou CEO da PulpWorks, hoje uma empresa premiada que tem grandes clientes, como Clorox e CoverGirl.

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Empreender pela primeira vez

Como empreendedor de primeira viagem – e na ultracompetitiva cidade de São Francisco, onde fica o Vale do Silício, ele enfrentou os mesmos desafios que os colegas para manter o negócio vivo, como registrar patentes, encontrar parceiros, tocar a produção e encontrar investidores.

“E se você busca investimentos, provavelmente vai competir com pessoas muito jovens da indústria de alta tecnologia, o que pode ser muito desanimador e intimidante – eu tenho sapatos mais velhos que a maioria delas”, diverte-se ele em sua TED Talk.

Mesmo enfrentando dificuldades, Tasner se valeu da experiência acumulada e conseguiu colocar seu projeto de pé, descobrindo no meio do caminho que empreendedores mais velhos têm uma taxa de sucesso de 70% – bem superior aos 28% registrados pelos mais jovens.

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“As conquistas de um empreendedor de 70 anos não são tão significativas ou dignas de cobertura da imprensa quanto aquelas de um empreendedor de 30 anos?”, questiona. “Claro que são. É por isso que quero tornar a frase ’70 com mais de 70’ tão popular quanto ’30 com menos de 30’.”

Hoje imerso num dia a dia intenso de trabalho, ele segue apaixonado pelo propósito que encontrou tardiamente e não pensa em parar.

“Conseguimos fazer nossa marca na crise global de poluição de plástico”, afirma. “E estou fazendo o trabalho mais recompensador e significativo da minha vida.”

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