Elon Musk (sul-africano-canadiano-norte-americano) não é um empreendedor comum, mas isso você já deve saber. Fundador, CEO, e CTO da SpaceX, empresa de sistemas aeroespaciais e de serviços de transporte espacial; Co-fundador e CEO da Tesla Motors, companhia automotiva e de armazenamento de energia; Vice-presidente da OpenAI; Fundador e CEO da Neuralink e Co-fundador e presidente da Solar City, ele tem como objetivo principal de suas empresas a redução do aquecimento global e a colonização de marte (isso mesmo, você não está lendo errado!).
Recentemente, o nome de Elon Musk ganhou as manchetes por dois motivos: o primeiro deles foi graças à SpaceX, que lançou o foguete Falcon Heavy ao espaço; o outro foi por conta de uma proposta um tanto inusitada que fez aos acionistas da Tesla.
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A capacidade de Musk em pensar fora da caixa e administrar vários negócios ao mesmo tempo fez com que ele fosse reconhecido mundialmente e acumulasse uma grande fortuna – avaliada em mais de US$ 20 bilhões em 2017. Porém, ao contrário do que se possa imaginar, o CEO da Tesla também enfrenta algumas dificuldades em seus negócios. Com a própria Tesla, por exemplo, ele está sob a pressão de alguns acionistas que temem que os outros negócios de Elon o impeça de dedicar a devida atenção aos carros elétricos.
O que poderia se tornar uma crise entre o empresário e os acionistas se transformou, nas mãos de Musk, em uma alternativa disruptiva que pretende valorizar a Tesla e ganhar a confiança das pessoas envolvidas nos negócios da empresa: ele irá parar de receber salários ou bônus. Em vez disso, receberá uma compensação se conseguir fazer a companhia valer US$ 650 bilhões. Diferente, né?
Elon Musk, um CEO sem salário
Para conseguir esse feito – que não aparenta ser tão fácil, já que a Tesla tem passado por prejuízos nos últimos anos –, ele vai trabalhar em etapas: primeiro pretende atingir US$ 100 bilhões e depois ir aumentando o valor da companhia de 50 em 50 bilhões de dólares, até atingir o valor total de US$ 650,00 após 10 anos. Caso consiga, será recompensado e receberá o equivalente a 1% de ações para cada etapa alcançada. No fim, tanto ele quanto à companhia seriam recompensados. Vale lembrar que apesar das dificuldades, atualmente, a Tesla apresenta um valor de mercado de quase US$ 60 bilhões.
E o pioneirismo de Musk não para por aí: também essa semana a SpaceX lançou ao espaço, pela primeira vez, um carro Tesla Roadster. A ideia dele era ter um carro elétrico viajando durante milhões de anos pelo espaço – só para chegar em Marte o automóvel irá demorar cerca de seis meses. Tudo isso como forma de comprovar que o novo foguete da SpaceX, o Falcon Heavy, será o mais potente do mundo, capaz de transportar cargas de cerca de 70 toneladas, muito mais pesadas que o carro.
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Dessa maneira, Musk chama atenção do mundo para suas ideias e ainda consegue unir duas de suas empresas – SpaceX e Tesla Motors – em uma única ação inovadora.