A Fundação Estudar, organização da qual o Na Prática é uma das iniciativas, possui um programa de voluntariado em que um dos desafios é ajudar a disseminar o impacto pelo país. Entre outras coisas, os voluntários levam os cursos da Estudar para suas cidades, garantem a inscrição de participantes e a execução.
No ciclo de 2018, um grupo de jovens se destacou: os organizadores Luís Tenani, Mariana Fava e Ródney Junior, junto com o mentor Ricardo Borges, conseguiram realizar a maior edição do ano do curso Liderança Na Prática 16h. Na ocasião, os três reuniram 115 pessoas em São José do Rio Preto.
“A meta inicial que propus para o time eram 31 inscritos. À medida em que a edição foi pegando tração e em que fui percebendo um alto potencial do time, colocamos como meta 80 inscritos”, conta Ricardo. Depois, o grupo subiu a meta para 120, o que faria da edição a maior de toda a história do curso Lid 16h (como é apelidado o curso). Não conseguiram, mas, com apenas cinco inscritos a menos, chegaram muito perto.
Entre os maiores aprendizados, a confirmação de que trabalho duro é o que dá resultado e a importância do networking, “essencial para fazer algo grande”. “Poder impactar pessoas é algo realmente transformador”, conclui Ricardo. “Meu papel era manter o time engajado, passar toda a minha experiência para o time de como lidar com as objeções que o Lid16h possui, garantir que todos estavam cientes das campanhas promocionais a fim de alavancar o número de inscritos, estar sempre disponível para esclarecimento de dúvidas, resolução de conflitos, resolução de demandas com a Fundação Estudar.”
Ródney também vê como grande benefício da experiência ter percebido que é possível, sim, realizar coisas extraordinárias. “[Ter percebido] o quanto conseguimos subir nossa régua. O quanto é diretamente proporcional a transformação em função do desafio.”
Bater uma meta no trabalho – e superá-la – é sempre uma jornada. Acrescenta-se a isso o fator “grupo”, e é fácil que o projeto desande, já que atuar em equipe exige habilidades além das necessárias apenas para ter bom desempenho “técnico”. Pegue as dicas dos voluntários da Fundação Estudar para exceder em seus resultados – inclusive, trabalhando em conjunto.
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Como superar uma meta trabalhando em grupo
Propósito forte, resiliência, união do time e alta energia durante todo o processo foram fatores cruciais para que o grupo fosse bem-sucedido no projeto, segundo Ródney. “Isso se manteve até os ‘últimos minutos de jogo’, mesmo nosso time já ganhando de goleada, não tiramos o olho da bola em nenhum momento”.
De início, o grupo de voluntários se organizou dividindo tarefas de acordo com o que cada um mais gostava e estava disposto a realizar, em função de agenda também. Nesse esquema, Ródney explica que cada um trouxe um tipo de conhecimento – ou características. “Luis contribuiu bastante com seu mindset de vencedor e motivação contínua, Mari teve uma participação muito importante com sua rede de contatos forte dentro da cidade, Ricardo, nosso mentor, foi excelente em nos liderar, mantendo sempre a barra alta e o ambiente divertido e amigável no processo”, relata. “Creio que contribuí bastante com minha garra em sermos os melhores não apenas por ser, mas pelo propósito que nos fez ser voluntários: insatisfação positiva em buscar sempre mais e melhor.”
Ricardo também aponta conexão com o propósito do time e resiliência como grandes fatores para o atingimento dos resultados, além de boa comunicação e sentimento de dono.
Também foi importante a disposição de todos de participar de ações, tarefas, reuniões, etc. “Independente de qualquer coisa, todos estavam juntos. Uns com mais tempo, responsabilidades e participação, outros com menos, porém todos se mantiveram presentes e conscientes”, destaca Ródney.
Para enfrentar obstáculos, encontre alternativas
A experiência do trio deixa claro que a disposição para encontrar alternativas frente a contratempos – que vão, sim, acontecer – é o melhor jeito de não prejudicar o desempenho decorrente deles.
“Estávamos em quatro pessoas, uma morava em Araçatuba, outra em Uberaba, e as outras duas em São José do Rio Preto”, conta Ricardo. “Os horários do time não se conciliavam, ou seja, não tínhamos tempo para nos reunirmos presencialmente.” Como saída, o grupo focou os esforços para contatos via internet e marcar reuniões em horários alternativos, como de madrugada.
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Outro obstáculo foi a conversão de vendas, estagnadas por duas semanas mesmo com ações presenciais promovidas por eles. “O brilho nos olhos e a resiliência nos ajudaram a manter a constância na ação”, explica Ródney, o que fez com que conseguissem alavancar os resultados a partir da quarta semana de vendas.