hera cresce em fachada de predio

A vida não é feita só de ações nem só de planos no papel. E é na linha fina entre esses dois componentes, a execução e a reflexão, que mora o maior potencial para o autodesenvolvimento.

“É a ideia de equilibrar esses opostos e encarar este processo como uma roda: a ação impulsiona a reflexão e a extração do aprendizado e vice-versa”, diz Stephanie Crispino, coach do programa Autoconhecimento Na Prática.

Execução

“Sou tímido, atrapalhado, não sou um típico empreendedor, mas sempre gostei de fazer acontecer. Só entendi a importância de fazer um plano de negócios quando resolvi remar o Atlântico.” É assim que Amyr Klink modestamente explica sua proeza na hora da execução. (A expedição em questão durou 101 dias e deu origem ao livro Cem dias entre céu e mar, um bestseller.)

“Chega um momento em que você tem que parar de planejar”, continua. “Tem que fazer acontecer, executar. Metade do que estava escrito no meu projeto não aconteceu. Ainda bem! E por que ele foi importante? Porque era uma referência.”

Um exemplo, vale lembrar, da capacidade humana de aprender tanto com erros quanto acertos – tudo depende de como você vivencia as situações e o que tira delas. “Se eu for capaz de abstrair minha experiência, posso extrapolar meu aprendizado para outros campos também”, lembra Stephanie.

Reflexão

Sofia Esteves, fundadora do Grupo DMRH e Cia de Talentos, um dos maiores da América Latina, ajuda a ilustrar o outro lado da moeda. Quando se viu enfrentando o confisco do Plano Collor, nos anos 1990, a jovem empresária quase jogou a toalha – mas persistiu. “Medos eu tive um monte”, diz. “Mas se você não acreditar em você, ninguém acredita, então vamos em frente!”

Autoconhecimento é, para ela, um ponto-chave tanto profissional quanto pessoalmente. “A coisa mais importante é entrar dentro de si mesmo”, conta. “Quando você conhece suas fortalezas e fraquezas, pode fazer as escolhas e saber onde investir para melhorar.”

Sofia desenvolveu até um método para identificar seus pontos fortes e fracos continuamente. São duas perguntas: Em que tipo de dificuldade você pediria minha ajuda? E em qual eu nunca seria chamada? Assim, é possível contrastar uma análise externa com sua visão sobre si mesmo e seguir se aprimorando.

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