O físico Albert Einstein é considerado um dos estudiosos mais renomados das ciências exatas, chegando a ganhar um Prêmio Nobel de Física. E, no ano em que é comemorado 140 anos de seu nascimento, a comunidade científica da área de física afirma ter encontrado o Einstein desta geração: Sabrina Pasterski, de 26 anos.
Nascida em Chicago, nos Estados Unidos, Sabrina Pasterski é de uma família de descendência cubana-americana. Seu pai Mark, que é engenheiro elétrico e advogado e incentivou o gosto da filha pelas ciências exatas. E o talento para a área apareceu ainda na infância. Aos 14 anos, a jovem projetou e fez alterações em um monomotor por conta própria, levando posteriormente ao MIT. Também se tornou a pessoa mais jovem do mundo a pilotar um avião, aos 16 anos.
Focada em física experimental de altas energias, especialmente buracos negros e gravidade, Sabrina Pasterski se formou em física no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), se tornando a primeira mulher em duas décadas a estar entre as melhores da turma. Posteriormente, fez doutorado em Universidade de Harvard sob orientação de Andy Strominger. Ela recebeu ofertas de trabalho milionárias na NASA e na Blue Origin, mas preferiu se manter focada nos estudos
Durante seu período em Harvard, Sabrina Pasterski desenvolveu uma nova teoria de ondas gravitacionais que chamou de “spin memory effect” (efeito de memória spin, em tradução livre). Ela chegou a completar o Triângulo Pasterski-Strominger-Zhiboedov, colaborando com os achados dos físicos Andrew Strominger e Alexander Zhiboedov. A publicação foi comentada por Stephen Hawking. A forma independente como a jovem conduziu o trabalho fez com que o corpo docente de Harvard a apelidasse de Einstein desta geração.
Atualmente, faz pós-doutorado em Princeton. O forte desempenho acadêmico da jovem, incluindo seu histórico escolar de notas máximas no MIT, feito incomum, começaram a render atenção à jovem pesquisadora. Sabrina também ficou conhecida como ativista em defesa da educação de jovens e meninas na área de ciência e tecnologia, o que a levou a receber um convite da Casa Branca.
Ela também foi reconhecida pela Fundação Albert Eistein como um dos maiores gênios da atualidade e, em 2015, ela foi nomeada para a lista Forbes de Ciências dos 30 abaixo de 30. Em respostas às comparações à Eistein pela comunidade acadêmica, Sabrina Pasterski afirmou: “Sou apenas uma estudante. Tenho muito a aprender. Não mereço a atenção”.
Sabrina Pasterski completou a um repórter do do Chicago Tribune: “Eu sou mais dura comigo mesma do que as pessoas são provavelmente comigo. Eu definitivamente sinto como se eu tivesse muito mais para fazer. É ótimo ter esse reconhecimento agora, mas eu espero que isso se torne em algo. Eu espero estar certa sobre ter um sentimento aqui dentro que eu me tornarei grande em algum momento. Dedos cruzados”.
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