Empreendedorismo

5 reflexões de Florian Bartunek sobre empreender em uma startup

Se o seu sonho é empreender, muito provavelmente já se passou pela sua cabeça começar por uma startup. Seja pelo objetivo de se tornar uma sonhada unicórnio ou, após um ano de pandemia, por encontrar na tecnologia uma solução consistente para diferentes demandas. Porém o caminho pode não ser tão simples – o que não quer dizer que seja impossível.

Recentemente compartilhamos um bate-papo de empreendedores que contaram suas histórias no livro “Fora da curva 3: Unicórnios e startups de sucesso”. Dentre os organizadores da obra, está Florian Bartunek, CEO da Constellation Asset, por atuar com investimentos e ações, também participou da história de algumas startups.

Leia também: Startups: o que são, quais as principais brasileiras e como trabalhar nelas

Em um artigo publicado no InfoMoney, ele conta sobre a experiência. “Ler as histórias destes craques sempre dá uma sensação agridoce. Uma alegria e admiração pelas trajetórias incríveis, mas uma inquietação positiva de que eu poderia estar fazendo mais. E este empurrão para fazermos sempre mais é um dos principais motivadores desta série de livros.”

Indo mais além, Bartunek ainda trouxe reflexões sobre o assunto, visto que, como investidor, ele participou da história de algumas startups. Para os futuros empreendedores, o Na Prática compilou 5 delas. Confira!

#1 Sair da zona de conforto

“Ser empreendedor é criar novos mercados ou disruptar mercados atuais com um objetivo inabalável de fornecer um melhor produto ou serviço ao consumidor. Empreender é sair da zona de conforto e fazer o que outros muitas vezes acham impossível.”

#2 Trabalho com incertezas

“Há um paralelo enorme entre empreendedores e investidores. Ambos trabalham com incerteza e devem ter um bom entendimento das características de um bom negócio. Ao longo dos últimos anos o setor de tecnologia e startups passou a ganhar destaque e ser, além de um gerador de muita riqueza, uma das carreiras de maior interesse para os jovens.”

#3 Como subir o Everest sem treino

“Entre investidores o índice de sucesso é relativamente baixo. Além de os mercados serem muito difíceis de dominar,

nossas emoções (ambição ou medo) muitas vezes nos atrapalham. Empreender é um desafio enorme, também com baixo índice de sucesso (me desculpem a franqueza).

Porém, a inabalável fé em si mesmo e o desejo de mostrar que dá para fazer algo “melhor” para os clientes são combustíveis para os empreendedores irem em frente. É quase como subir o Everest sem treino.”

Leia também: Mais de 1,3 mil vagas abertas em Startups; candidate-se!

#4 É preciso ter ousadia

“A ousadia dos empreendedores move o mundo à frente. Produtos e serviços que para nós hoje são obviedades, e nem pensamos muito em como foram criados, nasceram da ousadia de muitos desbravadores.

Os grandes navegadores provavelmente foram os primeiros empreendedores modernos. Se você está com medo de começar seu negócio ou levantar dinheiro, imagine como deve ter sido para Cristóvão Colombo levantar dinheiro para navegar rumo ao desconhecido, sem saber se iria voltar vivo.”

#5 A jornada será incerta – e tudo bem

“Toda grande jornada começa com a coragem de dar o primeiro passo, sair da inércia e da zona de conforto. O fato de não termos claro como será cada passo do caminho não deve nos congelar. Muitas das histórias do livro começaram de uma maneira e terminaram com uma solução diferente e melhor do que a planejada.”

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