A maioria dos grandes líderes se inspira em outros para crescer. Uma grande fonte de inspiração para todos que se aventuraram pelo ramo da administração no século XX foi o austríaco Peter Drucker. Nascido em 1909, ele foi um aclamado professor, escritor e consultor administrativo. É reconhecido como um dos maiores pensadores sobre os impactos da globalização na economia e nas organizações.
Em quase cem anos de existência, Drucker publicou mais de 30 livros e pesquisadores da área consideram que não há nada da teoria da administração que não tenha vindo de algum dos trabalhos dele. Entre os empreendedores que se inspiraram em suas ideias estão Bill Gates e Henry Ford, criadores da Microsoft e da Ford Motor, respectivamente.
“O problema em nossas vidas não é a ausência de saber o que fazer, mas a ausência de fazê-lo.”
“Mais arriscado que mudar é continuar fazendo a mesma coisa.”
“Não podemos prever o futuro, mas podemos criá-lo.”
“Administração é fazer as coisas direito. Liderança é fazer as coisas certas.”
“Quando você vê um negócio bem-sucedido é porque alguém, algum dia, tomou, uma decisão corajosa.”
“Cada decisão é arriscada: ela é um comprometimento de recursos presentes com um futuro incerto e desconhecido.”
Peter tinha uma ligação forte com o Brasil. Além de visitar o país com frequência para seminários e congressos, ele era fascinado pela história da Embraer e pelo desenvolvimento da Petrobrás. Também chegou a conhecer o presidente Juscelino Kubitschek e apoiar a construção de Brasília, mostrando-se otimista em relação ao futuro da nação brasileira.
O austríaco foi um dos grandes defensores de que empresas que escolhessem o produto adequado para o cliente certo e fornecessem a distribuição correto com um preço justo conseguiram vender de forma quase automática. Esse pensamento levou à criação da teoria dos 4 P’s do marketing, ainda fortemente utilizada nos estudos sobre vendas.
“A administração é um processo operacional composto por funções como planejamento, organização, direção e controle. O planejamento não diz respeito às decisões futuras, mas às implicações futuras de decisões presentes”, escreveu em uma duas suas últimas publicações.
Ele ainda previu diversos desdobramentos do mundo administrativo como a ascensão social de pessoas a partir do conhecimento, a existência de duas forças de trabalho (que ele dividiu entre pessoas com mais e com menos de 50 anos), o processo de privatizações de serviços públicos, a gestão por objetivos e descentralização das empresas.
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