Pense na letra T. Por muito tempo, um bom profissional era como sua linha vertical, especializado naquilo que fazia. Hoje é diferente: os talentos mais buscados adicionaram a linha horizontal ao currículo ao se tornarem donos de outros conhecimentos.

Para Guilherme Junqueira, CEO da Gama Academy, uma escola especializada na preparação de talentos para o mercado digital, o que vai mudar no futuro é a opção de ser um ou outro. “O que você aprendeu na faculdade tinha validade e ela já expirou”, afirma. “Todo mundo vai precisar ser multidisciplinar.”

Na esteira do que o Fórum Econômico Mundial chama de “a quarta revolução industrial”, a transição para um mercado cada vez mais inserido no mundo digital faz com que novas habilidades e conhecimentos sejam, no mínimo, diferenciais do jovem profissional.

É aí que entra a proposta da Gama Academy, que oferece tanto um bootcamp de treinamento e recrutamento para jovens, o Gama Experience – que está com inscrições abertas até 6/5 para sua próxima edição em São Paulo –, quanto formações pontuais para atualizar habilidades em marketing, vendas, programação e design.

No Gama Experience, os participantes recebem um treinamento intenso para trabalhar em startups através de conceitos, teorias e diversas atividades práticas.

Para se ter uma ideia de como o conteúdo é levado a sério por lá, o bootcamp tem duração de 5 finais de semana. O bootcamp é voltado para participantes de quatro perfis diferentes: hackers (desenvolvedores), hipsters (designers, UX, UI), hustlers (vendas e negócios) e hypers (marketing digital). Os selecionados devem pagar uma taxa simbólica de R$200, destinada a custear parte da infraestrutura para os treinamentos.

“Encontrar bons profissionais no mercado é difícil. Encontrar bons profissionais com visão holística de negócios é mais difícil. Encontrar esse perfil de profissional com o mindset fundamental para estar em uma startup é um desafio”, explica Gustavo Caetano, CEO da Sambatech, que contratou 2 alunos da Gama Academy.

“A Gama implementa o que só vai ser realmente óbvio em quatro anos”, garante ele, completando que a visão de futuro é um diferencial. “Estamos vendo a onda vindo lá atrás e o que a indústria digital precisar, vamos oferecer.”

O interesse de Guilherme pelo digital começou após seu período como trainee na Ambev, há oito anos. Formado em Administração pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, empreendeu pela primeira vez em 2010, lançando seu próprio site, “uma espécie de Telelista digital”. Não deu certo, mas ele não parou mais.

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Frustrado, foi trabalhar na área de relações públicas de uma empresa, onde teve contato direto com programadores e se aprofundou no tema. Quando empreendeu novamente, já mais ambientado, mudou-se para São Paulo e fundou com sócios a Jera, uma bem-sucedida empresa de design e desenvolvimento de aplicativos mobile.

Em seguida, sempre trabalhando na área de negócios e marketing, cocriou da Associação Brasileira de Startups, hoje com cerca de quatro mil empresas participantes, e o CASE, considerado o maior evento para startups da América Latina.

Porta de entrada para o mercado digital

Dentro dessa construção, Guilherme notou que havia uma demanda muito grande por parte de startups para contratar as pessoas capacitadas e habituadas à mentalidade do setor, mais horizontal, flexível e autônoma que em empresas tradicionais.

Após fazer um benchmark do que existia dentro e fora do país nesse campo, a Gama Academy, que preza pelo baixo custo para o aluno, foi tomando forma. “No Brasil, temos o desafio de impactar, escalar e nos mantermos acessível”, explica Guilherme sobre o modelo de negócios da empresa. “Tivemos que criar um modelo tropicalizado.”

A proposta tem dado certo. Ao longo do primeiro ano, 600 pessoas já passaram pela escola e mais de 15 mil pessoas já se inscreveram para participar dos bootcamps gratuitos, que selecionam os 100 melhores candidatos para cada edição e têm um índice de colocação no mercado de 80% – um número que deixa qualquer evento de carreira com inveja.

Também houve mais de dez formações presenciais, que duram um mês e têm uma série de temáticas orientadas para as necessidades atuais do mercado digital, como Sucesso do Cliente e Mobile Growth.

“O programador sai mais comunicativo, o designer sai mais atento ao usuário, quem é de vendas aprende a ouvir e quem é de marketing entende que tudo é diferente do que ele viu nos livros”, resume Guilherme.

Nem todo mundo vai trabalhar no mercado digital no futuro, mas, para Guilherme, será difícil escapar do contato com áreas relacionadas a novas tecnologias. Uma educação contínua, portanto, é um jeito de se manter à frente da curva e, se for o caso, de obter capacitação para dar uma guinada na carreira.

“Temos hoje um engenheiro químico liderando cinquenta vendedores em uma startup que é nossa cliente, gente formada em Letras que é growth hacker, historiadores trabalhando com desenvolvimento web mobile… Não há mais esses rótulos de graduação e os bootcamps ajudam as pessoas a alcançarem seus objetivos concretos”, conclui.

GAMA EXPERIENCE
Quando? 18/5 a 17/6
Onde? São Paulo
Quanto? R$200
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