diferença entre arquiteto e engenheiro

Na hora de decidir a carreira, quem se interessa pelo mundo da Arquitetura e da Engenharia pode ficar com dúvidas acerca do mercado e das possibilidades de atuação em cada um. Para sanar algumas delas, o Na Prática conversou com Aki Dado, sócio da Aki Dado Arquitetura.

Nascido em Istambul, ele realizou os estudos primários e secundários em Bruxelas, e completou sua formação profissional na Escola de Artes Beaubourg Maryse Eloy, em Paris, e, posteriormente, na Escola de Arquitetura Rensselaer Polytechnic Institute, em Nova York. Em sua vinda para o Brasil, participou do concurso do plano diretor do Hospital Albert Einstein, além de ter realizados projetos de hotel, casa de espetáculos e concessionárias, entre outros.

De início, Dado relembra que um dos primeiros desafios era o de, efetivamente, construir. “Na faculdade de Arquitetura estudei muito história e teoria mas sentia que era preciso ver o resultado do que eu projetava”, conta. “Passei muito tempo detalhando projetos em escritórios de arquitetura e entrando em obras, só para entender como os prédios eram feitos.” Hoje, no entanto, embora esteja com a carreira consolidada, evoluir profissionalmente ainda é uma grande questão para si.

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A diferença entre arquiteto e engenheiro, afinal

“A arquitetura está mais preocupada com a pergunta ‘O quê?’, a Engenharia Civil com a pergunta ‘Como?'”

Os estudos de Engenharia Civil são mais voltados para as ciências exatas do que em Arquitetura. Porém, as duas disciplinas convivem em uma relação de interdependência – “dentro ‘do que’ existe o ‘como’ e vice versa”, destaca Dado.

Quem se interessa pela carreira de arquiteto precisa deve saber que se trata de uma profissão de parcerias e cocriação, diz ele. “É preciso trabalhar em parceria com engenheiros mas também com clientes, com colaboradores,  fornecedores, administradores, trabalhadores e muitos outros.”

Por isso, inclusive, uma das características que se encontra, em geral, nesses profissionais, é a habilidade de trabalhar em equipe. Além disso, são pessoas que combinam competências de ciências exatas e humanas, segundo o arquiteto. “Não existe um perfil padrão para pois é uma profissão muito abrangente.”

Para um jovem que deseje construir uma trajetória como arquiteto, ele indica desenvolver ao máximo suas habilidades pessoais, aproveitar todas as oportunidades de estudos, viagens e visitas, “pesquisar, questionar, arriscar”, ser flexível e paciente.

Possibilidades de carreira

“A formação acadêmica de arquitetura, por oferecer uma combinação de disciplinas de ciências exatas e de ciências humanas abre um leque grande de opções para o graduado, todas elas relacionadas à transformação do espaço”, explica Dado.

Segundo ele, alguns dos caminhos possíveis são:

  • técnicos (como arquitetura da luz, da acústica, do conforto ambiental, da sustentabilidade, da madeira, das cores, da legislação, etc.);
  • temáticos (mercado imobiliário, estádios, teatros, comércios, etc.),
  • de diferentes escalas (arquitetura de interiores, decoração de barcos, arquitetura da paisagem, urbanismo),
  • voltados a alguma fase específico do projeto (gestão de projetos, orçamentos, coordenação de projetos, projeto executivo, projeto legal, etc.)

Existem, por exemplo, arquitetos que se especializam na elaboração de maquetes físicas, maquetes eletrônicas ou até de desenhos de apresentação. “Ha também a opção da carreira acadêmica”, acrescenta Dado.

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