Quem não gostaria de perguntar para pessoas bem-sucedidas sobre dicas de carreira? Principalmente quando se está no início, algumas recomendações podem fazer toda a diferença.
Pensando nisso, o Na Prática perguntou para a ministra do Supremo Tribunal Federal Cármen Lúcia, Bernardinho, ex-técnico e jogador de vôlei e atual empresario, Sofia Esteves, fundadora do Grupo Cia. de Talentos e Gabryella Corrêa, fundadora da Lady Driver, primeiro aplicativo de transporte de motoristas mulheres.
Palestrantes do Lidera Estudar, evento da Fundação Estudar focado em fomentar o debate sobre liderança e transformação, os quatro contaram o que fariam pela própria carreira quando mais jovens.
“Se eu tivesse 25 anos, iniciando minha carreira, eu estudaria mais, olharia mais para tudo e não apenas focaria na questão do meu crescimento como atleta, na época. Entender que há tanta coisa importante que você pode trazer e com isso desenvolver sua carreira. Então, esteja aberto. Há dois modos: aprendizado, seja sempre mode on – on para aprender. Ligue também o botão de crise. As pessoas falam ‘aprendi muito com a crise’. Então, imagine que você está sempre em crise. Não relaxe, mantenha sua guarda alta no sentido de que a competição está ali. Você tem que estar sempre aprendendo e não procrastinar, não relaxar, não ser permissivo em relação à algumas coisas que atrapalhem o seu crescimento.”
“Se eu tivesse 25 anos, buscaria alguma maneira de falar inglês, que eu acho que é primordial para qualquer coisa que você faça na vida.”
“Se eu pudesse voltar no tempo e voltar para os meus 25 anos (hoje tenho 57), teria me dedicado mais aos estudos, teria me dedicado a idiomas, coisas que eu também não me dediquei e que fazem muita falta. Mas, principalmente, eu teria conhecido obre temas mais abrangentes e não só sobre a área em que eu gostaria de trabalhar. Agora e se eu tivesse 25 anos também, eu faria um curso de codificação, de programação, desenvolvimento. Eu quero ser uma desenvolvedora de software? Não, mas se eu não entender a lógica que está por trás, talvez não vá conseguir entender lógica pela qual o mundo está se desenvolvendo e indo. No início da carreira e hoje, devemos sempre estar aprendendo – não só da nossa área mas de outras também.”
“A mesma coisa que sempre fiz, [que é] tentar fazer o melhor possível de maneira honesta. Aquilo que eu acho preciso empreender e, principalmente, o que eu preciso adotar para realizar aquilo a que me propus. E, principalmente, pensar que há uma outra pessoa que depende do meu trabalho. Ou como advogada – nas três décadas em que fui advogada – e na condição de juíza, em que você não trabalha para você mesma, trabalha para o outro e o outro precisa ser considerado em primeiro plano.”
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