habilidade de dados

Grandes chances de você já ter ouvido falar em big data. Se não (ou se sim), uma definição básica diz que esse é o campo dedicado a estudar os grandes conjuntos de dados que existem hoje. Cada vez mais profissionais se debruçam sobre eles porque oferecem possibilidades de insights que ajudem em decisões estratégicas para melhorar resultados de qualquer instituição. Nesse contexto, o contato das mais variadas funções com os dados vêm se estreitando.

É por isso que desenvolver a habilidade de lidar com dados pode ser um grande diferencial, já que o volume crescente torna as análises mais complexas, segundo Thiago Belmar, analista de projetos na MindMiners, empresa de tecnologia especializada em pesquisa de mercado digital. “Cada vez mais estamos coletando dados, seja por meio de pesquisas como as que MindMiners faz, seja por meio de redes sociais, propagandas na internet, acompanhamento do que as pessoas buscam nos sites, e até mesmo dados registrados pelo poder público”, destaca ele.

Em seu trabalho, Thiago utiliza bancos de dados de respostas das pesquisas para calcular incidências de perfis solicitados por clientes, além de calcular cotas de perfis demográficos para projetos e limpar dados de respostas abertas dos questionários. Ao Na Prática, ele explica algumas particularidades desse campo do conhecimento – confira.

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O que é, na prática, a habilidade de lidar com dados?

Para Thiago, três competências, principalmente, compõem a habilidade de lidar com dados:

  • atenção,
  • cuidado e
  • visão crítica.

“Atenção e cuidado porque, dependendo do volume de dados, a chance de você se perder no que está fazendo é muito grande”, explica o analista de projetos. Por conta disso, ter concentração ao realizar o trabalho e conferir o que feito são passos que não podem ser pulados.

Já a visão crítica deriva do fato de que é necessário verificar se o que os dados estão mostrando faz, de fato, sentido: não adianta só apresentá-los sem  contexto ou exatidão.

Como desenvolvê-la

É possível desenvolver essa habilidade de lidar com dados tendo qualquer formação, dependendo do nível de dificuldade da ferramenta ou atividade. “Se não for nada tão específico, acredito que é totalmente possível, com a ajuda de pessoas que têm mais conhecimento e experiência na área, pesquisando meios de desenvolver essa habilidade e praticando bastante.”

“Eu tive um pouco de background da faculdade, pois fiz ciências sociais, que tem algumas áreas que lidam mais com dados, como a ciência política, em que aprendemos algumas noções primárias de estatística, mas fui desenvolver esses conhecimentos usando no dia a dia e recebendo dicas de pessoas com mais conhecimento.”

Embora estudar materiais teóricos seja importante, outros colegas podem ser mais didáticos e até ajudar na aplicação dos conhecimentos. Mas, para além deles, Thiago afirma que é preciso ir atrás de conhecimentos ligados a ciências exatas para começar. “Lidar com os dados diariamente te ajuda bastante a ir aprendendo e aperfeiçoando a habilidade com eles”, diz.

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