carreira de escritor

O Dia Nacional do Escritor é comemorado anualmente em 25 de julho no Brasil. A data foi instituída em 1960 pela União Brasileira de Escritores, após o sucesso na realização do I Festival do Escritor Brasileiro, com o objetivo de homenagear aqueles que dedicam-se às palavras escritas.

Sejam focados em textos técnicos ou literários, os escritores têm um papel fundamental na cultura e no desenvolvimento social. A escritora e roteirista Camila Fremder, autora do livro Adulta, sim, madura nem sempre, afirma que o primeiro passo para quem quer se tornar escritor é criar o hábito da escrita. “Não tem uma fórmula mágica para o sucesso. Como qualquer coisa que se queria fazer, é preciso se dedicar, criar uma rotina e fazer um planejamento”, explica.

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Para ela, um dos maiores desafios da profissão são os dias que a escrita não flui tão bem. “Quando isso acontece, eu tento focar mais na pesquisa do tema que eu estou trabalhando. Outro ponto é a autocritica e a insegurança de colocar o seu material no mundo. Você sempre se pergunta se está bom, se as pessoas vão gostar ou se deveria ter feito de tal forma”, exemplifica.

Camila ainda revela que, no começo da carreira, ficava muito ansiosa com o processo de publicação de livros. “Achava muito demorado porque você entrega seu livro, mas ele ainda precisa passar por várias etapas como correção, diagramação, logística de distribuição, entre outros, e tudo isso demora. Se eu soubesse disso, teria ficado muito menos ansiosa”, analisa.

Opções de carreira de escritor:

#1 Autor de livro

A linha mais tradicional da área consiste em produzir obras literárias, que podem ser de ficção ou verídicas. As obras podem ser peças de teatro, romances, contos ou poesias.

#2 Blogueiro

É o profissional que vai escrever conteúdo e divulgar informações em blogs e mídias digitais. Esses profissionais podem trabalhar com os assuntos que mais se identifiquem e costumam ter flexibilidade no trabalho.

#3 Conteudista | Analista de Conteúdo

Como o próprio nome entrega, o profissional ajuda a criar conteúdo para diversas plataformas, seja um blog, podcast, mídias online, cursos, entre outros.

#4 Ghost-writer

É o profissional que vai escrever uma obra, apostila ou texto, mas sem receber créditos de autoria, que são vendidos para uma pessoa física ou jurídica. É bastante comum em biografias de grandes personalidades.

#5 Roteirista

Pode atuar em cinema, televisão, jogo eletrônico ou histórias em quadrinho. Ele é responsável por criar uma história original ou realizar a adaptação, bastante comum quando um livro vai virar filme.

Para quem quer focar na publicação de livros, como Camila, ela recomenda começar com uma pasta para desenvolver textos e entender seu estilo de escrito. “O que acontece muito com quem quer escrever livros é fazer disso uma obrigação. Escreva alguns textos para descobrir o que é mais fácil para você, com qual assunto você se identifica mais e, a partir disso, você vai desenvolvendo”, ensina.

Ela aponta que, em geral, as pessoas não tem tempo para fazer esse teste porque querem um retorno financeiro imediato. “Com a escrita não funciona bem assim. É uma profissão que demanda tempo, tem um longo processo e muita pesquisa. Sempre que alguém me diz que quer escrever um livro eu pergunto se a pessoa tem seis meses da vida para se dedicar àquilo, sem pegar mais nenhum trabalho, porque leva tempo e você tem que entrar de cabeça”, garante.

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A escritora ainda avalia que habilidades importantes para quem quer se tornar escritor é se interessar por leitura e escrita e estar disposto a escrever todos os dias. “Quem escreve tem que ler bastante porque isso te dá ideias e enriquece o vocabulário. Se sua meta é lançar um livro, primeiro tem que encontrar o tema sobre o qual você quer escrever e se propor a trabalhar nisso diariamente. Fazer cursos de escrita criativa é uma forma interessante de exercitar o ato de escrever e vários instituições e autores oferecem esse serviço”, indica.

Por fim, Camila revela que a melhor parte de ser escritora é seguir uma profissão que ela escolheu e ama. “Acho muito bonita. É uma profissão do bem porque incentiva a leitura. Eu me orgulho de cada trabalho lançado, ainda mais diante das crises das livrarias. Continuar fazendo o que você gosta, tendo um retorno das pessoas, expondo meus pensamentos e dividindo minha história com pessoas que eu não conheço é gratificante”, finaliza.

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