mulher escrevendo em caderno, notebook a sua frente, uma xícara de café e um gato ao seu lado no sofá

Em um cenário altamente globalizado, que tem a tecnologia como fio condutor de constantes transformações, torna-se mais difícil para as gerações mais novas alcançarem todos os seus planos profissionais. 

Falar em carreira como sinônimo de uma estrutura linear previamente definida, pautada por sobreposições de cargos talvez não faça muito sentido. “É importante ter a clareza de que não existe um único caminho traçado, de você saber, com 20 anos de idade, tudo o que você quer da sua vida. Isso pode ser até um pouco imprudente, dado que as coisas estão muito incertas”, observa Lívia Kuga, que lidera assuntos na área de pessoas da Stone Co., que abrirá as inscrições para seu maior processo seletivo, o Recruta Stone, em breve (é possível se pré-inscrever por aqui!).

Para ela, uma estruturação de objetivos profissionais focada apenas em alcançar posições e salários mais altos pode soar egoísta nesse cenário. O trabalho poderia ser visto como um meio para gerar valor à sociedade e não um meio para você gerar riquezas ou acumular poder. A “chave” para mudar essa mentalidade – e que pode ser benéfica em vários aspectos – é o autoconhecimento. A capacidade de se autoanalisar passa por entender suas potencialidades e gostos pessoais para se colocar a serviço do mundo e, aí sim, gerar valor. Veja algumas dicas de como fazer isso no dia a dia.

Mas, afinal, como o autoconhecimento se conecta com o trabalho?

Para a profissional da Stone, o autoconhecimento é o pilar inicial na construção de uma sociedade melhor e está ligado a identificar seus interesses pessoais e as atividades ou funções que você sabe que tem facilidade para executar, porque já desenvolveu ao longo do tempo. 

Em um segundo momento (após mapear conhecimentos, vontades e competências), é importante pensar em tarefas às quais você seria capaz de se dedicar ao longo de uma vida – daí a importância de construir um legado, algo que reverbere para as próximas gerações.

Em linhas gerais, portanto, o autoconhecimento aplicado ao trabalho está associado a criar um plano de vida que gere impacto para a sociedade. Lívia Kuga destaca que grandes “gênios” da humanidade – como Leonardo da Vinci, Marie Curie, Isaac Newton e Stephen Hawking – têm em comum o fato de terem feito uma mesma coisa de maneiras diferentes, em suas respectivas áreas (o que também está muito relacionado a ter disciplina). 

Dicas práticas para trabalhar o autoconhecimento

Uma dica básica para começar a exercitar o autoconhecimento é voltar na “linha do tempo” da própria vida e resgatar profissões que você gostaria de ter antes mesmo da adolescência. Não importa se sonhava em ser cantor, artista de cinema, caixa de supermercado ou professor: primeiro, coloque tudo no papel. O próximo passo é entender por que essas atividades específicas passavam pela sua cabeça. Quanto mais profunda for essa investigação pessoal, maiores as chances de conseguir identificar padrões de comportamento e também entender quais são seus valores.

Em passo seguinte, é hora de ir atrás das empresas que vão ao encontro desses objetivos e com as quais você possa aprender. Só então estará pronto para promover as mudanças que deseja.

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Em termos mais práticos, no caso da profissional da Stone, ela partiu do pressuposto de que a lógica educacional não faz mais sentido e começou a pensar nos caminhos para que ela própria pudesse contribuir com mudanças no segmento educacional. Com isso, passou a se manter próxima do Instituto Alpha Lumen, que aposta em um modelo de escola diferente, mas também resolveu fazer mestrado (em Gestão de Pessoas, na Fundação Getúlio Vargas) para conhecer bem a educação mais tradicional e eventualmente trabalhar mais profundamente no segmento.

Entretanto, se você só sabe que quer fazer a diferença no mundo, mas ainda não tem ideia do segmento em que pretende se inserir, uma dica é conhecer os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU e perceber qual deles mais tem a ver com o que você acredita para, enfim, procurar profissões que estejam alinhadas com caminhos que visem melhorar o mundo.

“Crescimento profissional tem que ser consequência de um trabalho bem feito”

Para quem já iniciou o processo de autoconhecimento e está ingressando no mercado de trabalho, é importante continuar se questionando ao verificar as vagas de emprego disponíveis, tendo clareza de como determinada oportunidade, naquela empresa e com aquele time específico pode te ajudar a alcançar seus objetivos.

Por outro lado, mesmo depois de conseguir a vaga e entrar para a equipe, o autoconhecimento deve continuar gerando questionamentos sobre sua rotina profissional: o que você queria alcançar quando se candidatou ainda faz sentido? Você sente que está se aproximando ou se afastando dos objetivos que traçou para si antes mesmo de ir em busca desse emprego?

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“A lógica, no fim do dia, tem que ser entender o que é trabalhar. Pode ser um mecanismo para ser remunerado, mas o trabalho deveria ser mais do que dinheiro e, também, mais do que uma fonte de lazer”, pontua Kuga. Segundo ela, o ideal é encarar o trabalho como “uma ferramenta para conseguir algo melhor do que o que a gente tem hoje”, enquanto o crescimento profissional deve ser visto como “uma consequência de um trabalho bem feito”. Mantendo isso em mente (mas, principalmente, em prática), gerar valor e ser recompensado financeiramente tende a ser natural.

 

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