Do ponto de vista do conhecimento e desenvolvimento de habilidades, os profissionais podem assumir duas formas principais: a letra I e a letra T. Não, não é nenhuma abreviação, e sim uma referência ao formato das letras.

O profissional em formato de “I” é aquele que desenvolveu um profundo conhecimento em uma determinada área, enquanto o profissional em formato de “T” adiciona a esse conhecimento aprofundado um entendimento geral, horizontal, que embora – não seja muito profundo – envolve uma variedade de disciplinas. É, em resumo, o profissional que vai além da sua especialização.

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No texto a seguir, publicado originalmente no Linkedin e traduzido pelo Na Prática, o advogado Senator Ihenyen explica porque os advogados de hoje devem orientar seu desenvolvimento para se tornarem profissionais em formato “T”.

Também vale lembrar que estudantes e jovens recém-formados em Direito que estão em busca de vagas ou networking podem participar gratuitamente da Conferência Na Prática Jurídica, feira de carreiras voltada especificamente para esses profissionais e que reúne escritórios de advocacia, startups e grandes empresas. O evento acontece em São Paulo, no dia 31/10, e as inscrições devem ser realizadas por aqui até 3/9.

 

No mercado jurídico atual, as necessidades dos clientes são cada vez mais sofisticadas. Como consequência, os serviços demandados dos novos advogados exigirão que eles ampliem seus conhecimentos para outras disciplinas, e não apenas aprofundem o conhecimento da lei. No livro The 21st Century T-Shaped Lawyer, a autora R. Amani Smathers defende que “mudanças no mercado jurídico, a ética dos advogados e os novos empregos que surgem para esses profissionais demonstram uma demanda por profissionais do Direito em forma de T”. 

Ao contrário dos advogados no século XX, os advogados do século XXI devem se buscar um desenvolvimento profissional em forma de T, e não em forma de I. Os advogados “I” não possuem a capacidade de transitar por outras áreas de conhecimento, e os clientes muitas vezes vão precisar disso porque querem uma solução pragmática para suas questões. 

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Mas, afinal, o que é essa demanda “a mais” que os clientes de hoje têm? Os clientes querem uma entrega maior de valor dos advogados. Não se satisfazem com um advogado que apenas “apaga incêndios”, porque para começo de conversa são esses mesmos advogados que deveriam ter prevenido o incêndio.

What ‘more’ do clients really want today? Clients want more value from lawyers, not just putting out fires same lawyers could have prevented in the first place. One way of adding or creating value for clients today is by providing brilliant insights. This brilliance, often times, will not come from more law but from more light—that illumination you get when you see things with new eyes; illumination that comes from becoming really ‘learned’—not just learned in form.

A melhor maneira de adicionar ou criar valor para os clientes de hoje é fornecendo insights úteis, sacadas brilhantes. Esse brilho, muitas vezes, não virá das leis, mas sim de um novo ponto de vista, uma maneira nova de ver a mesma situação. 

Então, caros colegas do Direito, não permaneçam advogados em forma de “I”. Desenvolvam suas habilidades em forma de “T”. Nunca tratem áreas externas ao meio jurídico como alguns advogados tratam a jurisprudência desfavorável: negando até que seja tarde demais. Não comprometam a carreira de vocês. Busquem se interessas por negócios, comunicação, finanças, geografia, tecnologia, etc. 

 

Artigo originalmente publicado em LinkedIn e traduzido pelo Na Prática

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