Em 13 de maio, o Brasil celebra o Dia da Abolição da Escravidão no Brasil, data que representou um marco histórico com repercussões profundas na sociedade brasileira. O processo de libertação dos escravizados foi complexo e durou décadas, tendo influências tanto internas quanto externas.
Neste artigo, exploraremos os principais aspectos desse processo e examinaremos como a herança da escravidão continua a impactar a desigualdade social e econômica no Brasil contemporâneo.
O Brasil foi o último país das Américas a abolir a escravidão, no ano de 1888. O caminho para a liberdade dos escracizados, no entanto, foi longo e repleto de desafios. A pressão internacional, como o fim do tráfico transatlântico de escravos e as transformações políticas na Europa, teve um papel significativo na aceleração do movimento abolicionista no Brasil.
No contexto interno, o abolicionismo ganhou força através de movimentos sociais e debates intelectuais, como o jornal “A Voz do Oeste” e a atuação de abolicionistas proeminentes, incluindo Joaquim Nabuco e Luís Gama. Mas a resistência dos próprios escravos, através de fugas e revoltas, foi a maior responsável por minar a instituição da escravidão.
Embora a abolição tenha libertado formalmente os escravos, a transição para a liberdade não foi acompanhada de medidas efetivas para a inclusão social e econômica dos afrodescendentes. As políticas pós-abolição falharam em fornecer acesso a terra, educação e emprego digno para os ex-escravos, resultando em uma exclusão persistente.
A falta de oportunidades levou o País a uma concentração de pobreza e marginalização em comunidades mais tarde reconhecidas como favelas. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2022, a taxa de pobreza entre a população negra era de 34,5%, enquanto entre a população branca era de 18,6%. Além disso, a população negra enfrenta disparidades significativas no acesso à educação de qualidade, emprego formal e representatividade política.
A desigualdade racial também se reflete nos indicadores econômicos. De acordo com o IBGE, em 2022, a renda média mensal dos brancos foi quase duas vezes maior do que a dos negros. Enquanto os brancos ganharam em média 3099 reais no Brasil, os negros receberam 1764 reais mensais.
Considerada uma obra clássica da sociologia brasileira, este livro explora as relações entre senhores e escravos durante o período colonial no Brasil, analisando a formação da sociedade brasileira a partir das relações raciais.
Nesta obra, Joaquim Nabuco, um dos principais abolicionistas brasileiros, apresenta uma visão abrangente sobre o processo de abolição da escravatura no Brasil, discutindo os fatores sociais, políticos e econômicos envolvidos.
Este livro examina a escravidão no contexto da economia colonial brasileira, explorando as relações de poder entre senhores de escravos e escravizados, bem como os desafios enfrentados pelos movimentos abolicionistas.
Outra obra ficcional inspirada em fatos históricos, este romance segue a história de Kehinde, uma africana escravizada que foi trazida para o Brasil, mostrando sua trajetória desde a escravidão até a luta pela liberdade.
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