Estamos, de fato, na Era da Informação. O nome define o período após a Revolução Industrial, em que as indústrias se voltaram para tecnologias da informação e esta passou a ser a “mercadoria” mais valiosa. Porém o significado do termo expandiu, assim como a indústria. A informação não só dita as relações comerciais, mas também as sociais.
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Em 2009, cientistas estimaram que o cérebro humano receba o equivalente a 34 gigabytes de informação diariamente. Claro que, sendo a pesquisa em questão de quase dez anos atrás, a quantidade hoje deve ser ainda maior. Outro dado veio do ex-CEO do Google, Eric Schmidt, em 2010. Segundo ele, a cada dois dias criamos a mesma quantidade de informação quanto toda a civilização criou até 2003.
Conclusão: atualmente as pessoas são bombardeadas por uma quantidade de informações inédita na história do mundo. Um dos aspectos afetados com a enxurrada de conteúdo é a capacidade de realmente compreender. Tanto de tudo faz com que seja mais complicado filtrar e focar. Consequentemente, mais difícil de estabelecer relações e contextualizar – ou transformar a informação em conhecimento. Como, afinal, fazer isso na Era da Informação?
O Na Prática conversou com Pasquale Cipro Neto, conhecido professor de português, sobre o assunto. Pasquale, que já teve programa de televisão e coluna no jornal, hoje apresenta programa de rádio na CBN, “A nossa língua de todo dia” e atua como conselheiro no Instituto Via de Acesso, focado na inserção de jovens no mercado de trabalho.
Para ele, o processo de transformar informação em conhecimento só é possível a partir de três passos.
O repertório – ou, a “coletânea” de conhecimentos que alguém possui – enriquece a experiência de ler. Ou seja: o conhecimento puxa o conhecimento. “Um texto que estou lendo agora dialoga com tantos outros que foram escritos antes”, diz Pasquale.
Exemplo? A música “Sampa”, de Caetano Veloso.
“Alguma coisa acontece no meu coração
Que só quando cruza a Ipiranga e a avenida São João”
“Quando Cateano diz ‘a dura poesia concreta de tuas esquinas’ é uma referência ao concreto de São Paulo, que assusta, mas também é uma referência à poesia concreta, um movimento artístico chamado Concretismo, que surgiu em São Paulo na década de 40”, explica o professor.
Segundo o professor, o mundo corporativo não dispensa o conhecimento só porque é voltado para resultados. Na realidade, há uma forte relação entre resultados e conhecimento.
“Os resultados aparecem com a criatividade. Quem é criativo, encontra soluções melhores. E a criatividade se constrói com a capacidade de entender o que os criativos [passados] fizeram.”
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