método Essencialismo

O portal DRAFT continua a série que explica as principais palavras do vocabulário dos empreendedores da nova economia. São termos e expressões que você precisa saber: seja para conhecer as novas ferramentas que vão impulsionar seus negócios ou para te ajudar a falar a mesma língua de mentores e investidores. O verbete de hoje é…

ESSENCIALISMO

O que acham que é:

Uma prática espiritual.

O que realmente é:

Essencialismo é um método sistemático para entender quais tarefas (pessoais ou profissionais) precisam, de fato, ser feitas e quais podem ser eliminadas, tornando a execução mais produtiva, objetiva e leve. De acordo com Mônica Moreira, coach profissional e especialista em Essencialismo, o método ajuda na organização e identificação mental, física e comportamental de tudo o que possa estar roubando o tempo e a energia de uma pessoa. “Não se trata apenas de identificar e cumprir ações mas, a partir do autoconhecimento, aprender a validar ‘bom’ versus ‘essencial’.”

O contexto no qual o Essencialismo trabalha é o atual: excesso de informação, opiniões, ofertas, escolhas, caminhos, tarefas. A ideia não é classificar esses pontos como bons ou ruins, mas fazer escolhas baseadas no entendimento de que não é possível fazer tudo, muito menos bem feito. Dessa forma, o Essencialismo visa eliminar não somente atividades mas também angústias.

Leia também: Como planejar o dia para ser mais produtivo

Master coach, especialista em Essencialismo e fundador e diretor do Instituto Aware, João Gabriel Mattos diz que uma das práticas de aplicação do Essencialismo é a elaboração de uma lista de atividades da semana, com três categorias: urgentes, essenciais e resto. “A partir daí fazemos a seguinte reflexão: urgentes são atividades essenciais que não foram executadas em seu devido tempo e agora precisam ser prioritárias. As atividades essenciais são aquelas que contribuem para que eu alcance meu objetivo, o que não posso ficar sem neste período. Resto é aquilo que não se encaixa em nenhuma das duas outras categorias.”

Em uma entrevista em 2015, publicada na página da Endeavor, o criador do método Greg McKeown disse que para chegar ao entendimento do que é essencial é preciso revisar toda a vida, desde o início. “Pensar com uma perspectiva longa, tanto na direção do passado quanto do futuro é o segredo para perceber o que é essencial. Esse distanciamento do olhar é o que está por trás do pensamento do essencialista. Quem não tem essa mentalidade está apenas reagindo ao próximo e-mail que recebe, respondendo à agenda das outras pessoas”, diz.

Quem inventou:

O consultor de negócios e escritor inglês Greg McKeown, no livro Essentialism: The Disciplined Pursuit of Less, também publicado no Brasil como Essencialismo: A Disciplinada Busca por Menos. O livro fez com que o inglês entrasse para a lista de autores mais lidos do New York Times em 2015. Alguns anos antes, McKeown foi eleito um dos Young Global Leaders pelo Fórum Econômico Mundial.

Quando foi inventado:

Em 2014, ano do lançamento do livro em inglês. A lista do NYT é de 2015 e o Fórum Econômico Mundial é de 2012.

Para que serve:

Aumento da produtividade e alívio do estresse em relação ao excesso de tarefas. Segundo Mattos, o essencialista, ou seja, quem aplica o Essencialismo na própria vida, irá ter resultados mais alinhados com seus objetivos, além de sentir que tem controle sobre o que faz. “Isso porque o método potencializa a competência de fazer escolhas”, afirma.

Moreira diz que a aplicação do método gera um novo diálogo interno que tira as pessoas do nível da indecisão de maneira mais consistente: “A consequência é um empoderamento diante de suas escolhas e a possibilidade de viver momentos de ócio sem culpas ou cobranças”.

Quem usa:

O método pode ser utilizado por qualquer pessoa, tanto na vida pessoal como profissional. Moreira diz que o Essencialismo se aplica a pessoas com dificuldades de fazer escolhas, que não sabem dizer “não”, com baixa autonomia, com um nível de autocobrança elevado ou que não tenham clareza sobre seu propósito. “Aplica-se também às organizações que desejam melhorar o engajamento de pessoas”, diz.

Efeitos colaterais:

Não há.

Quem é contra:

Não há.

Para saber mais:

  1. Leia, no site da Endeavor, Essencialismo: Quer ser bem-sucedido? Faça menos!. É uma entrevista feita com Greg McKeown em 2015 por uma jornalista da Exame.
  2. Leia, na ForbesThe Art Of Essentialism. A autora conta que desde que assistiu à palestra de Greg McKeown no SxSW (em 2014) quis escrever um texto sobre seu trabalho. Talvez por isso tenha quatro páginas (cheias de dicas práticas).

 

Este artigo foi originalmente publicado em DRAFT

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