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“No futuro, habilidades básicas valerão mais que ferramentas inovadoras”, diz cientista de dados

O uso de dados como oportunidade de carreira está no centro das discussões de uma série de empresas no Brasil e ao redor do mundo. Dados da Brasscom, por exemplo, mostram que haverá demanda de quase 800 mil profissionais de tecnologias até 2025.

A falta de pessoas capacitadas para atuar no mercado, porém, tem sido um gargalo difícil de enfrentar por parte das organizações.

Atenta a isso, a Fundação Estudar montou um painel no evento Conferência Na Prática para discutir o tema. Nesta segunda-feira, 11, os especialistas Rafael Peixoto, da Dasa, Daniel Baggio, da Omega Energia, e Gabriel Lameirinhas, da Tractian, apontaram os caminhos para jovens que querem atuar com dados e tecnologia.

Ferramentas importam menos que habilidades básicas

O maior consenso entre os painelistas, sem dúvidas, foi a respeito de qual seria a habilidade chave para se trabalhar com dados e tecnologia. 

Para todos eles, a capacidade lógica de ver o mundo permite que os profissionais tenham sucesso em qualquer cenário profissional.

“Se você desenvolve essa habilidade, podem aparecer diversas novas ferramentas e tecnologias e você vai continuar conquistando espaço”, diz Daniel.

Sobre isso, os especialistas disseram que o trabalho com dados tem a ver com a forma que vemos o mundo. Segundo Rafael, por exemplo, o ideal é conseguir compreender que os dados, no fim, estão relacionados com a vida cotidiana.

Ele, que atua na área da saúde, diz que o trabalho com tecnologia de dados ajuda a prevenir doenças e, em muitos casos, a determinar um caminho para criação de políticas públicas.

“Relacionar dados ajuda a prevenir em escala”, diz ele. “Começa-se a ter modelagens sobre doenças e gerar mais saúde. Só é preciso encontrar pessoas capazes de organizar e interpretar os números.”

“O Excel em breve será extinto”

Em outro sentido, Gabriel Lameirinhas apontou que o objetivo de trabalhar com dados nas empresas, com setores inteiros dedicados a isso, é ganhar tempo.

O que todos querem, ele aponta, é se livrar de ferramentas e processos obsoletos. “Na minha visão, o Excel vai morrer, porque novas ferramentas devem surgir”, projeta Gabriel. “Empresas estão buscando pessoas que as tirem do Excel porque elas querem mais agilidade e inteligência.”

Nesse sentido, Rafael conta que o profissional de tecnologia de dados deve se preparar para inventar soluções para problemas reais. “As maiores inovações estão nas coisas simples. Quando partimos de um problema real, que afeta pessoas reais, e obtemos o maior número de dados organizados sobre esse problema, passamos a conseguir inovar.”

Para Daniel, a grande revolução que essa utilização de dados traz é que nós deixamos de tomar decisões com bases empíricas e passamos a olhar com olhar de cientista para os processos.

 

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Por fim, Rafael explica que é determinante que o profissional de dados pense essa função como ferramenta de planejamento. “Dados são infraestrutura”, ele orienta. “Quando você gasta um pouco mais de tempo no começo, avaliando tudo criteriosamente, você ganha tempo no futuro e evita retrabalhos.”

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