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Goldman Sachs: como é a cultura do banco americano

sala de reuniao com pessoas debatendo

Conhecida pela agressividade no estilo de trabalho e pelo grande número de horas trabalhadas, a indústria de mercado financeiro vem repensando suas políticas para atrair e reter os jovens, que buscam cada vez mais equilíbrio entre vida pessoal e profissional.

Algumas empresas, inclusive bancos, estão aos poucos permitindo certa flexibilidade no horário de trabalho em determinadas áreas e até o home office em alguns dias da semana – o que nos Estados Unidos já é bastante comum. Também priorizam a colaboração ao invés de estimular a competição entre a equipe.

Com mais de 30.000 funcionários por todo o mundo, o banco americano Goldman Sachs é uma dessas empresas que tentam fugir dos estereótipos. “Fazemos de tudo para que os estagiários não ultrapassem as 6 horas diárias de trabalho, por exemplo. Muitas vezes são eles que pedem para ficar mais”, diz Maria Cristina Sampaulo, vice-presidente de Gestão de Capital Humano do banco.

Segundo ela, a empresa também aposta na chamada “no star policy”. “Por sermos prestadores de serviços, nosso maior patrimônio são os nossos funcionários. E se todas as pessoas que contratamos são boas, não há motivos para ninguém virar ‘estrela’ aqui dentro. Trabalhamos num ambiente em que todos têm voz ativa e perspectivas diferentes são valorizadas”, diz.

Conheça mais sobre a cultura da empresa:

Meritocracia
Os funcionários têm espaço para expandir seu escopo e assumir novas responsabilidades na empresa. “Quando uma pessoa mostra que está performando além do esperado, todos reconhecem que ela mudou de nível e está pronta para ser promovida”, diz Maria Cristina.

Mobilidade
O Goldman Sachs permite que seus funcionários naveguem pelas diversas áreas do banco, incluindo a possibilidade de mudar de país. “Para incentivar essa mobilidade, a empresa oferece várias oportunidades de networking, para que o próprio interessado trace suas estratégias de transição ou promoção”, afirma Maria Cristina.

Trabalho em equipe
Em um ambiente muito mais colaborativo do que competitivo, a comunicação entre os membros da equipe é muito importante. “É esperado que o funcionário compartilhe suas experiências com os colegas continuamente no decorrer das suas tarefas. Acreditamos que a opinião de outros pode ajudar a aperfeiçoar o projeto no meio do caminho”, diz.

Consenso
Todos têm voz ativa, não importa o cargo que ocupam. Antes de se decidir qualquer coisa, é esperado o consenso. “Se por um lado a tomada de decisão é mais lenta, uma vez que ela é feita todos vestem a camisa e se dirigem ao mesmo objetivo comum. Ao tentar convencer o grupo de que sua ideia é a melhor, você recebe ‘nãos’. É obrigado a olhar para o projeto sob outros pontos de vista e desenvolver melhor a sua defesa até que todos falem ‘sim’”, explica.

Diversidade
Se dentro do Goldman Sachs os produtos oferecidos aos clientes são serviços, o banco precisa sempre de ideias inovadoras. “Em um grupo homogêneo, as ideias geradas costumam ser muito parecidas, por isso acreditamos tanto na diversidade. Um ambiente inclusivo é a melhor maneira da pessoa se sentir a vontade para performar de forma integral e trazer o melhor de si para o trabalho. Para auxiliar no recrutamento e atividades de retenção e desenvolvimento dos grupos em minoria, nós temos as redes de afinidades internas com foco em diferentes temas (como gênero, etnia, LGBT e outros) onde todos os funcionários são convidados a participar por escolha individual, sejam pertencentes aos grupos ou simpatizantes dos temas.”, diz Maria Cristina.

Troca de conhecimentos
A empresa acredita na importância do desenvolvimento dos funcionários e da troca de conhecimentos entre equipes. “O Goldman Sachs promove mais treinamentos do que podemos acompanhar e os escritórios do banco em outros países estão muito próximos de nós, sempre nos dando apoio. Se preciso de alguma informação, tenho acesso a qualquer pessoa da matriz americana que possa me ajudar, independentemente da sua senioridade”, afirma.

Responsabilidade social
O banco tem um programa de voluntariado ofertado para os funcionários, em que permite que eles passem um dia útil fora do escritório, trabalhando junto a uma organização não governamental da cidade em questão, em cima de um tema de interesse comum. “A ideia é garantir espaço e tempo para que possamos voltar nosso trabalho para dar retorno para a comunidade que fazemos parte.”

 

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