J.K. Rowling é a escritora por trás da série de livros Harry Potter, que se tornou também uma franquia de cinema. Ambos os lançamentos extremamente bem-sucedidos, com milhões de leitores e espectadores pelo mundo todo.
Porém, sua trajetória como autora envolveu superar dezenas de rejeições de universidades, editoras, dificuldades financeiras e até a depressão. Mas, aos 32 anos, conseguiu que o primeiro livro da saga, Harry Potter e a Pedra Filosofal, fosse publicado, o que desencadeou uma guinada na sua carreira.
Faz sentido, então, que seus conselhos sejam buscados pelos aspirantes a escritores. Na seção de respostas de seu site, ela compilou algumas dicas, que traduzimos abaixo.
A autora começa explicando que não há receita. “Não tenho dez regras que garantam o sucesso, embora eu jure que as compartilharia se as tivesse.”
“A verdade é que eu encontrei o sucesso tropeçando sozinha em uma direção que a maioria das pessoas pensava ser um beco sem saída, quebrando todos os disparates dos anos 90 sobre os livros infantis no processo.”
“Você não consegue ser um bom escritor sem ser um leitor ávido. Ler é a melhor forma de analisar o que faz um bom livro”, explica a autora. Sua recomendação é prestar atenção ao que funciona nos livros que lê, do que você gosta e do que não gosta (e por que). No início, você provavelmente imitará seus escritores favoritos, mas é uma boa maneira de aprender. Depois de um tempo, você encontrará sua própria voz.”
“Momentos de pura inspiração são gloriosos, mas a maior parte da vida de um escritor é, para adaptar o velho clichê, mais [relacionado] à perspiração do que à inspiração.”
Ainda que o feedback seja imprescindível para crescer – na realidade, em qualquer profissão -, J.K. destaca que a carreira de escritor pode envolver muita rejeição e crítica, principalmente por ser um “trabalho aberto ao público”. Por conta disso, é necessário desenvolver resiliência.
“O crítico mais duro frequentemente está dentro da sua cabeça”, afirma a escritora. “Hoje em dia, geralmente consigo acalmar essa crítica em particular, alimentando-a com um biscoito e dando-lhe uma folga, embora no começo, às vezes eu tivesse que tirar uma semana de folga antes que ela olhasse de forma mais gentil para o trabalho em andamento”. ”
“O medo do fracasso é a razão mais triste da terra para não fazer o que você deveria fazer. Finalmente encontrei a coragem de começar a enviar meu primeiro livro a agentes e editores em um momento em que senti [ser] um fracasso evidente. Só então eu decidi que tentaria uma coisa que sempre suspeitei que poderia fazer e, se não desse certo, bem, eu enfrentei o pior e sobrevivi.”
No fim das contas, provoca ela: você não prefere ser quem terminou o projeto que sempre sonhou em vez de ser quem sempre fala sobre sempre sonhar em tal projeto?
“Tanto na escrita quanto na vida, seu trabalho é fazer o melhor que puder, melhorando suas próprias limitações inerentes sempre que possível, aprendendo o máximo que puder e aceitando que obras de arte perfeitas são ainda um pouco menos raras que seres humanos perfeitos”, brinca J.K. Rowling.
Nesse contexto, ela indica o blog Writer Beware, que alerta sobre golpes e dá dicas para quem quer seguir a carreira.
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