A maior parte das empresas tem uma ou mais áreas de finanças, o que faz com que a oferta de oportunidades nesse setor seja frequente. Além de frequente, as seleções costumam ser concorridas porque candidatos de diversos backgrounds costumam poder participar. Nesse contexto, é arriscado ir sem se preparar.
“É importante ter conhecimento sobre o mercado financeiro e suas possibilidades, para entender onde você se encaixa nesse contexto”, destaca Isis Vendrami Gonçalves Fernandes, analista de Desenvolvimento Humano e Organizacional na multinacional Votorantim.
“Além disso, é fundamental pesquisar sobre a atuação da empresa que você está aplicando, para conseguir trazer as suas experiências e características que mais se enquadram na vaga.”
Demonstrar que tem fit – ou seja, que se adequaria à posição e à empresa – é essencial, já que é um fator bastante valorizados hoje pelos recrutadores da maior parte das organizações.
A Votorantim, por exemplo, é uma delas. Isis conta que a avaliação leva em conta se o profissional se enquadraria ao ambiente, cultura e valores da companhia. “Buscamos pessoas que tenham brilho no olho em frente a novos desafios, sejam proativas, resilientes e que demonstrem ter uma conduta ética em suas ações e decisões.”
Por conta da natureza das áreas de finanças, ter um perfil analítico é necessário. Na prática, isso significa saber analisar dados – inclusive, que não sejam relacionados entre si – e tirar insights de valor para processos e resultados.
Entre as habilidades técnicas requeridas, segundo a analista da Votorantim, estão: inglês e Excel avançados, além de uma boa base em relação à contabilidade, valuation/análise e elaboração de projetos. Conhecimentos que podem ser desenvolvidos em cursos, grupos de estudos e competições.
Em relação às competências comportamentais – as soft skills – impera também muito do que a cultura da companhia pede, e isso costuma ir além do que requer um setor, como as áreas de finanças.
“Estamos passando por um movimento de transformação, então a facilidade para se adaptar a novos contextos e agilidade são traços que valorizamos”, afirma Isis. “Além disso, sempre estamos em busca de talentos que sejam proativos e que chamem para si as responsabilidades, motivando-se com novos desafios.”
Parece um desafio mostrar tudo isso nas fases dos processos seletivos, não? A dica da analista da Votorantim para dar visibilidade às suas características que realmente importam em recrutamentos das áreas de finanças, é focar em atividades extracurriculares.
Tanto o que é descrito no currículo quanto como o candidato relata as experiências, contando quais foram seus desdobramentos e as tornando palpáveis, ilustrando com exemplos, explica Isis. Ambos facilitam que os entrevistadores vejam, no profissional, o que buscam em termos de habilidades (técnicas ou não). “Por isso, é muito importante que o que estiver no currículo da pessoa “, conclui ela. seja verdadeiro
Depois que nós chegamos ao ensino médio, é comum que passemos a questionar qual será…
Quem gosta de tecnologia costuma dar sinais cedo. Deborah Alves, fundadora da Cuidas e ex-aluna…
Você já ouviu a frase: "Quem falha em planejar, planeja falhar"? Essa máxima não poderia…
Business Intelligence (BI) é um conjunto de estratégias, tecnologias e ferramentas que capacitam as organizações…
O trabalho em equipe é uma necessidade que acompanha os profissionais desde a fase inicial…
Você sabia que a técnica pomodoro promete ajudar quem tem dificuldade em terminar as suas…
Deixe um comentário