Mão desenha várias lâmpadas que equivalem a uma grande lâmpada na lousa

Com mais de uma década de experiência como âncora da Bloomberg TV, um canal de negócios, e fundadora da Radiate, uma empresa de comunicação que oferece insights e conversas com altos executivos, Betty Liu aprendeu bastante coisa sobre liderança e empreendedorismo.

Em um texto publicado no LinkedIn, ela extrai alguns dos aprendizados de empreendedores como Kevin Ryan, fundador da Business Insider, e Philip Krim, fundador da Casper, para explicar o que fica no caminho entre grandes ideias e grandes sucessos.

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Leia a tradução do NaPrática.org abaixo:

Por que grandes ideias falham?

Conforme o ano chega ao fim, outra resolução de Ano Novo está no horizonte.

Mas o que aconteceu com a resolução do ano passado? 2017 deveria ter sido o ano que você tirou aquela sua ideia incrível, fantástica, maravilhosa do papel.

Sua mãe adora a ideia. Seus amigos amam a ideia. Vai ser a próxima companhia de um bilhão de dólares.

Aqui está o porquê grandes ideias geralmente não funcionam.

A verdade é que há muitas ideias. Há mais de 300 milhões de pessoas nesse país [EUA], mais de 600 milhões de profissionais pelo mundo e mais de 7 bilhões de pessoas no planeta. As chances de você aparecer com uma ideia singular que vai mudar o mundo são, bem, uma em um bilhão.

A maioria das ideias não falha porque são ideias ruins. Na verdade, muitas empresas bem-sucedidas nasceram de ideias ruins. Kevin Ryan, um empreendedor lendário que criou uma série de empresas de sucesso, incluindo Business Insider, Gilt Groupe e DoubleClick, diz que o Google começou como “uma ideia terrível”.

“Era só uma ferramenta de busca. E já havia sete”, disse ele em um episódio do podcast Radiate. Então como o Google transformou uma “ideia terrível” em uma empresa que hoje vale meio trilhão de dólares?

Com execução.

“As ferramentas de busca da época funcionavam bastante bem, mas a do Google era melhor. Então, com o tempo, você fazia a troca. Ela se tornou muito bem sucedida”, disse Ryan. Dez porcento do tempo, continuou, os resultados da ferramenta eram “fundamentalmente melhores.  Noventa porcento não mudavam, mas 10% sim. E isso bastou.”

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A concorrência existe

Depois da faculdade, Philip Krim se encontrou trabalhando em um coworking e, depois de um tempo, começou a falar sobre ideias com alguns colegas ao seu redor. “Uma das ideias que tínhamos era simplesmente solucionar a compra de um colchão, que era a pior experiência que existia”, disse ele no Radiate.

Phil e seus cofundadores decidiram que poderiam executar melhor esse processo que outras pessoas. Desse aprendizado simples, seu negócio multimilionário, Casper, nasceu.

“Nós achávamos que poderíamos fazer melhor.”

Fundador por quatro vezes, Scott Kurnit concorda com a ênfase na execução de um negócio. O fundador do About.com não se impressiona com rivais de mercado. “Às vezes as coisas já foram feitas, e você complete com três ou quatro ou 10 outras pessoas e só executa muito bem.”

Saber que a execução é muito mais importante que um grande conceito significa que o empreendedor precisa passar muito mais tempo em coisas como construir o time certo. Ter as pessoas certas ao seu redor é crítico para o sucesso de um empresa.

Então lembre-se disso: grandes ideias são apenas 1% do sucesso. Os outros 99% são simplesmente trabalho duro. Leve isso para seu ano novo!

Artigo originalmente publicado no LinkedIn.

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