jovem preocupado com celular na mão e mochila nas costas

Segundo o IBGE (por meio da Pnad – Covid-19), o desemprego está subindo e atualmente atinge cerca de 13,7% da população brasileira. Número assustador que pode impressionar ainda mais quem está se formando e entrando no mercado de trabalho.

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Fundadora de uma empresa de coach de carreira e colunista da Forbes, Caroline Ceniza-Levine dá dicas de busca de emprego para recém-formados que entram em um mercado que desacelera.

“Quer você esteja se formando em um mercado de trabalho ruim ou no melhor mercado dos últimos anos, sempre há contratações acontecendo em algum lugar, e há muito que você pode fazer para se ajudar a ser contratado”, afirma.

Confira suas recomendações em tradução livre do Na Prática.

10 dicas de busca de emprego para recém-formados

#1 Prepare-se mentalmente para procurar vagas

Gastar muito tempo criticando as más notícias do mercado não apenas tira seus olhos de outros dados mais úteis, mas também aumenta o pessimismo. Cada procura de emprego tem momentos de “inatividade” – a inscrição que não recebe resposta, o convite de networking que é recusado, uma entrevista sem retorno.

“Não conheço um único candidato que tenha tido uma procura de emprego perfeitamente positiva”, diz Caroline. “Haverá altos e baixos – pandemia ou não – então esteja preparado para esse desconforto, mas esteja confiante de que você perseverará para ter um resultado benéfico.”

#2 Trate sua procura de emprego como seu primeiro emprego

A segunda dica da colunista é “gaste as 40 horas por semana que você teria de trabalho no escritório para trabalhar em sua busca de emprego”. Seja lendo sobre suas áreas de interesse, pesquisando empresas específicas, candidatando-se a oportunidades, fazendo networking com pessoas, atualizando seu LinkedIn, etc. O ponto é: tem muita coisa para fazer quando está na procura de uma vaga, ocupe seu tempo com elas!

#3 Só tente controlar o que você consegue controlar

Sabendo que haverá altos e baixos, você não consegue garantir um resultado positivo todas as vezes. “Mas pode controlar se você se expõe e se mostra da melhor maneira possível”, destaca ela.

Portanto, em vez de se concentrar em quantas empresas ligaram para você, concentre-se em quantas aplicações enviou. Em vez de se concentrar em quantas pessoas o indicaram, concentre-se no número de pessoas que o contataram. Seus esforços são a métrica que você deve monitorar.”

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#4 Amplie suas opções

Sempre tenha várias jogadas ativas, especialmente em um mercado em baixa, onde você pode não ter certeza de quem está contratando, quantas vagas há e com que frequência são abertas.

“Em um mercado em baixa, o recrutamento pode ser caótico, então você precisa lançar uma rede ampla. Vá atrás de vários setores, várias empresas, até mesmo várias funções. Claro, você pode ter o emprego dos sonhos em uma empresa dos sonhos e deve ir atrás disso. Mas esteja aberto a outras possibilidades também.”

#5 Vá fundo em sua pesquisa

Enquanto você está ampliando suas opções, vá fundo em sua pesquisa para saber o suficiente sobre as empresas e funções para as quais se candidata. “As melhores entrevistas são quando o candidato pode posicionar sua formação em relação ao que a empresa e a vaga exigem. Você precisa de uma pesquisa profunda para adaptar sua atividade de forma eficaz.”

#6 Esteja pronto para responder o óbvio

Por que eu deveria contratar você? O que você quer? Porque quer trabalhar aqui? Perguntas que, até mesmo no início da carreira, figuram nos processos seletivos. “Os empregadores ainda querem saber se você é qualificado, se ficará entusiasmado com o trabalho e se terá entusiasmo por trabalhar com eles, especificamente.”

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#7 Apoie-se na sua rede

Seus colegas de classe, seus professores, as conexões de seus pais – você já tem uma rede significativa, segundo Caroline. “Como um recém-formado, você não tem muito histórico (embora estágios, empregos de meio período e trabalho voluntário façam a diferença). Portanto, você maximize a possibilidade de introduções, referências e recomendações que pode conseguir de pessoas que já conhecem, gostam e confiam em você”, diz a autora. Mas lembre-se de retribuir os favores para manter relacionamentos significativos com sua rede de contatos.

#8 Avalie o seu progresso e mude a rota conforme necessário

“Conforme você avança em sua busca de emprego, seus resultados estão em seus esforços – o número de tentativas de contato com a rede, o número de entrevistas iniciais. No entanto, à medida que sua busca se estende, esses esforços iniciais devem produzir resultados adicionais que demonstrem o progresso – o número de leads que saem do networking, o número de callbacks que vêm das entrevistas iniciais. Em última análise, sua pesquisa deve levar a ofertas de emprego, e se você descobrir que está enviando candidaturas, mas não está sendo chamado, ou conseguindo conversas, você precisa corrigir a rota como for necessário.”

#9 Esteja disposto a refazer e reconsiderar

“Se sua pesquisa travar, você precisa mudar alguma coisa. Se você está recebendo indicações de empregos que não lhe interessam, pode ser necessário ser mais claro sobre o que está procurando. Ou talvez seu LinkedIn ou currículo precise mudar. Se você está conseguindo aquela primeira reunião, mas sem retornos de chamada, precisa aprimorar sua técnica de entrevista. Seu progresso é o feedback do mercado sobre o que está funcionando.” A dica da colunista da Forbes é que, até conseguir uma vaga, é preciso manter a mente aberta sobre o que pode e deve mudar em sua busca.

#10 Comemore cada vitória

Mantenha uma agenda em que documente todo o trabalho que está realizando e todas as ligações e reuniões que agendar. “Seu esforço deve ser celebrado. Pequenas vitórias ao longo do caminho, como aquele convite de networking aceito, também contam. Isso faz parte da medição do progresso, mas também envolve a construção da confiança e a manutenção de uma perspectiva positiva, fatores essenciais na busca por emprego.”

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