hábitos e inteligência emocional

“Aprendemos que os hábitos emocionais podem minar nossas melhores intenções, bem como o que podemos fazer para subjugar nossos impulsos emocionais mais destrutivos ou autodestrutivos”, afirma Daniel Goleman em seu livro Inteligência Emocional. Para o psicólogo, existe, de fato, uma ligação entre hábitos e inteligência emocional. Mas é possível utilizar essa relação para desenvolver as competências de uma pessoa emocionalmente inteligente?

A coach de autoconhecimento dos Seminários Insight, Stèphanie Brasil acredita que sim e explica que os hábitos podem ser relevantes para as competências necessárias para desenvolver a inteligência emocional, mas que ela também apoia o desenvolvimento dos hábitos pessoais. “É uma via de mão dupla, porque a inteligência emocional, de forma prática, é como a razão e a emoção juntas e equilibradas criando sabedoria e nos guiando para lidar com os desafios do dia a dia”, define.

Stèphanie aponta que a relação entre hábitos e inteligência emocional parte da lógica que que você pode desenvolver as competências da inteligência emocional a partir de um plano de ação focado em pontos de melhoria. “Desenvolver um hábito faz parte do processo para aprender qualquer coisa nova. Então, se eu identifico uma questão em que eu posso melhorar, posso criar um hábito para fortalecer essa característica, que pode contribuir para a construção da inteligência emocional“, aponta.

Tendo certo nível de inteligência emocional, essa habilidade torna mais fácil se manter focado na criação de hábitos. “Porque vão ter momentos que você pode falhar e, com isso, se frustrar e duvidar da sua capacidade. Mas se você tiver autoconsciência, uma das habilidades da inteligência emocional, eu consigo utilizar a experiência para aprender e voltar para o hábito. Então, um sempre depende do outro”, garante.

5 dicas para desenvolver hábitos e inteligência emocional

A especialista compartilha dicas para desenvolver os dois de forma complementar.

#1 Não se compare

Stèphanie afirma que é altamente desaconselhável comparar o processo pessoal de alguém com o de outras pessoas. “A única comparação que se pode fazer é como você era ontem, como você é hoje e como você quer ser no futuro. Essa deve ser a sua premissa sobre hábitos e inteligência emocional. Não ajuda você se comparar com outros. Por isso, você precisa desenvolver sua própria rotina e seu próprio plano interno, não fazer o que os demais estão fazendo. Você pode observar os hábitos dos outros como fonte de informação para aprender e trazer isso para sua realidade, porque é isso que vai fazer a diferença”, indica.

#2 Acolha sentimentos e emoções 

Isso significa estar presente e buscar o que essas sensações querem comunicar, segundo a coach. “Porque no momento que você começa a trazer consciência sobre aquilo. E ter consciência pode te mostrar caminhos para seguir, como discernir melhor pelo o que está passando, trazer clareza e, consequentemente, fazer melhores escolhas. E essa é grande proposta do autoconhecimento e pode ser trabalhada com hábitos e inteligência emocional”, opina.

Ela complementa que essa reflexão também colabora para o reconhecimento de gatilhos de pensamento e comportamento que podem ser prejudiciais ou limitantes. “A autorresponsabilidade também ajuda pois se refere a ter mais compromisso consigo mesmo e prestar atenção no seu diálogo interno”, complementa.

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#3 Atue como observador(a) das experiências

É importante observar como são as reações que se imprime diante determinadas situações. “Olhar para como se pensa, como se fala e buscar tirar aprendizados de cada um desses cenários. Há sempre um aprendizado de porque aconteceu daquela forma. Ao mesmo, não precisamos querer entender tudo, apenas buscar encontrar o conhecimento oculto nas nossas vivências”, salienta. A partir da observação, é possível identificar que elementos necessitam sua atenção e, possivelmente, manutenção. “Preciso trabalhar mais a razão? Mais a emoção? É buscar o equilíbrio e determinar hábitos para trabalhar essa inteligência emocional”, aconselha.

#4 Se reconhecer nas qualidades e pontos a melhorar

“Se eu identifico que posso potencializar uma qualidade ou que precisa trabalhar em algum ponto, eu tenho mais clareza do que buscar e procuro meios para trabalhar essas questões, traçando um plano estratégico com metas“, ensina Stèphanie.

#5 Defina metas específicas

A coach adverte que é preciso adotar objetivos possíveis e que estejam alinhados com a capacidade de cada indivíduo. “Eu não posso fazer algo fora da minha realidade porque talvez outra pessoa consiga. Caso contrário, eu vou me frustrar. Precisa ser pelo menos 51% possível. Também é importante definir ações específicas para mensurar como atingir essas metas, porque senão não conseguimos perceber se estamos evoluindo. E mesmo se eu não alcance o que eu propus, eu posso reajustar para chegar aonde quero. Você tem que criar seu próprio método”.

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