Fundação Estudar - Na prática - Desenvolvimento pessoal e profissional de jovens

Ambev na prática: o trabalho da área de Recursos Humanos

pessoas assintindo uma palestra

Daniel Spolaor entrou na AB InBev como trainee em 2008, numa época em que o H2OH! era produto novo na empresa. Passou por diversos departamentos da companhia, inclusive vendas e distribuição, até que ele próprio pediu para migrar para a área de Recursos Humanos. “Achava que fazia sentido para mim, e os meus superiores concordaram. Estava em Jacareí, perto de São José dos Campos, e então me mudei para Fortaleza, para trabalhar como analista de RH da Ambev, tocando o nosso sistema de gestão e de gente lá”, conta.

Hoje, Daniel é responsável pela chamada Universidade Ambev (UA) – que investe na formação dos funcionários por meio de programas de bolsas, cursos técnicos e outras formas de treinamento. “O RH tradicional nunca me atraiu, mas percebi que na Ambev essa área é bem menos processual do que costuma ser em outros lugares e requer muito conhecimento do negócio. Isso é essencial para que a gente possa atrair e reter colaboradores, além de saber gerenciar orçamentos na direção que a empresa está indo”, diz.

Em 2013, a empresa investiu mais de 27 milhões em pessoas: 25 mil funcionários foram treinados em 1008 programas – foram mais de 8.450 mil horas de treinamento –, 6,7 mil receberam promoções verticais, e 11 mil, promoções horizontais.

Trainee Ambev: como se destacar entre mais de 60.000 candidatos?

Um RH nada tradicional

Daniel reconhece que a função mais importante dentro da Ambev não é o RH, mas sim a área de vendas, que é o ‘core business’ da companhia. Mas destaca que seu trabalho é bastante tático e de fato soma para o negócio. “Fazemos muito mais do que o tradicional departamento pessoal, que assina as carteiras dos novos funcionários”, afirma.

Entre suas responsabilidades, está a avaliação de desempenho dos profissionais. Além dos processos tradicionais de avaliação 180 e 360, o RH realiza também outro de calibração de percepção. Em comitê, todos os pares apresentam uma avaliação pessoal dos seus respectivos times para o chefe, e as pessoas são classificadas pelo potencial. “Quem performa bem – ou seja, bate suas metas individuais e tem um impacto na empresa dentro do previsto – está pronto para ser promovido em até dois anos – ou seja, é o grupo que define a promoção.”

E essa promoção não quer dizer somente subir em uma mesma área da empresa. Muitas vezes, o profissional é convidado a assumir uma função completamente diferente. “A empresa desafia os funcionários dentro do que eles desejam fazer, mas sempre levando em conta em que a pessoa é boa e no que ela precisa desenvolver”, diz Daniel.

 

Busca cursos gratuitos de aperfeiçoamento profissional?

Então se liga nessa curadoria que a Fundação Estudar fez para você! Com aulas 100% online
e a participação de grandes nomes do mercado de trabalho, esses materiais vão te ajudar
desde a entrevista até os desafios que aparecerão na sua carreira!

Clique para garantir seu acesso gratuito!

 

Esta reportagem faz parte da seção Explore, que reúne uma série de conteúdos exclusivos sobre carreira em negócios. Nela, explicamos como funciona, como é na prática e como entrar em diversas indústrias e funções. Nosso objetivo é te dar algumas coordenadas para você ter uma ideia mais real do que vai encontrar no dia a dia de trabalho em diferentes setores e áreas de atuação.

Os melhores conteúdos para impulsionar seu desenvolvimento pessoal e na carreira.

Junte-se a mais de 1 milhão de jovens!

O que você achou desse post? Deixe um comentário ou marque seu amigo:

MAIS DO AUTOR

EM DESTAQUE

Os melhores conteúdos para impulsionar seu desenvolvimento pessoal e na carreira.

Junte-se a mais de 1 milhão de jovens!