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Os 7 hábitos das pessoas altamente eficazes, de acordo com o famoso livro homônimo

Os 7 hábitos das pessoas altamente eficazes

Um dos grandes clássicos sobre desenvolvimento pessoal e negócios, o livro “Os 7 hábitos das pessoas altamente eficazes” de Stephen Covey é uma leitura quase obrigatória para profissionais que queiram ser produtivos e gerar bons resultados. Não à toa, a publicação resume mais de duzentos anos de materiais publicados sobre sucesso profissional e tenta extrair os grandes segredos por trás das conquistas de pessoas renomadas.

Um estudo feito pela Universidade de Duke, mostrou que os hábitos são responsáveis por aproximadamente 40% das nossas atitudes diárias. Então, sem bons hábitos, os profissionais podem acabar perdendo tempo para a improdutividade ou deixando de lado aquilo que é realmente importante. Por isso, o Na Prática apresenta quais os principais hábitos para ser uma pessoa eficaz, de acordo com o professor de liderança e autor do livro.

Os 7 hábitos das pessoas altamente eficazes

Inicialmente, Covey define um hábito como a interlocução entre conhecimento, habilidade e desejo. Ou seja, os três elementos envolvem o que fazer e porquê (conhecimento), como fazer (habilidade) e o querer fazer (desejo). O autor também aponta que os hábitos que apresenta não são fórmulas mágicas desconexas, mas fazem parte de um processo de desenvolvimento pessoal e interpessoal.

Ele ainda explica que os hábitos geram pessoas altamente eficazes porque conduzem esses indivíduos ao maior número possível de resultados positivos no longo prazo, mas para isso é preciso estar aberto à fazer mudanças e desconstruir velhos padrões. Confira agora quais são os sete hábitos das pessoas altamente eficazes!

#1 Ser proativo(a)

Covey explica a proatividade como tomar responsabilidade pela própria vida, compreendendo que o comportamento de cada pessoa depende das decisões que ele ou ela toma. Nesse sentido, ele afirma que cada um deve ter iniciativa e responsabilidade o bastante para conseguir fazer coisas acontecerem. Fatores externos possuem influência nos proativos, mas a resposta deles se baseia em seus valores, não unicamente em uma reação à uma circunstância apresentada. Para fazer parte do grupo das pessoas altamente eficazes, o especialista recomenda tomar a iniciativa e ser um resolvedor de problemas, o que só é possível por meio do desenvolvimento da autoconsciência.

#2 Ter o objetivo em mente

Começar o dia com a imagem mental de como você quer que sua vida seja, já projetando o ponto de chegada, é o segundo hábito recomendado por Covey. Para o autor, quando alguém mantêm esse objetivo claro em mente, fica mais fácil alinhar comportamentos e ações de forma a não violarem critérios estabelecidos para chegar lá e também aproximar o indivíduo da meta de vida desejada. Tudo isso significa que cada um precisa ter uma compreensão clara do destino que deseja. Saber onde se quer chegar ajuda cada um a avaliar os passos necessários para alcançar o objetivo e evita desvios no caminho. Para isso, é preciso focar na liderança pessoal.

#3 Começar com o mais importante

Covey garante que um gerenciamento eficaz se baseia em fazer o que for mais relevante primeiro, a cada dia e a cada momento. Para isso, é preciso disciplina e vontade de fazer bem. O autor ainda cita o ensaio O denominador comum do sucesso que defende que mais que trabalho duro e networking, saber priorizar as tarefas é o que garante uma vantagem competitiva sobre os demais. Essa priorização evita que tarefas menos agradáveis fiquem sem ser realizadas, o que acaba sendo um diferencial em relação a quem as protelam. Portanto, saber gerenciar bem o tempo e priorizar são atividades que andam lado a lado com esse hábito.

#4 Pensar com a lógica ganha-ganha

Para o autor, o ganha-ganha é uma filosofia de interação humana que busca continuamente o benefício mútuo em todas as situações. Isso significa que todos devem conseguir resultados satisfatórios em qualquer contato e relação. Ainda que o mercado corporativo seja bastante competitivo, essa abordagem prevê que existem recursos suficientes para todos e que o sucesso de um não precisa significar o fracasso do outro. Por isso, as pessoas altamente eficazes sempre buscam um terreno comum com o interlocutor e usam os princípios pessoais como bússola. Covey opina que, no longo prazo, todos perdem se um não ganha.

#5 Buscar entender, antes de ser entendido

A comunicação é a habilidade mais importante na vida, segundo Covey, mas muitas vezes as pessoas falham quando o assunto é escutar. Os indivíduos são condicionados a ouvir para responder, não para gerar um entendimento melhor do outro. Para interagir de forma eficaz com outras pessoas, primeiro é preciso compreendê-las, o que envolve ouvir com empatia e criar uma conexão baseada na verdade e na presença. Essa é uma prática difícil, que envolve se deixar ser vulnerável, mas essencial para gerar confiança e consideração. Só depois de compreender, é possível ser compreendido, parte igualmente importante do processo de comunicação.

#6 Criar sinergia

Covey define sinergia como a percepção de que o todo é maior do que a soma das partes, exaltando o poder das relações interpessoais e da cooperação. A sinergia valoriza as diferenças e gera interações mais confiáveis e amorosas, a partir da união de forças. A prática também está interligada com a abordagem ganha-ganha e a escuta empática dos hábitos anteriores. Pessoas altamente eficazes percebem que esforços conjuntos podem gerar resultados maiores e melhores do que iniciativas individuais, mas isso depende do alinhamento da sinergia.

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#7 Recalibrar quando preciso

O autor indica que esse é o hábito que torna todos os outros possíveis. Ele envolve exercer as dimensões física, mental, social/emocional e espiritual de forma constante, regular, equilibrada e sensata. Para ser uma pessoa altamente eficaz, é preciso cuidar do próprio corpo (com boa alimentação e descanso apropriado, por exemplo), praticar a espiritualidade (de acordo com crenças pessoais, que não necessariamente são religiosas), exercitar a mente (consumindo bons conteúdos e explorando novos conhecimentos) e se dedicar às relações interpessoais (exercitando as boas convivências cotidianas). Esse processo envolve a renovação das quatro vertentes de forma inter relacional e equilibrada.

 

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No posfácio, Covey garante que ser altamente eficaz já não é mais opcional e sim um dos pré-requisitos para sobreviver e prosperar no mercado atual. Ele também aponta que é possível resumir os sete hábitos em duas frases: “faça e mantenha uma promessa” e “envolva os outros no problema e encontrem juntos a solução”. Por fim, o autor garante que viver os sete hábitos é uma luta constante para todos e que é normal escorregar em um ponto ou outro porque, ainda que seja fáceis de aprender, esses hábitos são difíceis de serem praticados sistematicamente.

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