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Só há um jeito bom de responder a pergunta sobre os seus pontos fracos

Entrevista de emprego entre mulheres

Em uma entrevista de emprego tradicional, há um conjunto clássico de perguntas, como “onde você se vê em cinco anos?” ou “qual foi sua maior conquista?”. Entre elas está uma das questões que mais causam ansiedade nos candidatos: qual é sua maior fraqueza?

Para não ser pego de surpresa e ter que pensar na hora em uma resposta. Quem tem processos seletivos pela frente ou entrevistas marcadas faz bem em tomar algum tempo para refletir sobre essa questão e planejar exatamente como respondê-la.

 

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Para a provocadora pergunta sobre fraqueza, uma recrutadora do Facebook, Ambra Benjamin, recentemente ofereceu uma boa resposta na rede social Quora. Afinal, é momento de se gabar um pouco, dizendo que sua maior fraqueza é o perfeccionismo ou assumir responsabilidades demais, ou entregar uma falha séria?

Segundo Benjamin, vangloriar-se é a pior linha a se seguir. Além de serem muito batidas, respostas desse tipo são inúteis em uma entrevista de emprego, porque não dizem nada ao entrevistador sobre quem o candidato de fato é.

Quando o recrutador faz essa pergunta, ele quer saber como você se enxerga e o quanto você está consciente de suas habilidades – e não necessariamente qual é, de fato, o seu ponto fraco. “O entrevistador está fazendo essa pergunta para colher sinais valiosos sobre sua percepção de si mesmo. Estar consciente de suas lacunas é importante.”

Caso você seja de fato perfeccionista demais – algo que pode ser uma fraqueza real –, Benjamin aconselha que você pule para seu segundo maior ponto fraco, seja ele qual for. Dessa forma, você evita sair com uma imagem pedante e de pouco autoconhecimento.

A ideia principal é mostrar para o recrutador que você tem consciência dos seus pontos fracos e está trabalhando para melhorá-los. Assim, antes da entrevista, dedique tempo a esta reflexão: crie uma lista de áreas em que você pode melhorar e pense no que pode falar sobre alguma delas. Na entrevista, mostre ao recrutador que você dedicou tempo a esta reflexão.

 

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Se for difícil pensar em fraquezas suas, isso se torna ainda mais urgente. “Se você não consegue pensar em algumas lacunas, o que está fazendo para se aprimorar?”, indagou Benjamin. Afinal de contas, para podermos traçar boas estratégias de desenvolvimento e melhorarmos nossas competências profissionais, o primeiro passo é saber bem quais são esses pontos fracos que precisamos aprimorar.

Por fim, não tenha medo de admiti-los. “Todo mundo tem falhas. Seja um pouco vulnerável. Ninguém está pedindo que você admita que não consegue entregar projetos na data certa – isso pode lhe custar o emprego. Mas entender suas fortalezas e fraquezas mostra que você é consciente, que está se desenvolvendo”, continuou.

“E francamente, eu ficaria bastante desconfiada em relação a qualquer empregador que não me oferecesse um emprego porque fui honesta ao compartilhar uma fraqueza minha. Não tenho certeza de que realmente gostaria desse trabalho”, concluiu.

Para aumentar suas chances, portanto, é bom praticar o autoconhecimento. E como a prática de identificação de pontos fortes, fracos e cegos pode parecer um pouco abstrata a princípio, já dedicamos uma matéria ao assunto, que você pode ler aqui.


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