Estudantes brasileiros das renomadas universidades de Stanford e UC Berkeley estão liderando uma iniciativa inovadora denominada “Brazil at Silicon Valley”com o objetivo de impulsionar a competitividade do Brasil por meio da tecnologia e inovação.
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A proposta visa criar uma ponte entre o Brasil e o Vale do Silício, epicentro mundial da inovação e do empreendedorismo.
Hoje, a iniciativa se concentra em três eixos principais:
ecossistemas de inovação
indústrias em transformação
impacto social.
Os organizadores propõem discutir, entre os dias 7 e 9 de Abril de 2024, no Google Event Center em Sunnyvale, Califórnia, estratégias para gerar um impacto substancial na competitividade do Brasil e fomentar uma mentalidade empreendedora que impulsione o desenvolvimento tecnológico no país.
Estudantes interessados em participar deste evento exclusivo têm até o dia 28 de Janeiro para realizar suas inscrições. A seleção será feita entre um público cuidadosamente escolhido, proporcionando uma oportunidade única de imersão no ambiente vibrante do Vale do Silício.
A Fundação Estudar, em parceria com a organização da Brazil at Silicon Valley, está conduzindo o processo de inscrição.
Dúvidas sobre a conferência podem ser encaminhadas para [email protected], enquanto questões relacionadas à inscrição devem ser direcionadas para [email protected].
Essa iniciativa destaca o compromisso dos estudantes brasileiros em contribuir para o avanço tecnológico e a inovação no Brasil, conectando-se a um dos ecossistemas mais dinâmicos do mundo. A expectativa é que essa ponte entre o Brasil e o Vale do Silício resulte em benefícios significativos para o cenário empreendedor nacional.
Férias são um momento ideal para relaxar, recarregar as energias e, muitas vezes, buscar inspiração. Para isso, nada melhor do que aproveitar esse período para assistir a filmes que não apenas entretêm, mas também motivam e estimulam o crescimento e desenvolvimento das pessoas.
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Pensando nisso, o Na Prática traz hoje uma lista com 5 filmes inspiracionais que podem fazer exatamente isso. Confira:
1. À Procura da Felicidade (2006)
Este filme, estrelado por Will Smith, é baseado na história real de Chris Gardner. Ele retrata a luta de um homem contra todas as adversidades para alcançar o sucesso profissional e proporcionar uma vida melhor para seu filho. “À Procura da Felicidade” é uma poderosa narrativa que destaca a importância da resiliência, da determinação e da perseverança diante dos desafios.
Onde assistir: Netflix, Prime Video, HBO Max e Paramount
2. O Jogo da Imitação (2014)
Este filme, estrelado por Benedict Cumberbatch, conta a história de Alan Turing, um matemático genial que desempenhou um papel crucial na quebra do código Enigma durante a Segunda Guerra Mundial. “O Jogo da Imitação” destaca a importância da inovação, do trabalho em equipe e da coragem para enfrentar desafios aparentemente impossíveis.
Onde assistir: Netflix, HBO Max e Prime Video
3. O Homem Que Mudou o Jogo (2011)
Baseado em fatos reais, este filme apresenta a trajetória de Billy Beane, interpretado por Brad Pitt, um gerente de time de beisebol que revoluciona a forma como o esporte é abordado através da análise estatística. “O Homem Que Mudou o Jogo” destaca a importância da inovação, da tomada de decisões informadas e da capacidade de desafiar o status quo.
Onde assistir: Netflix e Prime Video
4. Joy: O Nome do Sucesso (2015)
Jennifer Lawrence estrela este filme inspirador baseado na história real de Joy Mangano, uma inventora e empreendedora de sucesso. O filme destaca a jornada de Joy para superar obstáculos e transformar suas ideias criativas em um império de negócios. “Joy: O Nome do Sucesso” é uma ode à persistência, à criatividade e ao empreendedorismo.
Onde assistir: Star Plus
5. À Espera de um Milagre (1999)
Embora seja mais conhecido por sua natureza emocional e espiritual, este filme baseado em um romance de Stephen King também oferece lições poderosas sobre redenção e liderança. “À Espera de um Milagre” destaca a importância da empatia, do perdão e da influência positiva que podemos ter na vida das pessoas ao nosso redor.
Onde assistir: Prime Video e Apple TV
6. A Rede Social (2010)
Dirigido por David Fincher, este filme narra a ascensão meteórica do Facebook e a tumultuada trajetória de seu fundador, Mark Zuckerberg. Interpretado por Jesse Eisenberg, o filme “A Rede Social” destaca a importância da inovação, da visão empreendedora e das relações interpessoais nos negócios digitais. Uma história fascinante que nos faz refletir sobre o poder das ideias e como a determinação pode transformar sonhos em realidade.
Onde assistir: Netflix, HBO Max e Prime Video
7. Na Natureza Selvagem (2007)
Baseado no livro de Jon Krakauer, este filme dirigido por Sean Penn conta a história real de Christopher McCandless, um jovem que abandona sua vida convencional para viver na natureza selvagem do Alasca. “Na Natureza Selvagem” inspira a reflexão sobre a busca de significado na vida e a importância de seguir paixões pessoais. Uma obra que nos lembra da necessidade de autenticidade e coragem ao perseguir nossos próprios caminhos na carreira e na vida.
Onde assistir: Prime Video e Apple TV
Estes filmes não apenas proporcionam entretenimento de qualidade, mas também oferecem valiosas lições que podem ser aplicadas em sua carreira. Então, nas suas férias, reserve um tempo para se inspirar e refletir sobre o potencial ilimitado que você possui para alcançar o sucesso profissional.
O nome Roda da Vida pode até soar exótico, mas o propósito é dos mais práticos possíveis. Muito utilizada em sessões de coaching, ela surge no papel como um círculo separado em partes e ajuda a criar um panorama pessoal e holístico de dado momento da sua vida.
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Com ela em mãos, é possível analisar problemas, elencar prioridades e traçar planos futuros para atingir melhor equilíbrio. “É uma ferramenta simples, mas que pode oferecer insights profundos”, diz Stephanie Crispino, coach profissional. “Antes de mais nada, ela pergunta: como eu estou
O que é e como surgiu a Roda da Vida?
O instrumento foi criado nos anos 1960 pelo americano Paul J. Meyer. De origem humilde, ele cresceu durante a Grande Depressão e foi paraquedista na Segunda Guerra Mundial. Posteriormente, aos 27 anos, tornou-se milionário comandando duas seguradoras.
Sua combinação de motivação e persistência chamava a atenção, e Meyer viu ali outra oportunidade de negócios. Tornou-se um dos mais famosos palestrantes motivacionais do mundo e vendeu bilhões de dólares em livros e áudios. Ainda na ativa, ele aposta na motivação como primeiro passo do desenvolvimento de potencial.
“Não importa quem você é ou qual é sua idade: se quiser conquistar sucesso permanente e sustentável, sua motivação precisa vir de dentro”, conta em uma de suas primeiras gravações, Personal Motivation. “Deve ser pessoal, ter raízes profundas e fazer parte de seus pensamentos mais íntimos.”
Como utilizar a Roda da Vida?
A Roda da Vida tem fácil execução e demanda apenas três passos. Confira a seguir quais são eles e como colocá-los na prática.
1º passo: categorias
Desenhe um círculo separado em seis ou oito categorias importantes na sua vida. Família, Carreira, Finanças, Saúde, Espiritualidade, Educação, Amigos, Cultura e Amor são alguns exemplos de composição, mas a abordagem é maleável e permite a troca de acordo com o que cada indivíduo quer analisar.
Quando tiver categorizado sua ferramenta, marque uma escala de zero (no centro) a dez (na borda).
Para facilitar seu uso, o Na Prática criou um template de Roda da Vida, pronto para preencher, que você pode baixar gratuitamente aqui
2º passo: pontuação
Com o círculo devidamente segmentado e identificado em mãos, pense em quanta atenção tem dado a cada fatia e faça um “x” na altura do número correspondente – mantenha-se proporcional ao zero no centro e dez na borda circular, para facilitar a visualização. Assim, cada categoria ganha uma nota indicando o quanto tem sido prioritária no seu dia a dia.
Na categoria “Lazer”, por exemplo, pense: O tempo que você gasta com hobbies e atividades que te dão prazer e te relaxam é suficiente? Você aproveita momentos de lazer com qualidade?
Já na categoria “Trabalho e Carreira”, avalie se o que você faz te traz satisfação, se é o que você gostaria de estar fazendo, se você gosta do seu ambiente de trabalho e sente que está se desenvolvendo.
Então, ao terminar de pontuar cada uma, ligue os pontos. O desenho final obtido é um panorama holístico do momento que você está vivendo.
3º passo: reflexão
Depois do desenho pronto, o objetivo passa a ser refletir sobre ele e traçar um plano de ações para conquistar um equilíbrio mais satisfatório no futuro. Em primeiro lugar, questione se o resultado te deixa feliz ou se gostaria que fosse diferente.
Se for o caso, faça outras marcas que correspondam ao seu equilíbrio ideal, avaliando com o mesmo sistema de notas as áreas que quer tornar prioritárias e fazendo um segundo círculo. A diferença entre os dois quadros – presente e desejo – é a necessidade de trabalho a ser feito.
É aí que começa o brainstorming de autoconhecimento: Quais pedaços têm as maiores notas? As mais baixas? Quais são áreas prioritárias nesse momento? Quais se afetam e de que maneira?
A partir daí, é possível rever prioridades, criar projetos nas diferentes áreas e traçar planos de ação realizáveis e com metas. O resultado pode ser surpreendente.
Conselhos para quem está pensando em fazer…
Para extrair o melhor da ferramenta, evite a superficialidade. “A Roda da Vida permite que você se conscientize sobre as coisas, então aprofunde-se”, aconselha Stephanie.
Além disso, colocá-la numa gaveta também não é boa ideia: ao reavaliar sua Roda da Vida periodicamente, você se mantém atento ao próprio progresso. Ter um par também pode ajudar na manutenção das metas criadas, já que um amigo pode agir como um coach informal e não deixar você esquecer do que precisa ser feito.
Qual seu é o seu plano de carreira? Conseguir aquele emprego desejado, ser promovido, se tornar um líder… Todos esses são objetivos que exigem preparo para serem alcançados. O investimento vale a pena. Quando você organiza seus objetivos, consegue visualizá-los com mais clareza e se sente mais motivado e comprometido para atingi-los.
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De maneira geral, o plano de carreira também ajuda a definir de forma realista onde você quer estar profissionalmente em alguns anos e possibilita que você analise se as suas ações presentes se conectam com seu objetivo futuro.
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O que é Ikigai?
O que significa ter uma vida (iki) em harmonia com seus desejos e expectativas (kai)? Um caminho é a mandala ikigai, uma ferramenta de autoconhecimento que aborda diversas áreas e intersecções da vida pessoal e profissional.
A ferramenta, que é utilizada no curso de Autoconhecimento da Escola de Liderança, envolve um processo reflexivo sobre si próprio. Aliás, ela é bastante simples de implementar e pode garantir insumos valiosos em qualquer fase da carreira.
A mandala é composta por quatro círculos que se sobrepõem:
O que amo fazer
O que posso fazer bem
O que posso ser pago para fazer
O que o mundo precisa
Ao centro, onde há a intersecção principal, está o próprio ikigai. O objetivo da mandala, assim, é permitir uma melhor visão entre a correlação entre estes aspectos. Além disso, outra finalidade dessa ferramenta é humanizar àquilo que fazemos.
Possibilitando, aliás, o entendimento de que as pessoas não são definidas por seus trabalhos e nem como uma obrigação social. Com uma mandala ikigai em mãos, fica mais fácil refletir sobre como alinhar suas aspirações pessoais e profissionais, seus valores e oportunidades de trabalho.
Não é algo trivial: quando o trabalho é motivado por um propósito pessoal e há alinhamento entre seus valores individuais e os valores de uma organização, você fica mais satisfeito e produtivo – o que beneficia todo mundo.
No vídeo abaixo, Michelle Fidelholc, especialista da Fundação Estudar, explica como funciona sua própria mandala ikigai:
Embora inicialmente possa assustar, o preenchimento da mandala ikigai é bastante simples. O recomendado, aliás, é fazê-lo manualmente em uma folha de papel. Já que, assim, é possível ter uma melhor visão das seções.
A seguir, explicamos como fazer o preenchimento de cada etapa.
1. O que amo fazer
Na primeira seção, está a motivação mais profunda do indivíduo. Questione-se: qual é sua paixão? O que ama? Em outras palavras, pense no conselho de Warren Buffet: o que você faria se não precisasse de dinheiro?
2. O que posso fazer bem
Já na segunda seção, a proposta é aproximar-se de sua vocação de maneira mais prática. Questione-se: no que você é bom? Quais são seus pontos fortes? O que sabe que pode fazer bem? O que outros valorizam em você? Pergunte também para amigos, colegas e familiares.
3. O que posso ser pago para fazer
Enquanto isso, a terceira seção da mandala ikigai, a visão é mais realista: onde você poderia trabalhar? Que profissão poderia exercer que esteja alinhada com suas reflexões anteriores? O que você faz e que outros estão dispostos a pagar? Pense no maior número de trilhas possível.
4. O que o mundo precisa
Por fim, a quarta seção é um tanto mais abstrata, mas nem por isso menos importante: qual é sua missão na Terra? O que você pode conquistar que ajudará outros, por exemplo, a tornar o mundo melhor ou agregar valor social? Acredite: todo mundo guarda isso dentro de si.
Aqui, você pode resgatar as possíveis trilhas que descobriu na seção anterior para validá-las e torná-las possibilidades reais.
Dica: não se pressione!
Conquanto, saiba que algumas das respostas também podem se sobrepor na mandala ikigai, o que não é um problema. O importante, assim, é ser honesto consigo mesmo: não há respostas certas ou erradas.
“Tente encontrar o que está no centro disso tudo. É seu ikigai, sua razão de ser”, fala Michelle.
Ela ainda dá um último conselho: mantenha-se tranquilo durante a busca. “Não tenha a pressão de ter a resposta perfeita agora”, finaliza.
André Penha é um dos fundadores da QuintoAndar, empresa que revoluciona o mercado imobiliário desde a sua criação, em 2012.
Segundo o empresário, o produto da QuintoAndar, que simplifica aluguel e compra de imóveis, foi pensado desde sua concepção como recurso para gerar valor para os usuários. “A gente tem que deixar o nosso mundo melhor do que a gente recebeu. E se der para fazer algo para que ele fique melhor ainda, a gente tenta”, conta sobre sua motivação.
Em sua trajetória, o Líder Estudar teve e tem grande influência das histórias de Bill Gates, fundador da Microsoft, e Amyr Klink, navegador e escritor brasileiro que foi a primeira pessoa a fazer a travessia do Atlântico Sul a remo. “São muito diferentes um do outro, mas têm algo em comum, que é o gosto pelo desafio”, explica.
“Existem coisas que são difíceis mesmo, que outras pessoas vão dizer que é impossível, mas se você tiver um bom plano, muita vontade e, principalmente, se preparar adequadamente, dá para enfrentar as dificuldades ao longo do caminho.”
A juventude como um entusiasta da tecnologia
Nascido em Uberlândia, em Minas Gerais, André se mudou para a cidade Divinópolis, cidade natal de sua família, com sete anos. Seu pai era engenheiro eletricista e trabalhava na Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) e sua mãe, como professora da rede estadual de ensino. “Lá em casa nunca faltou nada, mas também nunca sobrou. Crescemos bem como uma família de classe média e sempre tive muito apoio para estudar.”
Seu primeiro contato com a computação aconteceu aos seis anos de idade, quando se apaixonou por um computador MSX (série de microcomputadores pessoais desenvolvidos pela Microsoft e ASCII Corporation nos anos 80). “Não existia internet, e a máquina não tinha interface gráfica, então o jeito de usar o computador era aprender uma dúzia de comandos em Basic.”
Aos 11, ganhou de seu pai um PC-XT, computador pessoal da IBM, de 16 bits, e dali em diante começou a estudar mais sobre o assunto.
Além da computação, André também se interessava por eletrônica e na adolescência chegou a fazer transmissores de rádio FM para tocar músicas de rock. “Não chegavam tão longe como estações de rádio oficiais, mas era uma diversão”, lembra. “Meus amigos na época eram o grupo de pessoas na cidade que ‘gostavam de computador e eletrônica’. Ter um computador em casa, naquele tempo, era um hobby.”
Primeiros passos profissionais no mundo dos videogames
O entusiasmo da juventude se transformou em uma escolha de vida quando o mineiro decidiu cursar Engenharia de Computação na Unicamp, em Campinas, São Paulo – a mais de 500 km de distância de Divinópolis.
Aos 18 anos, se viu em uma situação desafiadora: aprender temas novos e mais difíceis, estudar longe de casa, ter professores exigentes e bons (outros, não tão bons assim). Na época, o jovem dava aulas de inglês para se manter financeiramente.
Morar longe e aprender a se virar sozinho foram os principais degraus do início de sua vida profissional, segundo ele. “Isso me deu um senso de responsabilidade importante.”
Formado, André buscava uma oportunidade em games, um mercado bem menor e bem diferente à época. Por isso, decidiu fundar sua própria empresa do segmento, Overplay, que foi vendida para a TecToy em 2006.
“Passar pela indústria de videogame e gerenciar uma empresa que tinha que pagar as contas e dar conta da folha de pagamento foi – para alguém sem formação em administração de empresas até então – uma aula intensa”, conta.
Ainda no ramo dos games, André atuou também na Abragames, Associação Brasileira das Empresas Desenvolvedoras de Jogos Digitais. Foi vice-presidente de Marketing e Comunicação (2005-2006), presidente (2007-2008) e vice-presidente de relações públicas (2009-2010).
De Stanford ao negócio do QuintoAndar
Tendo sido aceito para o MBA na Universidade Stanford, nos Estados Unidos, uma das instituições referência mundial, ele conheceu a Fundação Estudar e se candidatou para o Programa Líderes Estudar, rede da qual hoje faz parte. O ano era 2010.
“Eu vi que ali tinha um grupo de pessoas ‘fazedoras’, gente que trabalhava para criar ou modificar mercados, instituições, e para mudar o Brasil. Aquilo me chamou a atenção – será que se eu me aproximasse dessas pessoas, eu conseguiria aprender a fazer algo importante na minha carreira também?”
O convívio com pessoas de diferentes lugares do mundo, com opiniões e backgrounds muito diversos foi um dos principais marcos da carreira do empreendedor.
“Passar dois anos no Vale do Silício mudou minha cabeça sobre como criar e desenvolver tecnologia”, destaca. Em Stanford, ele também conheceu Gabriel Braga, com quem fundou em 2012 o QuintoAndar – empresa da qual é CTO até hoje.
A plataforma funciona para proprietários e inquilinos, vendedores e compradores de imóveis. Inicialmente com foco em aluguéis, a solução atualmente abarca também compra e venda.
Seu objetivo é simplificar os processos. Na modalidade aluguel, por exemplo, o QuintoAndar administra o pagamento e faz a mediação entre inquilino e proprietário.
O foco no problema é uma característica do empreendedor. Entre os conselhos que ele daria aos mais jovens, está a opinião de que resolver os problemas é mais importante e mais urgente do que entender de quem é a culpa em qualquer situação.
Outros princípios guiam sua atuação como empreendedor e líder. Entre eles:
Fazer a coisa certa. “Sem rolo, sem corrupção.”
Não se apoiar em consensos para inovar. “O consenso é quase sempre conservador.”
Responsabilização sobre falhas. “Se errou, admita o erro e peça desculpas. Entenda como não errar da próxima vez.”
Hoje, o principal desafio profissional do empreendedor é a internacionalização do QuintoAndar, que começa pela expansão para o México, a qual vem comandando. “Vou enfrentá-lo como sei fazer: indo lá e resolvendo.”
Na vida pessoal, o desejo atual é ainda mais aventureiro: “quero dar a volta ao mundo de monomotor e demorar meses fazendo isso”, brinca.
Participe do processo seletivo do Programa Líderes Estudar
Conecte-se com uma rede de impacto, da qual André Penha faz parte, e tenha acesso à apoio financeiro para estudos, entre vários outros benefícios exclusivos, no Programa Líderes Estudar.
As inscrições para o processo seletivo estão abertas, não deixe de participar!
Trabalhando com inteligência artificial na Apple, Gabriel Bayomi trocou a engenharia pela computação para desenvolver tecnologia que ajudasse a criar produtos que impactem a sociedade por meio de dados. Ele é membro dos Líderes Estudar, rede de alto impacto da Fundação Estudar, que está com pré-inscrições abertas para sua turma de 2024.
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Em entrevista ao Na Prática, o jovem falou sobre seu desenvolvimento como um profissional de tecnologia, suas conquistas e sobre como ele imagina que a tecnologia pode transformar a sociedade.
Desenvolvendo-se como talento de tecnologia
O interesse de Gabriel por tecnologia começou com sua afinidade com matérias como matemática e física no ensino médio. “Mas eu também gostava de humanas, participava de simulações da Organização das Nações Unidas (ONU), de trabalhos de discussão e debate. Tudo isso me deixou em dúvida entre direito e engenharia”, aponta. A decisão veio quando ele participou de um projeto, no qual precisava criar uma empresa e administrá-la por seis meses.
“Tinha que criar um produto, vender, ter lucro e retornar esse dinheiro para quem investiu em você. Foi muito legal, mas o melhor foi ver os estudantes usando o nosso produto. Pensei que dentro da engenharia eu poderia fazer coisas para tornar a vida das pessoas melhores, criar produtos úteis à sociedade”, relembra. Então, ele começou a cursar engenharia elétrica na Universidade de Brasília (UnB).
“Eu achei que era uma opção mais abrangente, mas me decepcionei um pouco. Não sentia aquela ligação com criar coisas. Não sei se foi pelo sistema universitário ou por falta de fit com o curso. Mas comecei a fazer uma pesquisa sobre rede de computadores com um professor de ciência da computação e o nosso projeto foi convidado para participar de uma competição na Alemanha. Estávamos muito animados e éramos os mais novos na competição, mas ganhamos”, celebra.
Gabriel afirma que a experiência mudou a visão dele sobre a criação de produtos para a sociedade. “Chegamos lá sem testar o produto porque no Brasil não tínhamos dinheiro para comprar tablets para fazer o teste. Tivemos que fazer tudo lá. Deu errado, mas conseguimos arrumar em um dia. No fim, nosso produto tinha a maior performance. Percebi que se a gente tentar, mesmo com as dificuldades, tem como criar produtos úteis e no mesmo nível de qualquer lugar, e isso me impulsionou”, divide.
De Brasília para os Estados Unidos
Depois da competição, Gabriel Bayomi participou de vários outros projetos como empresa júnior e voluntariados. Mas foi o programa de intercâmbio Ciência Sem Fronteiras que mudou os rumos de sua trajetória profissional. “Fui estudar na Universidade Cornell, em Nova York. Foi uma experiência fantástica. Conheci pessoas brilhantes do mundo inteiro. Como eu tinha flexibilidade no currículo, decidi estudar computação e administração, ao invés de engenharia elétrica. Mudou muito minha visão e a minha cabeça”, relata.
O brasiliense afirma que durante o período em Cornell ele se apaixonou pela computação, especialmente a parte de dados. “Fiquei fascinado em como criar produtos mais inteligentes. Fiz dois estágios de verão em uma multinacional de computação em nuvem. Pude criar um painel de ciência de dados dentro de um projeto. Gostei muito da experiência, mas queria aprender ainda mais. Acabei voltando para o Brasil e fiz mais um estágio, enquanto me formava em engenharia elétrica”, indica. Sobre a diferença entre os dois países, Gabriel percebe que nos Estados Unidos a tecnologia é vista como um investimento, enquanto no Brasil ela é um custo.
Porém, durante esse tempo Gabriel fez uma pesquisa com um professor de Stanford sobre cloud sourcing, processo de terceirização de produtos e serviços em nuvem. “Com isso, me inscrevi para um mestrado na Universidade Carnegie Mellon, uma das melhores em inteligência artificial, para estudar processamento de linguagem. Fui aprovado e participei de um projeto que trabalhava com assistentes pessoais, como Alexa e Siri. Nossa equipe foi selecionada por um prêmio da Amazon para criar projetos relacionados a assistente pessoal e desenvolver um protótipo de futuro”, explica.
Foi nessa época que Gabriel Bayomi se tornou bolsista da Fundação Estudar. “A Fundação me ajudou financeiramente no mestrado e a encontrar pessoas com objetivos parecidos. Indivíduos ambiciosos, com planos grandes e que trabalham na área de tecnologia. Em termos de contato e inspiração foi incrível. Você fica muito inspirado com a história dos outros bolsistas e quer fazer ainda mais, além de conseguir boas dicas profissionais”, revela.
Ele fez parte de vários projetos de pesquisa relacionados a inteligência artificial e linguagem em diversas frentes. Seu trabalho foi selecionado para grandes congressos do segmento. Com o mestrado concluído, Gabriel foi contratado pela Apple para trabalhar como engenheiro de software com a Siri e atua com inteligência artificial e processamento de linguagem. “Tem sido uma jornada muito legal. Consegui viajar bastante e aprender muito sobre o tema”, relata.
Além disso, ele tem participado de grupos no Vale do Silício que trabalham com diversidade, buscando criar tecnologias que sejam representativas para todos os usuários.
O que é preciso para ser bem-sucedido na área de tecnologia?
A primeira habilidade que Gabriel cita como relevante para trabalhar em tecnologia é ter boa comunicação interpessoal. “Entender como se comunicar bem é muito essencial, até para explicar um conceito muito complicado para um cliente ou para quem vai usar o produto. Às vezes não é algo simples mas necessário para mostrar como gera valor e como vai ser útil, sem desperdiçar tempo e para fora do processo d criação”, indica.
Outro ponto é saber criar códigos de forma clara e eficiente. “As empresas nem pede diploma às vezes, mas cobram a habilidade de conseguir entregar um produto ou código de qualidade. No Vale do Silício, em geral, valorizam mais o que você consegue fazer do que o seu diploma ou para onde você já foi. Eles querem saber se você realmente entrega. Também é a importante entender machine learning. Não só de ler papers, mas também transformar esse conhecimento em algo útil porque às vezes as pessoas têm entendimento, mas falta ver como você transformar isso em produto”, finaliza.
E o que esperar dos próximos 30 anos?
Em um vislumbre dos próximos trinta anos, Gabriel Bayomi compartilha uma perspectiva ousada sobre a crescente digitalização global. O avanço inegável da conectividade, na visão dele, deverá moldar as relações sociais, comerciais e governamentais em passos largos.
No contexto brasileiro, porém, Bayomi destaca a necessidade premente de ações direcionadas à redução das profundas desigualdades que assolam o país, a fim de acompanhar e colher os benefícios desse processo iminente. Apesar dos dados recentes indicarem que mais de 70% da população com dez anos ou mais possui acesso à internet, o líder ressalta que tal acesso, em grande parte, se restringe a uma conexão precária, predominantemente por meio de dispositivos móveis e redes sociais.
“Tenho convicção que nenhuma mudança significativa ocorrerá se as transformações do mundo da tecnologia continuarem apenas a privilegiar pequena parcela da sociedade, não buscando maior abrangência de ferramentas e de pessoas.”
Além isso, o jovem destaca a importância crucial de investimentos substanciais na área educacional, não como mero clichê, mas como um caminho seguro e consistente para atingir a meta almejada.
“A educação é a chave do conhecimento, que por sua vez, promove a inclusão e aumenta o leque de oportunidades a quem desconhece ainda o significado da palavra futuro.”
A ênfase de Gabriel recai, principalmente, sobre o investimento robusto em educação como um meio de proporcionar o acesso a conteúdo de qualidade, fundamental para o desenvolvimento do espírito crítico. Esse desenvolvimento, por sua vez, é um requisito indispensável para reduzir a vulnerabilidade às fake news e mitigar os efeitos da instantaneidade das redes sociais, na visão do Líder.
“A democracia do conhecimento, que pode acontecer por meio digital é fundamental para construir uma sociedade mais igualitária e próspera nos próximos trinta anos.”
Quer ser da rede de lideranças da qual Gabriel Bayomi faz parte?
O Programa de Bolsas Líderes Estudar está com pré-inscrições abertas para sua turma de 2024.
Se você tem o sonho de transformar o Brasil e quer ajuda para chegar lá, não pode perder essa oportunidade.
Em um país desigual como o Brasil, itens de necessidade básica podem representar um luxo para uma parcela significativa da população. Um simples par de óculos de grau, por exemplo, pode jamais chegar ao acesso de pessoas excluídas do sistema de saúde.
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Foi pensando nessa dor específica que nasceu a organização Renovatio, que é tocada desde 2014 pelo brasileiro Ralf Toenjes. Em uma entrevista ao Na Prática, o bolsista do Programa de Líderes Estudar compartilhou suas reflexões sobre o papel fundamental da nova geração na construção do país dos sonhos e falou sobre as conquistas de sua ONG.
Quem é Ralf Tonjes?
Com uma visão focada no presente e um olhar atento ao futuro, Toenjes é uma pessoa que sempre destaca a importância de decisões conscientes hoje para esculpir um amanhã mais promissor. Seu engajamento, hoje, transcende as barreiras tradicionais da política, concentrando-se em um desafio mais íntimo e, ao mesmo tempo, global: a saúde oftalmológica.
Ao fundar a Renovatio em 2014, aos 22 anos, o jovem mergulhou de cabeça na missão de transformar o panorama da saúde ocular no Brasil. Em um país onde 70% dos municípios carecem de médicos oftalmologistas, Toenjes decidiu ser a mudança que ele queria ver.
“Cada dia é um passo em direção ao meu objetivo. A Renovatio já impacta mais de duzentas mil vidas, e isso é apenas o começo”, compartilha Toenjes, reconhecendo o apoio fundamental recebido ao longo da jornada, incluindo a Fundação Estudar.
Sua visão, que vai além de projetos políticos partidários, se estende às comunidades carentes, onde a falta de acesso à saúde visual é uma realidade persistente. Investir na educação e capacitar os jovens a moldar seu próprio futuro são peças-chave no que Toenjes vê como a construção do Brasil nos próximos trinta anos.
Renovatio: enxergando além das fronteiras
No universo do terceiro setor, Ralf Toenjes emerge como um catalisador de mudanças. Hoje, ele se orgulha de liderar uma organização dedicada à saúde oftalmológica que já impactou positivamente a vida de mais de duzentos mil brasileiros.
A Renovatio, segundo ele, não se limita apenas a doar óculos; ela é uma força transformadora que alcança os rincões mais remotos do país. Nesse caminho, Toenjes compartilha histórias tocantes, como a de Dona Suzana, de 72 anos, no interior do Amazonas, que experimentou seu primeiro atendimento oftalmológico e recebeu seu primeiro par de óculos da vida através da Renovatio.
“Com os óculos, ela pôde costurar pela primeira vez depois de doze anos e pôde voltar a ajudar a sustentar novamente a sua família”, celebra Ralf. “Nós, da Renovatio, fomos o primeiro médico, o primeiro oftalmologista e o primeiro óculos de muitos brasileiros e conseguimos chegar aonde o governo não consegue.”
Ralf destaca, no entanto, a complementaridade do terceiro setor em relação ao governo, citando exemplos de iniciativas como os Expedicionários da Saúde e associações locais que, com recursos limitados, desempenham papéis vitais. Para ele, Terceiro Setor e Estado precisam andar juntos para resolver problemas sociais como o de saúde oftalmológica.
Com mais de 108 mil óculos doados em todo o Brasil, a Renovatio não apenas enxerga, mas ilumina caminhos para um Brasil mais inclusivo.
“Eu tenho muita esperança que o Brasil vai dar certo. Mais do que isso, eu tenho a certeza que o Brasil vai dar certo e o terceiro setor garante que vamos fazer isso sem deixar ninguém pra trás.”
Quer ser da rede de lideranças da qual Ralf Toenjes faz parte?
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Hoje, Claudia Massei é Head of Executive Transformation da Siemens. Membro da rede de alto potencial da Fundação Estudar, Líderes Estudar, a brasileira foi considerada a 68ª executiva mais poderosa do Oriente Médio em 2020 pela revista Forbes, uma das publicações mais reconhecidas no mundo dos negócios, no prêmio Power Businesswomen in The Middle East. Tudo isso, na época, por sua atuação como CEO da Siemens do Omã.
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Embora nem de longe estas sejam todas as suas conquistas durante a trajetória, ela considera que ainda não atingiu seu “sonho grande“, o objetivo movido por seu propósito, que é o de ajudar o desenvolvimento de um país.
Ao Na Prática, Massei falou sobre sua visão acerca do papel da tecnologia para ampliar as oportunidades, e não o oposto.
Entrevista com Claudia Massei
NaPrática: Claudia, como você vê a contribuição da tecnologia para garantir um futuro mais promissor para todos? Como a tecnologia amplia oportunidades para a população?
Claudia Massei: “A tecnologia tem um papel fundamental, e eu destacaria três aspectos principais: escala, transparência e otimização. A escala é crucial. Empresas como Uber e iFood, por exemplo, proporcionam acesso a oportunidades de trabalho paralelo para muitas pessoas, independentemente de sua localização. Além disso, plataformas educacionais oferecem acesso a conteúdo e ensino, transformando a educação em algo acessível a qualquer pessoa com conexão à internet”
NaPrática: A transparência é outro ponto importante. Como ela influencia na equidade?
Claudia Massei: Com dados transparentes e disponíveis, podemos promover maior equidade e evitar a concentração desigual de recursos. As redes sociais, como Twitter, Facebook e Instagram, dificultam a ocultação de informações, contribuindo para manter a ordem e o respeito às regras.
NaPrática: E sobre otimização, como a tecnologia pode ajudar a fazer mais com menos?
Claudia Massei: A otimização é a ideia de maximizar recursos, especialmente naturais, pensando em eficiência energética e no consumo de energia. Isso não apenas beneficia a sustentabilidade, mas também nos ajuda a enfrentar ameaças como as mudanças climáticas.
NaPrática: Mudando um pouco de foco, qual é, na sua visão, o papel das lideranças no Brasil? Como elas podem contribuir para essas transformações que você descreveu?
Claudia Massei: Eu acredito que o principal papel das lideranças é concentrar pessoas competentes para desenvolver uma visão abrangente. Essa visão, que combina inovações tecnológicas com aspectos sociais, econômicos e culturais, deve garantir a eficiência dos nossos recursos. A negociação justa é crucial para que todos se beneficiem, evitando que alguém fique para trás.
NaPrática: Como essa visão pode ser executada com sucesso?
Claudia Massei: A execução deve ser baseada na colaboração entre todas as partes, inspirada em melhores práticas implementadas em diferentes regiões. Parcerias entre o Estado e a iniciativa privada são essenciais para trazer inovações que beneficiem toda a população.
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A Fundação Estudar está com inscrições abertas para o processo seletivo do Programa de Líderes, do qual Claudia Massei faz parte.
Participantes têm acesso a vários benefícios, incluindo bolsa de estudos. Inscreva-se!
Na jornada da carreira profissional, encontrar um propósito vai além de cumprir tarefas diárias ou buscar um salário. É sobre encontrar significado e paixão no trabalho que fazemos.
Neste artigo, vamos explorar:
O conceito de propósito
Importância para o crescimento profissional e pessoal
Dicas práticas para descobrir seu próprio propósito
Ferramentas que podem ser úteis nessa busca
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O Que é Propósito?
O propósito é uma sensação profunda de direção e significado em tudo o que fazemos. É a resposta à pergunta: “Por que estou aqui?”.
Ter um propósito em sua carreira significa encontrar uma conexão entre seus valores, paixões e as atividades que você realiza no trabalho.
A Importância do Propósito na Carreira Profissional
Encontrar um propósito na carreira é muito mais do que simplesmente seguir uma profissão ou buscar um emprego que pague bem. É sobre criar uma conexão significativa entre quem você é, o que valoriza e como você contribui para o mundo por meio do seu trabalho.
Aqui, estão alguns aspectos essenciais que destacam a importância do propósito na carreira profissional:
#1. Motivação Intrínseca e Engajamento
Trabalhar com propósito desperta uma motivação intrínseca que vai além das recompensas financeiras. Quando você está envolvido em uma atividade que ressoa com suas paixões e valores, você naturalmente se sente mais motivado para se dedicar ao trabalho.
Esse tipo de motivação é duradoura, ajudando você a manter o entusiasmo e a energia mesmo diante dos desafios.
#2. Satisfação e Realização Pessoal
Ao alinhar sua carreira com seus anseios individuais, você experimenta um profundo senso de satisfação e realização. Ver os resultados positivos das suas ações e contribuições no trabalho aumenta a sensação de que você está fazendo algo valioso e significativo.
Essa satisfação pessoal é um impulso poderoso para a autoestima e a confiança.
#3. Resiliência e Superando Desafios
O propósito atua como uma âncora nos momentos difíceis. Quando você enfrenta obstáculos ou adversidades, ter um propósito claro ajuda a manter sua determinação e resiliência. Você é mais capaz de encontrar soluções criativas e não desistir facilmente, pois compreende o impacto positivo que seu trabalho pode ter a longo prazo.
Ter um propósito define um caminho claro para sua carreira. Isso ajuda a eliminar a sensação de deriva ou incerteza sobre o que você está buscando. Você tem um guia interno que ajuda a tomar decisões mais alinhadas com seus objetivos e valores, o que leva a um senso maior de direcionamento e foco.
#5. Impacto e Contribuição
O trabalho com sentido tem um impacto significativo no mundo ao seu redor. Isso pode ser sentido por colegas, clientes, comunidade e até mesmo em escala global, dependendo da natureza do seu trabalho. Sentir que você está contribuindo positivamente para algo maior do que você mesmo aumenta a sensação de significado e a importância do que você faz.
#6. Estímulo à Inovação
O propósito é uma fonte inesgotável de criatividade e inovação. Quando você está apaixonadamente comprometido com o que faz, é mais provável que pense fora da caixa, explore novas ideias e encontre maneiras inovadoras de abordar desafios. A busca pelo propósito incentiva a constante evolução e melhoria.
Dicas para Encontrar Seu Propósito Profissional
Autoconhecimento: Reflita sobre suas paixões, valores, habilidades e experiências. Pergunte a si mesmo quais atividades ou tarefas o fazem sentir mais realizado.
Explore Diferentes Áreas: Esteja aberto a explorar diferentes áreas de interesse. Às vezes, o propósito pode ser descoberto ao experimentar coisas novas.
Converse com Pessoas Inspiradoras: Converse com pessoas que admiram. Suas histórias e jornadas podem fornecer insights valiosos sobre sua busca.
Defina Seus Objetivos: Defina metas claras para o que você deseja alcançar em sua carreira. Isso pode ajudar a direcionar seus esforços em direção ao seu propósito.
Ferramentas para Auxiliar na Busca do Propósito
Teste VIA de Caráter
Esta ferramenta avalia seus principais valores e características de personalidade, ajudando a identificar áreas de força que podem se alinhar com seus objetivos.
Roda da Vida
A roda da vida é uma ferramenta de autoavaliação que ajuda a identificar áreas em sua vida que podem estar desequilibradas, guiando você a buscar um propósito mais equilibrado.
Muitos livros e cursos abordam o tema do propósito. “Comece pelo Porquê”, de Simon Sinek, é uma leitura recomendada para entender a importância do propósito.
Mentoria e Coaching
Buscar orientação de mentores ou coaches pode fornecer insights valiosos e direcionamento personalizado na busca do propósito.
Encontrar um sentido na carreira profissional é uma jornada emocionante e gratificante. Quando você se alinha com o que ama e acredita, experimenta um nível mais profundo de satisfação e realizações.
Usando as dicas mencionadas e aproveitando ferramentas que podem ajudar, você estará no caminho certo para descobrir seu propósito único e trazer uma nova dimensão de significado para sua vida profissional e pessoal.
Lembre-se: o propósito não é apenas uma palavra; é uma força transformadora que pode moldar positivamente seu futuro.
Muitos estudantes universitários estão constantemente buscando maneiras de impulsionar suas carreiras e ganhar experiência prática enquanto ainda estão na faculdade. Uma opção que vem ganhando destaque é a participação em uma empresa júnior.
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Mas, afinal, o que é uma empresa júnior e como ela pode ajudar no desenvolvimento profissional? Neste blog post, vamos explorar essas questões e fornecer dicas valiosas para aproveitar ao máximo essa experiência.
O Que é uma Empresa Júnior?
Uma empresa júnior é uma organização formada por estudantes universitários que buscam aplicar o conhecimento adquirido em sala de aula na resolução de problemas do mundo real. Geralmente, essas empresas são ligadas a uma instituição de ensino superior e funcionam de maneira semelhante a uma consultoria empresarial, oferecendo serviços a empresas reais.
As empresas juniores têm múltiplas finalidades e benefícios:
Desenvolvimento Profissional
Elas oferecem aos estudantes a oportunidade de ganhar experiência prática, desenvolver habilidades de negociação, liderança, comunicação e gestão de projetos, que são essenciais no mundo profissional.
Aplicação do Conhecimento
Os membros da empresa júnior têm a chance de aplicar na prática o conhecimento teórico adquirido na universidade, tornando o aprendizado mais significativo e relevante.
Networking
Trabalhar em uma empresa júnior permite que os estudantes construam uma rede de contatos profissionais, o que pode ser valioso para futuras oportunidades de emprego ou empreendedorismo.
Contribuição para a Comunidade
As empresas juniores muitas vezes prestam serviços a empresas locais, organizações sem fins lucrativos e empreendedores, contribuindo para o desenvolvimento da comunidade.
Preparação para o Mercado de Trabalho
A experiência adquirida em uma empresa júnior ajuda os estudantes a se destacarem no mercado de trabalho após a formatura, tornando-os profissionais mais preparados e competitivos.
Como as empresas juniores se organizam?
As empresas juniores no Brasil são representadas por diversos órgãos e associações que desempenham papéis importantes na promoção, fortalecimento e desenvolvimento do movimento das empresas juniores no país.
Alguns dos principais órgãos de representação das empresas juniores no Brasil incluem:
Brasil Júnior
A Brasil Júnior é a Confederação Brasileira de Empresas Juniores e é a principal entidade de representação das empresas juniores no Brasil. Ela atua como um órgão de coordenação e articulação das empresas juniores em todo o país, promovendo a troca de experiências e melhores práticas entre elas.
Federação de Empresas Juniores do Estado (FEJEs)
Cada estado brasileiro geralmente possui sua própria Federação de Empresas Juniores, como a FEJESP (Federação de Empresas Juniores do Estado de São Paulo), por exemplo, ou a FEJECE (Federação das Empresas Juniores do Estado do Ceará). Essas federações estaduais desempenham um papel importante na representação das empresas juniores em seus estados específicos.
Conselho Nacional das Empresas Juniores (CNEJ)
O CNEJ é um órgão de representação e articulação das empresas juniores no Brasil, atuando em nível nacional. Ele busca promover a integração entre as empresas juniores de diferentes estados e apoiar o desenvolvimento do movimento em todo o país.
Núcleos Regionais e Locais
Além das federações estaduais, muitas regiões e cidades têm seus próprios núcleos de empresas juniores ou associações locais que representam as empresas juniores em âmbito regional ou municipal.
Instituições de Ensino Superior
As próprias instituições de ensino superior muitas vezes desempenham um papel importante na coordenação e apoio das empresas juniores vinculadas a elas. Elas podem oferecer recursos, orientação e infraestrutura para as empresas juniores.
Dicas para aproveitar ao máximo a experiência em uma Empresa Júnior
Se você está pensando em se envolver em uma empresa júnior ou já faz parte de uma, aqui estão algumas dicas para tirar o máximo proveito dessa experiência:
Esteja Comprometido: Trate a empresa júnior como um compromisso sério. A dedicação e o empenho são fundamentais para aproveitar ao máximo a experiência.
Aprenda com os Erros: Não tenha medo de cometer erros. Eles fazem parte do processo de aprendizado e podem ser valiosas lições para o futuro.
Assuma Responsabilidades: Procure oportunidades para assumir responsabilidades adicionais e liderar projetos. Isso demonstra iniciativa e desenvolve habilidades de liderança.
Colabore com a Equipe: Trabalhe bem em equipe e esteja disposto a ouvir e aprender com os outros membros da empresa júnior.
Networking: Aproveite as oportunidades de networking oferecidas pela empresa júnior para construir relacionamentos profissionais valiosos.
Busque Feedback: Peça feedback regularmente aos seus colegas e supervisores. Isso ajudará no seu crescimento profissional.
Equilíbrio com os Estudos: Lembre-se de que a sua prioridade principal é a sua formação acadêmica. Mantenha um equilíbrio saudável entre os estudos e o trabalho na empresa júnior.
Estabeleça Metas: Defina metas claras para o que deseja alcançar durante a sua participação na empresa júnior e trabalhe de forma consistente para alcançá-las.
Mantenha o Foco no Aprendizado: Lembre-se de que o principal objetivo é aprender e crescer profissionalmente. Valorize cada oportunidade de aprendizado.
Divirta-se: Por fim, divirta-se! Participar de uma empresa júnior pode ser uma experiência enriquecedora e gratificante.
Conclusão
Em resumo, uma empresa júnior é uma plataforma excepcional para o desenvolvimento profissional de estudantes universitários.
Além de adquirir habilidades práticas, essa experiência oferece a oportunidade de fazer a diferença na sua comunidade e de se preparar para uma carreira de sucesso.
Portanto, se você tiver a chance de se juntar a uma empresa júnior, não a deixe passar. É um trampolim valioso para o seu futuro profissional
“Frio na barriga você pode ter a vida inteira. É um sinal de que você está atento às coisas. Ele não está certo ou errado, é uma sinalização.”
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É assim que Marcelo Barbosa responde quando perguntado sobre suas corajosas transições de carreira. O advogado é Líder Estudar e o primeiro membro da rede a ser também conselheiro da Fundação Estudar.
Conseguiu sua entrada no programa e bolsa de estudos quando tinha apenas um ano e meio de formação como advogado. Com a bolsa, foi fazer mestrado na Universidade Columbia, nos EUA. “Minha rede seria outra, minhas referências seriam outras, sem a Fundação Estudar”, relata ele.
“É muito importante saber usar a rede e ser parte dela. Quando fui estudar fora, para escolher a faculdade, eu recorri a pessoas que me ajudaram com boas opiniões”, exemplifica. “Procurar a rede não só para pedir, mas para saber como as pessoas estão e se mostrar disponível. A partir daí você estabelece relações bilaterais ou multilaterais que serão uma força importante na sua vida”
“Sempre me apoiei muito em boas relações. É preciso saber ceder, trabalhar com outros pontos de vista, ouvir.”
Transição para a CVM e a coragem de mudar
Quando foi para o mestrado, Marcelo tinha recém fundado um escritório com mais dois sócios. Voltou do exterior e trabalhou lá por 22 anos, até que sentiu a necessidade de explorar um novo caminho. “Estava em uma zona de conforto que me incomodava”, diz.
Por isso, retomou um antigo assunto. Já havia sido sondado antes para atuar na CVM, Comissão de Valores Mobiliários, instituição que regula o funcionamento do mercado de valores mobiliários e a atuação de seus protagonistas. Retomou os contatos e foi convidado pelo Ministro da Fazenda, em 2017, para a presidência da autarquia, cargo em que ficou por 5 anos.
Filho de servidores públicos, passou a ter de gerir quase 500 servidores públicos, além de lidar com a imprensa e a opinião pública e organismos internacionais.
“Um negócio ao mesmo tempo familiar e completamente diferente para mim”, conta. “Tinha trabalhado a vida inteira na área de mercado de capitais, fundos, companhias abertas… A CVM cria as regras sob as quais eu trabalho, e supervisiona. Então estar lá, realizar todos os estudos prévios, entender as razões do regulador, foi excelente”, explica.
“Me dispus, em uma fase já avançada da carreira, a fazer uma coisa completamente diferente, em termos de função e ambiente. O impacto do trabalho no setor público é incomparável, e a CVM é conhecida por seu corpo técnico de excelência. Foi o maior aprendizado da minha vida.” Para ele, é importante “estar sempre pronto para começar de novo, experimentar”.
Nova empreitada e reflexões
Depois da CVM, Marcelo fundou outro escritório de advocacia, menor e focado em Direito Societário e Mercado de Capitais, o que era seu desejo há muitos anos.
Como a leitura é um fator importante em sua rotina, incorporou a prática na cultura do time. “No escritório, temos uma tarde por semana reservada para discutirmos as novidades do nosso meio, decisões, regras novas, etcetera. Os mais novos relatam. É preciso ler, chegar estudado e discutir.”
Sobre os desafios a que se dedica atualmente, para além da nova empreitada no mundo jurídico, Marcelo destaca o esforço em garantir uma perspectiva profissional interessante para os membros da equipe. “Especialmente nesse reinício, as coisas dependem muito de mim, isso me mantém muito atento pelo peso da responsabilidade com as pessoas. Mas ao mesmo tempo, foi planejado e é um desafio bom de se enfrentar.”
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A Fundação Estudar está com inscrições abertas para o processo seletivo do Programa de Líderes, do qual Marcelo Barbosa faz parte.
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