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Participe do workshop ‘LinkedIn e Na Prática’ e aprenda a construir o perfil ideal na rede social

aplicativo do linkedin no celular

Na busca pelo candidato ideal, diversas empresas recorrem ao LinkedIn — rede social criada exatamente para networking e contratações. Assim, qualquer pessoa que esteja buscando um novo emprego sabe que é imprescindível manter o perfil atualizado na plataforma. Porém, existem diversas formas de fazer o seu perfil se destacar e fazer brilhar os olhos dos recrutadores!

Quer saber como ter um perfil campeão? Participe do Workshop de Perfil organizado em parceria pelo Na Prática e pelo LinkedIn. O encontro acontecerá na manhã de sexta-feira, 29/1, no próprio escritório do LinkedIn, em São Paulo. As vagas são limitadas, e sua participação está sujeita a confirmação. Veja a seguir como participar: 

O que? Workshop de Perfil no LinkedIn
Quando? Sexta-feira, 29/1, às 9h30
Onde? Escritório do LinkedIn, em São Paulo
Por que? Aumente suas chances de contratação com um perfil campeão!

 

quero-participar

* A inscrição não garante participação no evento. Antes do encontro, os candidatos selecionados serão avisados por email. 

O que o aluno ganha com uma universidade mais próxima do mercado?

reunião informal entre jovens profissionais homens

Ao longo dos últimos anos, muito tem sido falado sobre a natureza das relações entre universidade e mercado. De um lado, defende-se a isenção e independência das pesquisas universitárias, enquanto o outro propõe uma união de esforços entre indústria e academia para dar conta dos complexos problemas que a sociedade enfrenta.  

A verdade é que, no final das contas, a academia tem muito a aprender com o mercado e vice-versa. Diante desse contexto, têm surgido diversas pontes que ajudam a estreitar o diálogo entre esses dois mundos. Foi o que motivou o professor Wellington Cruz, da Universidade São Judas Tadeu, a criar um evento que colocasse em contato alunos e empresas o Desafio Fast Date — seguindo a trilha de outras iniciativas, como o Battle of Concepts e o Imersão Gestão Empresarial, do Na Prática.     

“Nossa ideia foi colocar os alunos em contato com situações reais da empresa. Levando ao aluno problemas reais para ele resolver rapidamente”, explica Wellington, citando o conceito de ‘aprendizagem baseada em problemas’ metodologia conhecida como ABP, em que um problema é apresentado de modo a facilitar e estimular o aprendizado ao longo de sua resolução.

O primeira edição do Desafio Fast Date foi realizada em parceria com uma concessionária da Suzuki, e expos os alunos do curso de administração aos dilemas reais vividos pela automotiva. Para Wellington, esse diálogo com o mercado é também um jeito de reaproximar a universidade da sociedade, da vida real. “A academia fala muito para o seu próprio umbigo. Temos que dialogar cada vez mais com a realidade”, ele fala.

Segundo ele, a adesão dos alunos ao evento foi alta. “Percebi a presença total do aluno durante o desafio. A sensação é de que ele tinha encontrado o que de fato estava buscando na universidade. As universidades precisam entender que, para oferecer valor ao aluno, é necessário prepará-los para o mercado de trabalho”, explica.

Leia também: Competição premia estudantes que resolvem problemas de grandes empresas

“Você conhece determinada teoria, mas como isso afeta a prática? Essa ponte não é muito simples na cabeça do aluno. No Brasil, o meio universitário se desconectou um pouco da prática. Precisamos mudar isso, usar problemas reais como subsídio para a sala de aula. Enquanto o aluno não lida com esses problemas, ele não terá uma dimensão real de qual é a sua capacidade”, completa.

O desafio enfrentado pelos alunos é algo recorrente no mercado, principalmente em um ambiente econômico desfavorável como o atual: aumentar a margem de lucro de uma empresa em um contexto de baixa possibilidade de realizar novos investimentos. “É uma questão que passa por temas de marketing, finanças e até mesmo gestão de pessoas”, diz Wellington, ressaltando que os alunos foram acompanhados por mentores de cada uma dessas disciplinas.

Ele conta que muitas das ideias para lidar com o problema eram muito custosas e de difícil implementação, enquanto a proposta da equipe vencedora (e que vem sendo aplicada para a loja) era a mais simples e barata dois critérios que, no mundo real, fazem toda a diferença.  

Ainda assim, foram as competências comportamentais que se mostraram determinantes para o sucesso da equipe vencedora. “Os alunos que conseguiram interagir da melhor forma obtiveram os melhores resultados”, ele diz, ressaltando a importância do trabalho em equipe.

É exatamente nessa esfera das soft skills, como ‘trabalho em equipe’, ‘resiliência’ e ‘foco’ (habilidades intangíveis relacionadas ao comportamento da pessoa) que está a maior lacuna entre o que o mercado necessita e o que a faculdade ensina. Além de inciativas de aproximação com o mercado, Wellington diz que também é possível desenvolver essas habilidades em outras atividades paralelas ao estudo na faculdade.  

Conheça o Imersão Gestão Empresarial, veja as datas e participe!

Preparando para o mercado Assim, também cabe ao aluno buscar desenvolver as habilidades que farão diferença na hora de entrar no mercado de trabalho. “O aluno não pode ser passivo no processo de aprendizagem, tem que ser protagonista e sair da zona de conforto”, opina.

Quais seriam as outras formas de desenvolver essas competências que o mercado de trabalho busca? Ele cita algumas: trabalho voluntário em ONGs e participação de redes (empresas juniores, organizações estudantis, Aiesec, etc).

‘Não queremos um ajudante, e sim alguém que assuma responsabilidades’, diz superintendente de recursos humanos do Itaú

jovens fazendo entrevista de emprego em sala

Na busca por um time de colaboradores altamente alinhados à maneira de trabalhar da empresa, o Itaú prioriza a identificação com a cultura da empresa a boas notas na faculdade, e o entusiasmo ao conhecimento técnico da área.

Renata Cristina Oliveira, superintendente de Desenvolvimento Organizacional no RH do banco, falou ao Na Prática sobre o “jeito Itaú” de trabalhar e como é feito o processo seletivo. Ao recrutar novos talentos, por exemplo, ela diz que Renata explica que busca identificar pessoas que tenham match com os princípios do banco.

O processo seletivo

“Se durante a entrevista ou na dinâmica percebermos no candidato qualquer traço negativo com relação a ética, ou que ele não vê o cliente como prioridade, isso o tirará do processo seletivo”, assegura. Ela ressalta que características como raciocínio lógico, rapidez e boa comunicação também agregam pontos.

Na seleção para estágios e trainees, não é obrigatório ter experiência profissional prévia. O que acontece, na maioria dos casos, é que pessoas que já tiveram outras vivências geralmente são mais maduras, e isto é um diferencial. “Notamos, por exemplo, que pessoas que passaram por empresas juniores na faculdade chegam para o processo mais preparadas, com o discurso mais afinado. Não tem ‘ponto a mais’ por isso, o que avaliamos é como foi o desempenho delas no desafio proposto na hora. É neste sentido que uma experiência anterior pode contribuir positivamente”, comenta Renata.

Leia também: Recrutador da consultoria BCG dá dicas sobre o processo seletivo

Os valores

Para uma empresa, mais importante que ter valores bem definidos, é ter uma equipe que paute todas as suas decisões no ambiente de trabalho nesses valores. Mas, para o Itaú Unibanco, quais seriam esses valores?

O banco resume sua cultura em 7 atitudes não-negociáveis que permeiam o trabalho de todas as equipes e em todos os níveis hierárquicos. É o “jeito Itaú” de trabalhar.

“Colocados em termos bem práticos, nossos princípios dizem respeito ao que queremos dos nossos colaboradores e o que não toleramos que eles façam”, ela explica. O que se espera dos profissionais do Itaú é que sejam proativos, debatam ideias, tragam coisas novas e contestem o status quo. “Aqui dentro, é sempre o melhor argumento que importa, independente se veio do estagiário ou de um gerente que está há 15 anos na empresa”, ela conta.

Um exemplo da aplicação desta crença? O coworking e centro de empreendedorismo Cubo Itaú, iniciativa que nasceu da ideia de um grupo de trainees que, trabalhando paralelamente em várias áreas, começou a imaginar como seria empreender estando em um grande banco. “Vendido” a toda a empresa, o projeto foi escalado, e, hoje, o Cubo tem grande impacto em diversas decisões tomadas pela instituição.

A atitude “Fanáticos por Performance”, que preza pela geração de resultados sustentáveis, também é muito valorizada: o desempenho é avaliado através do estabelecimento de metas audaciosas e melhoria contínua. Porém também é importante a maneira como o trabalho é feito: “Não queremos que uma pessoa entregue resultados dando um jeitinho, por exemplo, ou que priorize performance a qualquer custo”, defende Renata.

Meritocracia na prática

Conhecido no mercado por praticar a meritocracia, é também com base nestes sete princípios que o Itaú valoriza o trabalho bem feito e indica caminhos de desenvolvimento para os seus funcionários.

Leia também: Ex-trainee do Itaú dá dicas para começar carreira no banco

Periodicamente, são realizadas avaliações de desempenho e avaliações de desenvolvimento em um programa chamado internamente de ‘Ciclo de Meritocracia’.

Nas avaliações de desempenho, são consideradas as entregas realizadas, mas também comportamento e soft skills – toda a equipe colabora na construção de uma avaliação 360º de cada funcionário.

Já na avaliação de desenvolvimento, é considerado o histórico profissional e o momento de carreira do colaborador, de forma que o comitê de avaliação possa indicar quais seriam os próximos passos e as melhores oportunidades para que ele se desenvolva e cresça dentro do banco.

Em um exemplo prático deste Ciclo de Meritocracia, Renata explica que, dos trainees de 2013, alguns estão em posição de coordenadoria e outros não. “Todos tiveram a mesma porta de entrada, e o que não se tornou coordenador não é porque não fez um bom trabalho, mas porque ainda não apresentou potencial para ser líder. Ele continua na área, aprendendo e se aprimorando, mas achamos justo tratarmos o diferente de forma diferente”, justifica. O jovem que entra para trabalhar no Itaú já pode esperar, de cara, desafios e responsabilidades. “Não queremos ter um ajudante”, afirma Renata.

Os melhores cursos de Direito do país, segundo a OAB

Martelo de advogados

Essa semana a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) distribuiu o seu selo de qualidade — o “Recomenda OAB” — a 139 cursos de Direito do país, sendo 78 faculdades públicas e 61 privadas. O número é pequeno, se considerarmos que no país existem atualmente 1266 cursos de graduação na área.

Na realidade, não se trata de um ranking, e sim de um reconhecimento concedido a cada três anos aos melhores cursos de Direito do país — sem fazer distinção entre eles — e que leva em conta a aprovação de alunos no Exame de Ordem (a famosa prova da OAB) e o desempenho no Enade (Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes), exame do Ministério da Educação que mede a qualidade do ensino superior em todo o país. Minas Gerais e São Paulo são os estados com o maior número de instituições classificadas.

Inscrições abertas para a Conferência Na Prática Jurídica de 2019!

Para quem está em dúvida sobre seguir ou não a carreira jurídica, vale assistir o vídeo a seguir, em que Arnaldo Tybiriçá, diretor jurídico do Grupo Abril, explica como escolheu a graduação em Direito e o que achou do curso:

“O selo não vai contra faculdades que não o recebem, é, na verdade, um estímulo para que todas possam um dia recebê-lo. Não agrada à OAB ter apenas 139 cursos merecedores. Queremos que mais cursos possam chegar a esse padrão”, disse Marcus Vinicius Coelho, presidente nacional da OAB.

“Precisamos proteger a sociedade contra o estelionato educacional, faculdades sem qualquer qualidade que vendem a ilusão de um ensino bom. Tivemos progressão desproporcional dos cursos de Direito, com qualidade que não acompanhou este acréscimo dos últimos 15 anos”, esclareceu. Veja a seguir quais foram as instituições classificadas em cada estado brasileiro:

Acre: Universidade Federal do Acre – Ufac

Alagoas: Universidade Federal de Alagoas – Ufal

Amapá: Universidade Federal do Amapá – Unifap

Amazonas: Universidade do Estado do Amazonas – UEA, Universidade Federal do Amazonas – Ufam

Bahia: Universidade do Estado da Bahia – Uneb, Faculdade Nobre de Feira de Santana – FAN, Universidade Estadual de Feira de Santana – UEFS, Universidade Estadual de Santa Cruz – UESC, Universidade do Estado da Bahia – Uneb (em Juazeiro), Faculdade Baiana de Direito e Gestão, Universidade do Estado da Bahia – Uneb, Universidade Federal da Bahia – UFBA, Universidade Salvador – Unifacs – Campus Iguatemi, Universidade do Estado da Bahia – Uneb (em Salvador), Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb)

Ceará: Universidade Regional do Cariri – Urca, Centro Universitário Christus, Faculdade Farias Brito – FTB, Faculdade Sete de Setembro – FA7, Universidade Federal do Ceará – UFC, Universidade Estadual do Vale do Acaraú – UVA.

Distrito Federal: Centro Universitário de Brasília – Uniceub, Centro Universitário do Distrito Federal – UDF, Faculdade Processus – PFD – Campus I, Universidade de Brasília – UnB

Espírito Santo: Universidade Vila Velha – UVV, Faculdades Integradas de Vitória – FDV, Faculdades Integradas Espírito Santenses – Faesa I, Universidade Federal do Espírito Santo – Ufes

Goiás: Universidade Federal de Goiás – UFG (Praça Universitária, em Goiânia), Universidade Federal de Goiás – UFG (Avenida Bom Pastor, Goiás)

Maranhão: Universidade Federal do Maranhão – UFMA (em Imperatriz), Unidade de Ensino Superior Dom Bosco – UNDB, Universidade Federal do Maranhão – UFMA (em São Luís)

Mato Grosso: Universidade do Estado de Mato Grosso – Unemat (em Cáceres), Universidade Federal de Mato Grosso – UFMT (em Cuiabá)

Mato Grosso do Sul: Universidade Federal de Mato Grosso do Sul – UFMS, Fundação Universidade Federal Da Grande Dourados – UFGD – Fadir, Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul – Uems (em Dourados), Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul – Uems (em Naviraí)

Minas Gerais: Centro Universitário Newton Paiva, Escola Superior Dom Helder Câmara, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas, unidade Praça Da Liberdade), Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas, Campus Coração Eucarístico), Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG, Universidade Fumec, Universidade do Estado de Minas Gerais – UEMG, Faculdade Metodista Granbery – FMG, Faculdades Integradas Vianna Júnior – FIVJ, Universidade Federal de Juiz De Fora – UFJF, Centro Universitário de Lavras – Unilavras, Universidade Estadual de Montes Claros – Unimontes, Faculdade de Direito Milton Campos – FDMC, Universidade Federal de Ouro Preto – Ufop, Centro Universitário de Patos de Minas – Unipam, Faculdade de Direito de Pedro Leopoldo – Fadipel, Faculdade Dinâmica do Vale do Piranga – Fadip, Escola Superior de Administração, Marketing e Comunicação de Uberlândia – Esamc, Universidade de Uberaba – Uniube – Campus Direito/Administração, Universidade Federal de Uberlândia – UFU, Fundação Universidade Federal de Viçosa – UFV

Pará: Centro Universitário do Estado Do Pará – Cesupa, Universidade Federal do Pará – UFPA (em Belém), Universidade Federal Do Pará – UFPA (em Marabá), Universidade Federal Do Oeste Do Pará – Ufopa

Paraíba: Universidade Estadual da Paraíba – UEPB, Universidade Federal da Paraíba – UFPB, Universidade Federal da Paraíba – UFPB – Campus I – João Pessoa, Universidade Federal de Campina Grande – UFCG

Paraná: Universidade Norte do Paraná – Unopar, Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas de Cascavel – Univel, Centro Universitário Curitiba – Unicuritiba, Centro Universitário Franciscano do Paraná – FAE, Pontifícia Universidade Católica do Paraná – PUC-PR, Universidade Federal do Paraná – UFPR, Universidade Positivo – UP, Universidade Estadual do Norte do Paraná – UENP, Universidade Estadual de Londrina – UEL, Universidade Estadual do Oeste do Paraná – Unioeste, Universidade Estadual de Maringá – UEM, Universidade Estadual de Ponta Grossa – UEPG

Pernambuco: Faculdade Damas da Instrução Cristã – Fadic, Universidade Católica de Pernambuco – Unicap, Universidade Federal de Pernambuco – UFPE

Piauí: Universidade Estadual do Piauí – Uespi, Universidade Estadual do Piauí – Uespi – Campus Clóvis Moura, Universidade Estadual do Piauí – Uespi – Campus Poeta Torquato Neto, Universidade Federal do Piauí – UFPI, Instituto de Ciências Jurídicas e Sociais Professor Camillo Filho

Rio de Janeiro: Universidade Federal Fluminense – UFF (em Macaé), Universidade Federal Fluminense – UFF (em Niterói), Escola de Direito do Rio De Janeiro – (Fundação Getúlio Vargas – FGV), Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas Ibmec – Ibmec – Rio de Janeiro, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro – PUC-Rio, Universidade do Estado do Rio de Janeiro – Uerj, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro – Unirio, Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ

Rio Grande do Norte: Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN (em Caicó), Universidade do Estado do Rio Grande do Norte – UERN, Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN (em Natal)

Rio Grande do Sul: Universidade da Região da Campanha – Urcamp, Universidade de Passo Fundo – UPF, Universidade Federal de Pelotas – UFPEL, Escola Superior do Ministério Público – ESMP/FMP, Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS, Universidade Federal do Rio Grande – Furg, Faculdade Dom Alberto – FDA, Universidade Federal de Santa Maria – UFSM

Rondônia: Fundação Universidade Federal de Rondônia – Unir (em Cacoal), Fundação Universidade Federal de Rondônia – Unir (em Porto Velho)

Santa Catarina: Universidade Regional de Blumenau – Furb, Complexo de Ensino Superior do Estado de Santa Catarina – Cesusc, Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC, Universidade da Região de Joinville – Univille, Centro Universitário Barriga Verde – Unibave, Universidade do Sul de Santa Catarina – Unisul, Universidade do Oeste de Santa Catarina – Unoesc

Leia também: Jovem conta como foi do curso de Direito na UFMG ao mestrado em Berkeley, nos Estados Unidos

São Paulo: Faculdade de Ciências Econômicas – Facamp, Pontifícia Universidade Católica de Campinas – PUC-Campinas, Universidade Presbiteriana Mackenzie – Mackenzie, Faculdade de Direito de Franca – FDF, Universidade Estadual Paulista Júlio De Mesquita Filho – Unesp, Centro Universitário Antônio Eufrásio de Toledo de Presidente Prudente – Fiaetpp, Centro Universitário Uniseb, Universidade de Ribeirão Preto – Unaerp, Universidade de São Paulo – USP (em Ribeirão Preto), Universidade de São Paulo – USP (Largo de São Francisco, em São Paulo), Escola Superior de Administração, Marketing e Comunicação de Santos – Esamc S, Universidade Católica de Santos – Unisantos, Faculdade De Direito De São Bernardo do Campo – FDSBC, Escola de Direito de São Paulo – (Fundação Getúlio Vargas, Direito GV), Faculdade de Direito Professor Damásio de Jesus – FDDJ, Pontifícia Universidade Católica – PUC, Universidade São Judas Tadeu – USJT (Unidades Butantã e Mooca)

Sergipe: Universidade Federal de Sergipe – UFS

Tocantins: Fundação Universidade Federal do Tocantins – UFT

ESPM Social oferece consultoria gratuita para terceiro setor

Planta brota de espaços de concreto

Quem já começou a empreender no terceiro setor sabe que, nesse processo, a ajuda de uma consultoria cai bem — afinal de contas, não são poucas as dificuldades de manter um negócio de impacto social e fazê-lo crescer.

Se você se identificou com a situação acima, temos uma boa notícia: a ESPM Social está com inscrições abertas para um programa gratuito de consultoria para organizações do terceiro setor. Podem se inscrever ONGs e OSCIPS (Organização da sociedade civil de interesse público) que atuem em São Paulo, onde fica a universidade.

Leia também: As oportunidades para quem quer empreender com impacto social

As organizações selecionadas contarão com o apoio de voluntários da ESPM Social, que prestarão consultoria em questões de marketing, comunicação e gestão. Para participar, basta realizar inscrição no site da ESPM Social.

Conheça o Imersão Impacto Social, veja as datas e participe!

No vídeo a seguir a diretora Mara Mourão, do longa ‘Quem se Importa’, sobre empreendedorismo social, explica como decidiu fazer um documentário sobre esse tema:

“Não é sua formação que importa, e sim o seu propósito de vida”

Izadora Mattiello

Com graduação e mestrado em Biologia, Izadora Mattiello resolveu mudar de rumo, deixando a vida acadêmica de lado e buscando uma experiência mais alinhada a seu propósito de vida. Trocou os laboratórios pela incerteza do empreendedorismo, e hoje é feliz a frente do próprio negócio social, a pHomenta.

Izadora também é membro da comunidade alumni dos programas presenciais do Na Prática. A seguir, ela escreve sobre as reflexões que viveu quando decidiu mudar de carreira, e o que aprendeu sobre propósito ao longo desse processo:

Como encontrei meu propósito de vida

De análises de DNA à separação do lixo nas praias, me formei como bióloga na Unicamp. Desde o começo da faculdade tinha certeza que seria uma cientista. Achava demais usar jaleco, trabalhar em laboratório, estudar novas soluções, fazer projetos e analisar dados.

Logo quando entrei na faculdade, no segundo mês, fui trabalhar em uma empresa de genética, a EXACTGene. Lá aprendi de tudo um pouco, desde fazer teste de paternidade até relação com clientes e equipe interna. Mas meu sonho em ser uma cientista nata me levou a fazer iniciação científica já no segundo ano. No início foi difícil escolher a linha de pesquisa que queria seguir. Estava na dúvida entre células tronco, biologia celular e a ecologia marinha. Mas pelo contagiante ambiente do laboratório e equipe, escolhi a ecologia marinha de crustáceos.

Foram 3 projetos científicos, um atrás do outro, cada hora aparecia uma questão nova que queria descobrir. Eu estava estudando uma espécie de crustáceo que tinha cuidado parental e estava sofrendo com a poluição de hidrocarbonetos nos mares. Todo mês eu ia para o Centro de Biologia Marinha da USP, em São Sebastião, fazia os mergulhos, coletas e experimentos. O resto do tempo, analisava os dados no laboratório em Campinas, na Unicamp.

No penúltimo ano, fiz um intercâmbio para o Chile, na Universidad Católica del Norte, para trabalhar três meses em um laboratório com as algas e animais marinhos da Patagônia. Foi uma experiência indescritível. Além de conhecer uma nova cultura e passar por diversos terremotos, o meu orientador de lá era muito entusiasmado, então quando voltei para o Brasil estava muito motivada para continuar na carreira acadêmica.

Então, logo quando me formei, fui para a USP fazer mestrado em um projeto interdisciplinar da Petrobras. Meu projeto de pesquisa era propor um método inovador para detectar algas marinhas vivas, muitas delas tóxicas, que vinham da água de lastro de navios de diversos portos e que podiam prejudicar a fauna local e a saúde humana.

Foi um grande desafio, pois foi a primeira vez que trabalhei em uma equipe de cientistas de diferentes formações. Uma parte do mestrado fiz na Poli – Engenharia da USP, onde construímos um dispositivo, que era praticamente um micro laboratório em um chip!

Leia também na Coluna do Núcleo: “Nada pode parar uma pessoa comprometida”

Nesta época aprendi muito sobre inovação, fiz parcerias com empresas incubadas e conheci diversas soluções de alta tecnologia. No fim do mestrado, fui para a Holanda, fazer uma visita técnica no NIOZ (Royal Netherlands Institute for Sea Research), local de referência para minha pesquisa. A ideia inicial era fazer o meu doutorado lá. Foi ótima a experiência, mas aproveitei a viagem, que estava sozinha para refletir mais ainda sobre minha carreira e aí que percebi que estava sentindo um grande vazio.

Comecei a questionar minha vida profissional. Tudo estava do jeito que eu sonhei, mas eu não estava feliz. Apesar de toda a inovação, o ambiente acadêmico me fazia mal, era muito competitivo e um pouco machista. Além disso, parecia que o que eu estava fazendo no laboratório nunca iria atingir a grande massa da sociedade. Tudo era muito burocrático e lento para implantar as nossas soluções. E eu sentia que eu poderia fazer muito mais, ajudar mais pessoas e de forma mais efetiva.

Quando terminei o mestrado, a minha única certeza é que não iria fazer o doutorado naquele momento. Comecei a ter uma ânsia por fazer algo maior. Foi um ano cheio de incertezas e vergonha quando todos me perguntavam o que eu ia fazer da vida e eu não sabia a resposta. Todos ficavam indignados, como assim você estudou tanto e agora não sabe o que vai fazer?

Durante um ano “sabático forçado”, mandava diversos currículos, mas minha trajetória era extremamente acadêmica e as empresas cobravam experiência na prática. Resolvi deixar a angústia de lado e comecei a me envolver voluntariamente em diversos projetos. Primeiro trabalhei de graça para uma startup de tecnologia da informação. Lá eu tive muito contato com marketing e experiência do usuário, além de conhecer como funcionava investimento anjo, incubar empresas, avaliação de empresas, etc. Fiz diversos cursos informais na área comercial, gestão de projetos…e quase abri uma empresa de cupcakes!

Até que fiz o Catálise da Fundação Estudar! Foi lá que realmente minha vida mudou! A pergunta que mais me marcou foi qual era o meu propósito de vida. Como assim? Eu não tinha noção de qual era o meu propósito de vida! Até então meus objetivos de vida eram ter uma boa profissão, casar, ter filhos, ou seja, o convencional. E foi lá que eu consegui refletir nas minhas habilidades, meus verdadeiros gostos e o que me faria feliz. Meu propósito? Ajudar pessoas. E foi aí que eu deixei de sentir o peso de fazer algo diretamente ligado à minha formação acadêmica.

Saí de lá com uma energia imbatível, parecia que tinha me descoberto novamente. Na mesma semana resolvi procurar trabalho voluntário em ONGs na minha cidade. Naquele momento não importava mais para mim o dinheiro, mas sim tentar fazer algo que tinha a ver com meu propósito. Achava que iria dar aulas para as crianças, mas quando cheguei lá eles precisavam de ajuda na captação de recursos, para escrever projetos e prospectar editais e empresas. Bom, o que eu fiz minha vida toda? Escrever projetos para pedir financiamento! Eram projetos científicos, mas não importa, eram projetos! Aí tudo estava começando a fazer sentido. Comecei a me dedicar para resolver os problemas daquela ONG e vi que muito das demandas deles não eram de voluntários para reformar a escola ou brincar com as crianças, mas sim de ajuda na gestão! Tinham dificuldades para melhorar o marketing, a identidade visual, em ser mais comercial… Quando comecei a identificar estas demandas eu só lembrava de amigos ou conhecidos que eram muito bons nessas áreas e que com certeza topariam ajudar com seu conhecimento.

Leia também na Coluna do Núcleo: “As oportunidades existem, mas somos nós que devemos buscá-las”

Para encurtar a história, essa experiência na ONG, em entender um pouco as demandas de gestão, financeiras e de recursos humanos, juntou com a experiência em business do meu sócio, que já captava recursos para uma startup, a Geekie. Nosso desejo não era reinventar a roda, mas sim apoiar as organizações que já estavam fazendo coisas boas, somente potencializando com os nossos conhecimentos e de outros voluntários.

Foi aí que em maio de 2015 meu sócio largou o emprego dele e eu parei de mandar currículos para investirmos no nosso sonho grande: empreender em um negócio social. E com certeza, a Fundação Estudar fez toda a diferença nesta nossa decisão. Um pequeno detalhe: este meu sócio também é biólogo e meu sócio de vida, casamos em 2014. Um casal que largou tudo e que investiu todas as finanças para abrir um negócio social. Imagina o susto que nossas famílias e amigos levaram!

A pHomenta é um negócio social que tem como objetivo potencializar projetos sociais mobilizando recursos financeiro e humanos. Nós fazemos toda o diagnóstico e curadoria de ONGs e startups sociais para atacar nos pontos fracos de cada organização. Hoje já temos 204 voluntários na nossa rede, sendo que 184 vieram via Fundação Estudar. São jovens brilhantes que estão contribuindo com seus conhecimentos para potencializar causas sociais. Eles trabalham de forma remota e para retribuí-los nós damos mentores de carreira para eles, pessoas com alta experiência no mercado que abraçaram nossa causa e fazem esse coaching voluntariamente.

A Fundação Estudar teve alto impacto nas minhas decisões. Primeiro no Autoconhecimento Na Prática, onde eu descobri que o nosso propósito de vida é muito maior que um diploma. E segundo no Núcleo. No dia da apresentação do 1º ciclo do núcleo, eu me senti tão motivada por estar perto de pessoas tão boas, empolgadas e brilhantes que eu não senti mais medo para empreender. Sabia que qualquer dúvida, qualquer apoio eu poderia encontrar no núcleo, que as pessoas estavam dispostas a ajudar. Tanto é que um dos membros, o Vitor Barbosa, já faz parte do time pHomenta e muitos outros são voluntários. Hoje sou extremamente feliz por ter encontrado meu propósito de vida. E você? Já encontrou o seu?

O Núcleo é a maior comunidade de jovens transformadores do Brasil, formada por ex-participantes dos programas presenciais do Na Prática. Os membros do Núcleo também têm essa coluna quinzenal no portal Na Prática, espaço exclusivo para contar suas histórias e inspirar mais jovens brasileiros! Saiba mais aqui.

ONU seleciona jovens lideranças para evento no Azerbaijão

Bandeiras de países em frente a prédiio

A ONU, por meio da Aliança de Civilizações das Nações Unidas (UNAOC), está oferecendo bolsas de estudo para o Evento da Juventude, que acontecerá em Baku, no Azerbaijão (país localizado no sudoeste asiático), entre os dias 25 e 27 de abril. Serão selecionados 150 jovens do mundo todo para trocar experiências e discutir questões como inclusão social, cooperação entre países e promoção da paz no mundo. As inscrições podem ser feitas no site da UNAOC até o dia 17 de janeiro.

Para participar, é preciso ter entre 18 e 35 anos de idade, ser ligado a alguma rede, organização ou iniciativa formada por jovens (ONGs, conselhos da juventude, etc) e ter nível pelo menos intermediário de inglês. O processo de inscrição inclui o envio de currículo e redação, e o resultado será divulgado em fevereiro.

Leia também: Veja como é fazer um estágio de verão na ONU

Os selecionados receberão uma bolsa cobrindo todos os custos de participação no evento, incluindo passagens aéreas e hospedagem, além de participarem de discussões preparatórias online. Como resultado do Evento, a UNAOC pretende lançar uma série chamada “Narrativas do Amanhã”, apresentando as perspectivas dos participantes para sociedades mais inclusivas, com base nas contribuições que eles já estão fazendo em suas comunidades. Saiba mais sobre o evento e faça sua inscrição 

Este artigo foi originalmente publicado em Estudar Fora, o portal de estudos no exterior da Fundação Estudar

Estudantes brasileiros vencem competição internacional de tecnologia

alunos da usp em competicao

Dois estudantes de engenharia da Universidade de São Paulo (USP) foram os vencedores da competição de desenvolvimento de software TechCrunch Disrupt London Hackathon, na categoria inteligência musical.

Os brasileiros Rodrigo Fernandez e Henrique Lopes compunham uma equipe junto com outros sete integrantes de diversos países (China, Espanha, Grécia, Índia, Líbia), e juntos eles desenvolveram e programaram o software premiado, batizado de Musicracy — união das palavras “Music” e “Democracy” —, e que permite que convidados de uma festa possam votar para escolher as músicas que serão tocadas.

Tanto Henrique como Pedro já se encontravam na Europa, pois ambos realizam intercâmbio acadêmico na University of Surrey, no Reino Unido, pelo programa Ciência sem Fronteiras.

Leia também: Iniciação científica é caminho para formar lideranças inovadoras

A competição é organizada anualmente pelo TechCrunch, site norteamericano líder em cobertura de empreendedorismo, startups e tecnologia. Trata-se de uma maratona de programação em que as equipes têm 24 horas para pensar, desenvolver e demonstrar um projeto completo na área de tecnologia.

“A experiência foi incrível! O TechCrunch Disrupt é referência em tecnologia e empreendedorismo, e eu já estava muito contente só de poder participar. Levar um prêmio para casa elevou a experiência a outro nível”, conta Rodrigo, que nos primeiros anos de graduação foi monitor em uma matéria de introdução à programação e fez uma iniciação científica.

O estudante conta também que a equipe pretende ainda explorar o projeto em todo o seu potencial. “Pretendemos levar o projeto adiante, visto que muitas pessoas se sentiram afetadas com o problema que ele pretende resolver e acharam a solução interessante. Vale lembrar que tudo foi feito em menos de 24 horas, portanto, é possível a solução atingir patamares bem mais altos na medida em que o projeto for sendo desenvolvido”. O vídeo do estudante da Poli-USP apresentando o projeto, em inglês, está disponível nesse link.

7 erros comuns de quem vai prestar concurso público

Jovem preenche exame com lapiseira

O melhor método para estudar para um concurso público é tudo, menos óbvio. Não se trata de virar as noites mergulhado em livros teóricos; tampouco significa estudar só quando “sobra um tempo” para a preparação. O segredo, dizem os professores, está num equilíbrio delicado de dedicação e repouso, leitura e exercício, preocupação com o exame e confiança no seu próprio desempenho.

Para ter sucesso na empreitada, é preciso tomar cuidado para não incorrer em alguns “pecados capitais” do mundo dos concursos. Quatro especialistas ouvidos por EXAME.com dizem quais são eles. Veja a seguir:

1. Procrastinar: Não ter uma rotina de estudos – e então se permitir adiar o trabalho quando for conveniente – é um hábito que destrói as chances de qualquer candidato. Para Nestor Távora, professor da LFG, o concursando deve respeitar rigorosamente dias e horários estabelecidos para o estudo para não deixar outras atividades da rotina sequestrarem o seu tempo. Se está trabalhando, a preparação deve ser compreendida como uma espécie de segundo emprego.

2. Desconhecer o edital: Ler o manual de um cartão de crédito parece ser uma tarefa burocrática e aborrecida, mas desconhecer o seu conteúdo pode virar uma grande dor de cabeça. Com editais de concursos públicos, não é diferente. O documento contém detalhes sobre o programa das provas, os critérios para a candidatura e as fases do processo seletivo. Dar pouca atenção a ele  – ou mesmo acreditar que ele será igual ao das provas anteriores – é um erro grave e muito comum, diz Lincoln Moura, coordenador do curso Pra Passar.

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3. Desconhecer a banca: Tão grave quanto negligenciar o edital é não saber qual é o perfil dos organizadores do concurso. “Cada banca tem um jeito próprio de atuar”, diz Távora. “Algumas se concentram no texto da lei, enquanto outras se atêm aos autores e suas doutrinas, ao passo que outras cobram mais jurisprudência”.

Seu concurso também inclui prova oral? Vale checar quem são os seus avaliadores, caso a lista de nomes seja publicada. Segundo o professor da LFG, não é raro que eles façam perguntas ligadas às suas próprias áreas de pesquisa de mestrado ou doutorado, por exemplo.

4. Não fazer fichamentos: Muitos pedagogos defendem que escrever é uma excelente forma de fixar conteúdo. Por isso, ler e grifar textos teóricos é importante, mas também é obrigatório fazer um fichamento deles com as suas próprias palavras, diz o professor Távora.

Além de facilitar a assimilação e a retenção da matéria, o resumo ainda pode ser consultado posteriormente pelo candidato no lugar do livro – o que gera uma preciosa economia de tempo. Só não vale pegar um fichamento pronto na internet, já que ele será uma leitura como qualquer outra.

No vídeo a seguir, o economista Eduardo Gianetti fala sobre a carreira no setor público:

5. Não treinar: Além das leituras e fichamentos, também é indispensável resolver exercícios. “Sem fazer simulados e questões de provas anteriores, o candidato não vai aplicar a teoria que estudou, não saberá quanto tempo demora para concluir o exame e nem como o conteúdo poderá ser cobrado na prova”, afirma Marcelo Marques, diretor do site Concurso Virtual.

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O treino também é fundamental para concursos que exigem desempenho físico, como alguns organizados pela polícia. Para se dar bem, é importante medir a sua performance nos exercícios e acompanhar sua evolução ao longo do tempo.

6. Ceder ao “terrorismo”: Quem é concurseiro sabe: não faltam fóruns e grupos de discussão na internet que só servem para alimentar a ansiedade e tirar a segurança de quem vai fazer a prova. De acordo com Marques, alguns indivíduos mal intencionados usam esses espaço para minar a motivação dos concorrentes. Para não perder tempo com o “terrorismo” alheio, é melhor se concentrar nos seus próprios estudos e manter-se confiante.

7. Abdicar do lazer: A preguiça é um item bastante conhecido da compilação dos 7 pecados capitais descritos pela Igreja Católica. Nesta lista adaptada ao mundo do concurseiro, a capacidade de relaxar – na medida certa – é virtude. Afinal, diz Rodrigo Lelis, professor do Universo do Concurso, uma rotina sem lazer é nociva à saúde e ao próprio desempenho do candidato. “Estudar de manhã, à tarde e à noite, sem descanso, abandonando a família e os amigos, leva à exaustão”, diz ele. “Investir em repouso e diversão é essencial para que você se sinta bem e dê seguimento a uma preparação de qualidade”.

 

Este artigo foi originalmente publicado em EXAME.com

Resoluções de ano-novo podem atrapalhar a carreira, diz psicóloga

detalhe de um calendario

A chegada de 2016 pode ser um pretexto para tirar antigos projetos da gaveta e fixar novas metas para a sua vida pessoal e profissional. Mas as famosas resoluções de ano-novo – por mais puras e inofensivas que pareçam – podem trazer mais danos do que benefícios.

Quem desaconselha as tradicionais listas é a psicóloga social Amy Cuddy, professora na Harvard Business School. De acordo com ela, o maior problema com as resoluções está no fato de que elas costumam ser ambiciosas demais.

Passada a euforia da virada, os grandiosos objetivos que você estabeleceu para si mesmo se revelarão impossíveis. Diante do inevitável fracasso, a sua auto-estima sofrerá um baque, diz a pesquisadora ao site Business Insider.

A isso se soma o fato de que as promessas geralmente nascem de um sentimento negativo. “As pessoas costumam se concentrar naquilo que querem mudar nelas mesmas, aquilo de que não gostam de si mesmas”, diz Cuddy. No entanto, as emoções negativas dificilmente se traduzem em motivação.

Se você decide, por exemplo, que será menos tímido ao fazer networking, estará antes de tudo fazendo uma crítica ao seu próprio jeito de ser. A melhor opção é formular uma ideia positiva, como “conhecer mais pares” ou “investir em relacionamento”.

Segundo a psicóloga de Harvard, as listas também não funcionam porque se fixam exageradamente nos resultados – e colocam os processos para atingi-los em segundo plano.

Conseguir uma promoção no trabalho, por exemplo, é uma realização que depende de inúmeros fatores. Há inclusive variáveis externas, como a composição atual da equipe, as finanças do seu empregador e até mesmo a personalidade do seu chefe.

Em geral, as resoluções ignoram as variáveis complexas que separam você do seu objetivo. Isso significa, na prática, que são fantasias com pouco potencial para sair do papel, diz a professora de Harvard.

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De promessas a planos Para o coach Eduardo Ferraz, as vagas resoluções de réveillon devem ser substituídas por estratégias de carreira. E a melhor forma de fazer isso é fixar prazos. O ideal, afirma o especialista, é elaborar um cronograma para o ano inteiro e programar revisões trimestrais.

Além disso, é preciso usar fatos concretos como base para as suas decisões. Ferraz aconselha um balanço de cinco aspectos da sua carreira: estabilidade, remuneração, aprendizado, ascensão profissional e nível de realização. A situação está melhor ou pior do que há um ano, sob cada um desses ângulos?

Também é importante pedir feedback para pares e colegas – mas só daqueles que terão coragem de dizer algumas verdades pouco confortáveis para você. Só a partir desses dois instrumentos você conseguirá traçar um plano viável para o ano que chega, conclui o coach.

No vídeo a seguir, Claudia Sender explica como traça suas metas e equilibra trabalho e vida pessoal:

Este artigo foi originalmente publicado em EXAME.com

‘Meu negócio acabou me ensinando muito sobre mim, sobre quem eu realmente sou’

luiz empresa brownie do luiz vendendo na praia

Aposto que na sua infância ou adolescência, quando você percebeu a importância do dinheiro, quis abrir algum pequeno negócio, sozinho ou com amigos, para ganhar uns trocados. Tem gente que escolhe o comércio e vende gibis, figurinhas ou jogos de vídeo game. Outros preferem os serviços e acabam lavando o carro do vizinho, trabalhando de baby-sitter ou dando aquela aula básica de informática para as amigas da vovó. Essas iniciativas geralmente duram algumas semanas, o suficiente pra você conseguir comprar um tênis ou juntar uma grana para levar na próxima viagem. No caso do Luiz Quinderé, 25, do Brownie do Luiz.

Essa história já dura 10 anos e, mais do que se tornar um negócio financeiramente viável, serviu de instrumento para um profundo “life hacking”, que continua gerando novos desdobramentos na vida dele.

Aos 15 anos de idade, o então estudante do primeiro ano do ensino médio de uma escola do Rio de Janeiro, começou a levar de lanche os brownies que ele mesmo fazia em casa. Os amigos sempre pediam uma mordida e, com o tempo, o encorajaram a levar alguns para vender, que eram disputadíssimos na hora do recreio. O boca a boca continuou na época da universidade, fazendo com que o agora estudante de Administração começasse a vender os doces na Pontifícia Universidade Católica (PUC-Rio).

Depois de seis anos de trabalho informal e caseiro, o Brownie do Luiz já era sucesso não apenas na Gávea, onde Luiz fazia as entregas de skate, mas também em eventos e lojas que encomendavam os doces para revender. Foi quando surgiu o convite para uma participação no programa Mais Você, na Rede Globo. Luiz foi, preparou o seu brownie com a ajuda da apresentadora Ana Maria Braga, e tudo mudou. A repercussão foi tamanha que os pedidos não paravam de chegar e Luiz percebeu a necessidade de aumentar a produção, contratando funcionários e migrando a produção para uma cozinha industrial.

“Não tinha mais como manter daquela forma, na casa dos meus pais. No final, eu usava o quarto de empregada e todo o corredor como estoque, a sala como área de embalagem e já tinha praticamente roubado a cozinha da minha mãe. Era a hora certa de arriscar uma coisa maior”, conta Luiz.

Ele devolveu a cozinha para a mãe, mas levou a funcionária que trabalhava lá. Vania Maria Filgueiras, que cozinhava os brownies com ele desde o início, abandonou o emprego de anos e ainda levou junto Paulo Sergio de Andrade, o Paulinho, seu marido, que era porteiro e largou o emprego para ir ganhar menos ajudando o garoto que fazia os brownies. Foram todos trabalhar num espaço de 20m² em Laranjeiras (também no Rio) que acomodava 15 pessoas numa ritmo de produção frenética. “Olhando para trás, foi uma loucura. A gente ficou um tempo lá, juntamos um dinheiro, peguei um pouco mais emprestado com a minha mãe e fomos para um espaço dez vezes maior, na Praça da Bandeira. Uma fábrica de verdade. O ponto em Laranjeiras virou a nossa primeira loja”, diz Luiz.

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A brincadeira fica séria A partir da expansão, surgiram as responsabilidades. Ele teria de pagar aluguel, bancar todas as contas e contratar gente para viabilizar esse crescimento. “Durante os meus seis anos da informalidade, eu poderia parar tudo quando quisesse. Não pagava aluguel e só pagava um variável ao pessoal que me ajudava. Agora, a brincadeira ficaria bem mais séria”, diz ele, e prossegue: “Não gosto muito desse papo de que você deixa de ser empreendedor e vira empresário. Para mim, é fundamental empreender sempre dentro do seu negócio e dar condições para que as pessoas que trabalham com você façam o mesmo.”

No entanto, ele afirma que, “sem dúvida, existe uma transição importante e difícil no momento em que você percebe que o seu negócio ‘vingou’ e tem que se formalizar, se estruturar e começar a gerir uma operação cada vez maior”.

Luiz acredita que há dois grandes desafios para os empreendedores nessa etapa. O primeiro é enfrentar a burocracia brasileira. “Formalizar um negócio no Brasil não é fácil. Você começa a tratar com muitos órgãos diferentes que parecem só querer te atrapalhar. Eu quase desisti, ou pelo menos parei pra avaliar se valia a pena crescer e assumir toda essa dor de cabeça.” O segundo é começar a administrar o que ele acredita ser o ativo mais valioso de qualquer empresa: gente.

Para ele, foi difícil abandonar o controle de funções que ele estava acostumado a fazer sozinho. “Eu comprava os ingredientes, embalava, vendia, entregava, fazia as mídias sociais, tudo praticamente sozinho, por muito tempo. Acabei me tornando muito centralizador. A minha sorte é que tive sempre gente bacana do meu lado para me ajudar e aos poucos fui aprendendo a delegar”, afirma.

Essa “gente bacana” à qual ele se refere o tempo todo na conversa incluía alguns “amigos do peito”, “irmãos camaradas”, que pouco em pouco o ajudaram a a criar o logo, deram dicas jurídicas e administrativas, ajudavam a embalar e etiquetar os brownies etc. Luiz acabou chamando cinco dessas pessoas para integrar a sociedade da empresa com ele. “Não é que tivesse alguma dívida com eles, mas queria muito todos por perto”, diz. Hoje o Brownie do Luiz tem seis sócios, entre eles Vania e Paulinho.

“O brownie leva o meu nome, mas não seria o que é se não fossem eles. Antes eu tinha uma coisa de querer que as pessoas que entrassem aqui ficassem trabalhando comigo para sempre. Hoje, já entendo que isso até pode ser um desejo meu, mas cada um tem os seus sonhos e caminhos. O que quero é que as pessoas usem a experiência aqui dentro para crescerem, evoluírem e me ajudarem a fazer o mesmo. Quero que o Brownie do Luiz seja um lugar de transformação”, diz ele.

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Ainda sobre o assunto, o empreendedor faz um exercício de olhar para si e contar sobre o que aprendeu nesses 10 anos: “Eu era um moleque de 15 anos que não tinha obrigações, nem compromisso com nada. Cheguei a ser expulso do meu colégio e nem me formei na faculdade. O negócio começou como uma brincadeira e acabou me ensinando muito sobre mim, quem eu realmente sou e do que sou capaz. Nunca tive um emprego formal e, hoje, assino 35 carteiras de trabalho. Muitas famílias dependem da minha empresa. O brownie me ensinou a deixar de ser moleque.”

O homem que hoje comanda o negócio já não mora com os pais, está dividindo um apartamento com alguns amigos, mais próximo do trabalho. Ele conta que ter a família por perto quando tudo começou foi fundamental. A mãe, sócia de um tradicional bar e restaurante no Leblon, o ajudou muito como mentora. O pai, ambientalista e músico, teve forte influência no propósito da empresa. “Sou músico por causa dele e sempre vivi com uma preocupação ambiental grande dentro de casa. Por isso, desde o início, nosso produto mais vendido é a casquinha (da borda da forma) que, por não ser quadrada e não poder ir na embalagem tradicional, é vendida dentro da lata do achocolatado usado na receita, que iria para o lixo. Ou seja, a gente fez de dois elementos que seriam descartados, a estrela da companhia”, conta ele.

No momento a companhia está construindo sua terceira fábrica e possui duas lojas próprias na Zona Sul carioca (Laranjeiras e Leblon). Está presente em mais de 200 pontos de venda no Rio e em alguns poucos em São Paulo, entre eles o Eataly. Segue fazendo as entregas à moda antiga: o cliente liga, faz a encomenda e recebe os brownies em casa, no dia seguinte. E pode também comprar na loja virtual, que atende todo o território nacional. O brownie no sabor original sai por 3,50 reais a unidade, os recheados (de Nutella, limão, maracujá, doce de leite ou chocolate branco) saem por 5 reais, o brownie com castanha de caju custa 6 reais. Além disso, é possível comprar o tabuleiro inteiro, por 60 reais. Ou a lata com as casquinhas do bolo, por 20 reais. Há também caixas de degustação, por 55 e 90 reais, dependendo do tamanho.

“A gente não para de crescer. O mês de novembro foi o melhor da história, vendemos em torno de 12 toneladas” conta ele. A projeção era fechar 2015 com um aumento de 80% do faturamento em relação ao ano anterior.

Expansão e planos para o futuro O sucesso dos brownies não passou despercebido. Algumas outras marcas surgiram no mercado, mas Luiz não encara isso com preocupação. “A palavra concorrência não vem de competição. Vem de correr junto. A concorrência é um cara que está ali para te ajudar a continuar crescendo. Poucas pessoas pensam assim e tem gente que acha que eu sou maluco por isso”, diz. Ele entende o seu mercado como o mercado de doces, que é “gigantesco e dominado por grandes players”, e que pensar que uma outra marca de brownie é sua concorrente seria uma visão muito limitada dessa realidade: “Somos duas formigas brigando pelo Maracanã. Se outra marca vende brownie, ela está mais me ajudando a desenvolver uma cultura doces artesanais e mais pessoais do que querendo me roubar uma fatia de mercado.”

Luiz conta que já recebeu várias propostas de gente querendo investir na empres, mas nunca quis. “Não quero alguém que não me conhece direito, que não conhece os meus valores e que vai ficar sentado atrás da mesa querendo um retorno financeiro”, diz. “Até por que o dinheiro, definitivamente, não é prioridade. A gente quer ver as pessoas crescendo e participando.”

Para garantir que isso ocorra, Luiz tenta que a gestão seja o mais horizontal possível. Sempre que dá, eles fazem reuniões no fim do mês para que todo mundo fale, sem medos nem segredos, sobre o período. “É para impedir que uma coisinha pequena acabe se transformando num problema maior que você nem sabe mais de onde surgiu”, diz. Trabalho, para ele, é coisa a ser feita com prazer. Quando dá, o surdo e o pandeiro encostados na parede da fábrica ganham vida e dão som ao bloco carnavalesco “Brownie is The New Bolo”, como aconteceu na festa de aniversário de dois anos da loja de Laranjeiras.

Luiz reflete, mais uma vez, sobre como a realização no trabalho significa uma mudança profunda em sua vida: “Realizar coisas é muito maneiro. Ver uma fábrica pronta, uma loja nova, um produto novo… A gente acabou de lançar uma cerveja. Nunca na minha vida pensei que um dia seria um produtor de cerveja. Esse poder de concretizar coisas é muito incrível. Mas o que mais me motiva a trabalhar como eu trabalho é a minha galera, as pessoas que trabalham comigo. Trato trabalho de uma forma bem diferente. Quero estar com elas o máximo de tempo possível”.

Trabalhar com alegria, dividir a sociedade com amigos que o ajudaram, não se incomodar com a concorrência. O que mais? Não ter medo de ser imitado. Outra coisa que fez muita gente chamar o Luiz de louco é o fato dele ter revelado, de cara, qual era a receita do seu brownie (está detalhada aqui). Ele abriu o jogo desde o início, não teve aquela história de formula mágica e secreta. A ideia era mostrar que tudo que eles estavam construindo era artesanal, algo tão verdadeiro que qualquer um poderia reproduzir em casa. “O segredo não é a alma do negócio. A alma é que é o segredo do negócio”, diz. Ah, sim, Luiz também dá palestras motivacionais nas quais conta a sua trajetória e, assim, inspira outras pessoas a tomarem a rédea de suas vidas. Não tem segredo. Quer dizer, tem, mas não é segredo.

No vídeo a seguir, Chieko Aoki fala sobre a vontade de empreender:

 

 

Este artigo foi originalmente publicado em DRAFT

 

Estudar ou não Administração? Veja como grandes líderes decidiram pelo curso!

Homem de paletó caminhando na rua

Seja ao se formar no ensino médio ou ao vislumbrar uma possível mudança de carreira, muitas pessoas passam por esse questionamento: Administração é o curso certo para mim?

De fato, a graduação em Administração é o curso com o maior número de alunos do país. Se, por um lado, a formação oferece aos administradores uma ampla possibilidade de atuação profissional, por outro, acaba ganhando o estereótipo de “faculdade para os indecisos”.

No final das contas, é preciso estar disposto a pesquisar para descobrir se o curso realmente tem a ver com você e é o ideal para os seus objetivos de carreira. Participar de programas como o Imersão, do Na Prática, é uma forma de conhecer melhor como é o dia a dia de profissionais em diversas áreas da Administração.

Outra maneira de embasar melhor a sua decisão de carreira é conversando alunos e ex-alunos dessa graduação, buscando entender melhor como foi a escolha do curso. Pensando nisso, o Na Prática entrevistou alguns dos grandes líderes do país, formados em Administração, e perguntou a eles como optaram por esse curso. Veja as respostas nos vídeos a seguir:

Florian Bartunek, sócio-fundador e CIO da Constellation Investimentos
Formado em Administração de Empresas pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio)
“Eu não sabia direito o que eu queria, não sou daqueles que lia a EXAME desde os nove anos”

Claudia Elise Soares, vice-presidente de Gente e Gestão da Votorantim Cimentos
Formada em Administração de Empresas pela PUC-Rio
“Sempre gostei de liderar equipes, desde a época da escola”

Alessandro Carlucci, ex-presidente da Natura
Formado em Administração de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas (FGV-SP)
“Era uma faculdade mais ampla e mais genérica do ponto de vista do que eu poderia fazer”

Ari Neto, sócio-fundador do Sistema Ari de Sá
Formado em Administração de Empresas pela Universidade de Fortaleza
“A ideia de fazer administração de empresas estava clara em minha cabeça desde o Ensino Médio”

Fábio Barbosa, presidiu o Grupo Santander Brasil e o Grupo Abril
Formado em Administração de Empresas pela FGV-SP
“Eu entrei na faculdade como muitos jovens, sem saber muito o que era”

Leia