Marcele Barros, gerente de engenharia mobile do Itaú, Roberto Stern, CTO da Minerva Foods, e Christiana Melo, CTO da Catho, compartilham suas visões sobre as habilidades essenciais de profissionais de tecnologia

O mercado de tecnologia é o que mais demanda profissionais no Brasil neste momento. São milhares de vagas, com salários acima da média e com projeções de carreira em ascensão.

A dificuldade das empresas, porém, é encontrar bons profissionais. Falta gente qualificada, com experiência e, mais recentemente, os negócios têm percebido uma lacuna nas habilidades socioemocionais.

Parte desse debate, que é recorrente nas companhias, foi pautado na última semana pelo Conexão Tech – evento organizado pela Fundação Estudar que reuniu mais de 300 jovens para se relacionar e acompanhar o dia a dia de empresas reais.

Durante um painel realizado na ocasião, executivos de tecnologa apontaram o que eles olham primeiro ao avaliar um candidato a um cargo na área. Confira:

Roberto Stern, CTO da Minerva Foods

“A gente seleciona muita gente. Olhamos o currículo e vemos quais as habilidades técnicas que as pessoas têm, mas o que importa mesmo é a adequação de soft skills, de comportamento, se a pessoa é engajada e principalmente se ela vai ser resiliente e comunicativa.”

Christiana Melo, CTO da Catho

“Na Catho, nos posicionamos como um marketplace. Nos últimos anos nós reduzimos nosso call centers e ampliamos nossa área online. E nesse processo nós temos olhado muito as soft skills. A capacidade técnica importa mas tão importante quanto são as soft skills. E focamos o tema da empatia, da parceria, do trabalho em equipe, e adaptabilidade aos valores e à cultura da empresa. Não existe mais uma pessoa que programa com um fim em si mesmo; ela programa dentro de um grupo multidisciplinar e ela precisa de relacionar com esse grupo e entender as dores do cliente final para propor soluções que vão funcionar.”

Marcele Barros, Gerente de Engenharia Mobile do Itaú

“A gente vê muito na mídia sobre inteligência artificial e sobre como os robôs vão consumir empregos até 2025, mas a verdade é que a gente vai ter, sim, a IA substituindo empregos  que são operacionais .Se você sair de férias e você conseguir colocar todo o seu trabalho num manual em que uma pessoa poderá fazê-lo apenas seguindo o passo-a-passo dele, este trabalho será substituído por robô, sim. Mas o que não é falado é do espaço que se abre, de novos empregos e possibilidades, olhando para esse futuro próximo. As habilidades humanas, de ter ideias, de olhar para complexidade, de ter pensamento crítico, vão fazer muito diferença porque teremos um espaço maior para esse lado do trabalho.”

Assista à integra do painel:

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