É necessário explicar minhas motivações e propósitos se o recrutador não perguntar? Quando é hora de falar de pretensão salarial? E o que vestir para passar a melhor impressão na entrevista de emprego?
Sim, existem muitas dúvidas que surgem quando estamos passando por um processo seletivo. Para a maioria delas, sem dúvidas, existe uma resposta. A respeito de outras, porém, não devemos nos preocupar tanto.
Mas como saber o que pensam e o que esperam os recrutadores?
Esse foi o tema do segundo dia do evento Um Salto Para o Seu Futuro, da Fundação Estudar, nesta quarta-feira (18). Com a ajuda de Lívia Kuga, Líder em Pessoas e Performance da Stone, e Roberta Valezio, Head de Engajamento e Experiência na Neon, o público ouviu dicas que ajudam na hora do processo seletivo.
Confira a seguir.
Logo no início do painel, Lívia Kuga explicou que um dos seus maiores erros no início da carreira foi o de prestar “milhares” de processos seletivos ao mesmo tempo.
Segundo ela, isso prejudica nossa capacidade de estar cem por cento bem durante uma entrevista, já que o nosso tempo e a nossa energia estão sendo divididos com outras demandas.
A líder diz, nesse caso, que o ideal é manter um foco na hora de procurar trabalho, ainda que, no fim das contas, seja preciso estar aberto ou aberta às mudanças de carreira.
Trata-se de um equilíbrio, segundo ela explicou, que pode ser fundamental para tirar a pressão de um momento tão difícil como o início de carreira.
Já para Roberta, uma postura que pode ajudar a determinar o foco indicado por Lívia é entender os trabalhos que o profissional não quer fazer.
Uma dica, então, segundo ela, é fazer listas de empresas e funções que se adequam aos seus valores e uma outra lista de tarefas que, mesmo dentro do escopo da sua formação, não te animam.
Essa ideia, aponta a gestora, pode orientar melhor os esforços de desenvolvimento antes de ingressar no mercado de trabalho e mesmo depois.
Segundo Roberta, algo muito importante que ajuda os profissionais a serem mais felizes em seus trabalhos é entender o serviço ou produto entregue pelas empresas.
Para ela, pensar cultura das empresas e se conhecer não basta. O modelo de negócios e como a organização funciona indicam como será o seu dia a dia.
Algumas das maneiras de verificar esse tipo de informações são:
Para quebrar o paradigma entre o candidato que não tem uma competência e a vaga que demanda essa habilidade, Lívia diz que não tem saída: é preciso estudar e adquirir as habilidades.
Uma forma de fazer isso, segundo ela, é pesquisando as habilidades que a maioria das empresas tem procurado. Habilidades ligadas a tecnologia, como programação, por exemplo, podem ser um caminho definitivo nos próximos anos.
Para Roberta, é importante que os profissionais compreendam o padrão de busca dos recrutadores para criar um perfil recheado de palavras-chaves que melhor descrevam suas habilidades e seu histórico profissional.
Estar preparado, segundo ela, é compor um currículo que resuma com eficiência quem você é e como você pode ajudar nas demandas de uma posição em específico. Além disso, estar preparado é também conhecer a empresa, o escopo da vaga e tudo que envolverá o seu trabalho. Não basta apenas enviar um arquivo.
O evento Um salto para o seu futuro continua amanhã, 19 de maio. Para descobrir a programação e se inscrever, basta acessar o link a seguir.
Inscreva-se no evento Um salto para o seu futuro
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