Mateus Bandeira

 “Precisamos de gente talentosa no setor público”, defendeu Mateus Bandeira, ex-CEO da consultoria FALCONI, em encontro com bolsistas da Fundação Estudar – ele próprio é um ex-bolsista e faz parte do conselho da organização. “Não dá para pensar em um país desenvolvido sem um governo eficiente, e as empresas não podem pensar que vão evoluir independente disso”, completou.

Antes de assumir a presidência da FALCONI, Mateus foi presidente do Banrisul e atuou por quase vinte anos na área pública, tendo acumulado experiências no Ministério da Fazenda, Senado Federal e Governo do Rio Grande do Sul, onde foi Secretário de Estado do Planejamento e Gestão.

Mateus Bandeira: Biografia

Logo que se formou em Informática pela Universidade Católica de Pelotas, Mateus trabalhou no setor privado por cerca de quatro anos antes de ingressar no serviço público, por meio de concurso.

Ele conta que sua ida para o governo não foi algo muito planejado. Uma vez dentro, a oportunidades que encontrou para aumentar a eficiência de processos por meio da tecnologia o fizeram permanecer.

“Todo mundo gosta de trabalhar com algo que faz sentido, não é só o dinheiro. No governo, em cada novo período surgiam novos desafios, projetos cada vez maiores que me permitiam impactar a vida de muitas pessoas”, explica Mateus. Para ele, só por meio do setor público é possível causar impacto em grande escala.

Mateus Bandeira

Atração de talentos 

Segundo Mateus Bandeira, para se chegar a um cargo bom no governo e que possibilite desencadear esse tipo de impacto, existem dois caminhos: por meio de uma carreira no setor público, ou de uma atuação destacada no setor privado. De uma forma ou de outra, o que conta (ou o que deveria contar) é a sua biografia.

Para ele, dentro do setor público existem áreas e desafios completamente diferentes, embora as oportunidades de impactar o país estejam presentes nos diversos níveis da federação e nos três poderes. Por isso, a primeira pergunta que a pessoa deve responder é: “Por que?”, e daí pensar em qual seria a área mais adequada. “Depende muito do seu momento e do que você se vê fazendo”.

“Infelizmente muitas pessoas escolhem essa carreira não por vocação, mas para levar uma vida mansa”, explica. Para ele, isso afeta negativamente a eficiência do governo. No entanto, a ideia generalizada de que todos que trabalham no setor são preguiçosos não poderia estar mais errada.

“Quem tem espírito público não se motiva só pelo dinheiro, mas pela possibilidade de fazer as coisas acontecerem. Então sempre vai ter gente afim de fazer esses projetos com propósito. O que precisamos fazer é aumentar o número de projetos assim”, opina.

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Eficiência no Setor Público

Ele defende a adoção de metas e transparência no setor público, assim como métodos melhores de avaliação de desempenho.

Isso, hoje, está muito relacionado com um dos lemas da FALCONI: “Organizações eficientes constroem uma sociedade melhor”. A própria consultoria já relizou diversos projetos na área pública. Por meio da implantação de um sistema gerencial totalmente focado em resultados, trabalham pela modernização da gestão.

Para Mateus Bandeira, a mudança no setor público será gradual, conforme a nova geração for assumindo cargos de liderança.

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