Participante do Iron Man corre de bicicleta em Fortaleza

Nadar 3,8 km, pedalar 180 km e correr 42 km de uma só vez. Esse é o desafio proposto pelo Ironman. Criado em 1978 por um oficial da marinha americana para por fim a discussão de qual tipo de atleta era mais resistente fisicamente – nadadores, ciclistas ou corredores –, o triathlon de longa distância que combina as três modalidades foi feito pela primeira vez no Havaí. Mais de 20 anos depois e já com fama internacional, a marca Ironman chegou ao Brasil, em 2000, sob a responsabilidade da Latin Sports, organização focada em marketing esportivo.

De lá para cá a prova aconteceu em todos os anos e ganhou mais etapas no país. Na sua primeira edição o Ironman Florianópolis largou com 250 atletas. A procura aumentava a cada ano até que em 2008 a competição atingiu o seu limite máximo de inscrições, com atletas ocupando as 2000 vagas disponíveis. Atualmente o evento movimenta aproximadamente 20 milhões só na edição de Florianópolis e tem todas as vagas preenchidas em poucas horas.

Por trás do sucesso da marca no Brasil está Carlos Galvão, Diretor Executivo da Latin Sports, responsável final pelas cinco provas da franquia Ironman no Brasil. Formado em administração de empresas, ele é especialista em Administração Esportiva, pela FGV-SP e em Sports, Entertainment & Events Marketing pela Universidade de Nova Iorque (NYU).

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Para explicar o bom posicionamento da marca no Brasil, Carlos é categórico ao apontar os três fatores que fizeram a diferença: crença no projeto, comprometimento com a entrega e atenção dada aos clientes. “Temos um canal de comunicação muito aberto com os atletas e a comunidade do Triathlon, e é assim que buscamos melhorias. É justamente neste momento que acreditamos envolver o marketing de forma mais assertiva, tendo ouvidos capazes de ouvir e inteligência no processamento e aplicação de mudanças.”

 Comunicação e divulgação Segundo Carlos, o estopim da divulgação do Ironman é o momento em que local e data da prova são confirmados. Neste momento, o dia de abertura das inscrições é definido e comunicado por vários canais acessados pelos os atletas: “No Brasil, conseguimos falar diretamente com o público utilizando nossa base CRM e parceiros, tais como federações e portais esportivos. No exterior, nosso principal meio é o portal Ironman.com, que divulga o calendário mundial e é muito consultado por triatletas que optam por fazer uma prova fora de seu país”, comenta.

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A vantagem de trabalhar com uma marca deste tipo é que ela comunica com um público muito específico, o que permite que a estratégia de marketing seja bem segmentada. Para dar conta de toda a demanda, a equipe da área é composta por um gestor e um coordenador, que trabalham em conjunto com a equipe de criação, formada por quatro pessoas, no desenvolvimento das ações.

As provas que acontecem em todos os continentes do planeta, exigem que a World Triathlon Corporation (WTC), detentora da marca Ironman, realize um forte alinhamento global para que garantir que a experiência de tornar triatletas em Ironman siga o mesmo posicionamento: “Para esta tarefa, o relacionamento entre Latin Sports e WTC leva não só em conta o alinhamento em termos de branding, como também questões técnicas. Em nossa visão, este contato constante é muito importante para garantir o espírito Ironman em todas as provas do mundo, cabendo a cada região “temperar” o evento com a sua cultura”, explica.

O dia a dia de quem trabalha com marketing esportivo Gestão de carreiras, captação de patrocínios, organização de eventos, gestão de marca… Operacionalmente, um profissional do marketing esportivo pode trabalhar em diferentes frentes, porém, deixando as peculiaridades de cada uma de lado, o dia a dia é sempre desafiador e dinâmico.

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No caso da Latin Sports, a empresa trabalha com corridas de rua, entre as quais destacam-se o Circuito Nacional Track & Field Run Series e as Maratonas da Caixa, além do triathlon: “Isso nos permite ter contato com uma rotina esportiva peculiar. Nestas modalidades, nosso público permeia entre atletas amadores e elite sendo que, basicamente, qualquer pessoa é um potencial atleta no nosso ponto de vista. Isso nos faz ter uma abordagem diferenciada sobre o esporte. Em nossa comunicação semeamos a ideia da saúde e do bem-estar acessível a qualquer indivíduo disposto a entrar neste estilo de vida”.

Para quem quer seguir carreira na área, Carlos diz que uma boa oportunidade para começar a vivenciá-la é buscando trabalhos voluntários, para conhecer pessoas que já estão no mercado e também vivenciar o que podem encontrar pela frente. Essas oportunidades de voluntariado podem ser encontradas em eventos grandes como as Olimpíadas, mas também em eventos menores, de esportes menos divulgados pela mídia, mas que fazem parte da realidade do marketing esportivo no Brasil: “Fazer isso é uma excelente forma de vivenciar o produto final deste segmento e entender melhor as áreas que são abrangidas por ele. Sem dúvida, esse reconhecimento de território ajudará a clarear a visão sobre o que é o marketing esportivo em nosso país”, finaliza.

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