Tomates e ketchup em prato com talheres

As pessoas têm cada vez menos tempo para cuidar da própria comida e preparar boas refeições. E o papel do setor de alimentos, parte da indústria de bens de consumo, é ajudar a resolver esse problema oferecendo alternativas nutritivas e práticas, que se adequem ao curto período que as pessoas têm para comer. “Nós compramos a matéria prima e vendemos uma marca. Nosso valor agregado está aí”, explica Rafael Peixoto, coordenador de planejamento financeiro no Brasil da empresa americana Heinz, maior fabricante de ketchup do mundo – que também produz molhos, conservas, condimentos, refeições congeladas e papinhas.

Nesse contexto, o papel da Heinz é garantir que seus cerca de 5.700 produtos sejam de ótima qualidade e satisfaçam os consumidores da melhor maneira possível. Se existe a demanda por um produto com menos açúcar, por exemplo, ele precisa ser desenvolvido. Mas, além de atentar para a qualidade e a satisfação do cliente, a empresa também precisa ter a garantia de que os insumos estejam dentro de um planejamento financeiro. E é aí que Rafael entra. “Não podemos comprar mais do que cabe no estoque e temos pagar o preço certo para não onerar o custo”, diz ele.

No seu dia a dia, o planejador financeiro também precisa resolver problemas operacionais para garantir que o time de vendas esteja fazendo as previsões adequadas, e o de produção, produzindo o suficiente para atingir essas previsões – tudo dentro do custo de cada departamento. “A área de finanças ajuda a trazer método para as coisas e traduzir a complexidade de um problema de forma estruturada e simples para a tomada de decisões. Ser organizado é importante para conseguir soluções nesse sentido e até antecipar problemas da companhia.”

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Identificação com a função
Rafael se identifica bastante a função que ocupa hoje, que considera estratégica para a empresa, especialmente por ser um elo de ligação entre suas diversas áreas. “A gente não leva o feijão para casa como o pessoal de vendas, não desenha os produtos como os caras de produção, mas acaba sendo a amálgama disso tudo. Nosso trabalho vai desde traduzir aquilo que cada área está fazendo em números e resultados da empresa, até realimentar o sistema adequadamente, conciliando os gastos da produção com os preços dos produtos”, afirma.

Ele conta que sempre gostou de resolver problemas. “Quando me deparo com uma situação complexa, interpreto como um desafio e faço de tudo para entender o problema e testar soluções”, afirma. Pela afinidade com exatas, escolheu cursar engenharia. E quando começou a trabalhar com finanças, sabia pouco de contabilidade, valuation ou economia. “Precisei estudar por conta própria para conhecer esses temas e a indústria em que escolhi atuar. É muito mais fácil encontrar soluções para problemas financeiros quando você entende o contexto à sua volta.”

Candidate-se a oportunidades na Heinz:

Programa Estágio da Heinz

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