mulher escrevendo em um papel dentro de um escritório

A paulistana Carolina Andraus tem apenas 26 anos de idade e uma enorme responsabilidade no trabalho: é gerente de finanças da Cremer e cuida também do relacionamento da empresa com os investidores. Madura e confiante no falar, Carolina sempre soube que trabalharia com números. “Também gostava da ideia de trabalhar em empresas que não fossem tão grandes e em que eu pudesse deixar a minha marca”, conta.

Quando ela entrou no curso de Administração no Insper, em São Paulo, já imaginava para si uma carreira acelerada, tanto em termos de remuneração, quanto de responsabilidade. “Vislumbrava crescer junto com a empresa em que estivesse”, explica. Carolina começou sua trajetória profissional fazendo estágios no próprio Insper, onde trabalhou com empreendedorismo e iniciativas que conectavam startups a investidores-anjos. “Havia uma proximidade muito grande da universidade com a Endeavor. Sempre gostei muito do mundo empreendedor e de analisar investimentos em novas empresas”, diz.

Carolina Andraus [Cauê Marques]

Quando estava próxima de completar a graduação, a jovem passou ainda por um summer job no Itaú e teve a oportunidade de trabalhar com um fundo de investimentos do México que realizava operações no Brasil. “Fiz seis meses de estágio nesse fundo e fui efetivada, mas então percebi que estava em um lugar que não me satisfazia, não me desafiava. A rotina não me permitia alçar voos maiores. Por isso, decidi sair e procurar algo que tivesse mais a ver comigo.”

Carolina fez, então, uma triagem entre indústrias, mercado financeiro ou empresas que realizassem um pouco das duas funções. Entrou, por conta própria, em contato com todos os lugares que lhe interessavam, e as entrevistas começaram a surgir. “Tinha amigos que trabalhavam em empresas grandes e me contavam que os processos internos eram muito engessados… Já trabalhando em bancos eu tinha medo de ficar muito restrita à área financeira. Acabei optando pela terceira opção quando conheci a Tarpon – uma das principais gestoras de recursos do país. Eles tinham uma vaga em uma das suas empresas investidas, a Cremer.”

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Cultura da Cremer
Carolina destaca que um dos diferenciais da companhia é reconhecer os seus talentos internos através de uma cultura meritocrática, que considera o esforço dos profissionais. “Talvez eu seja um bom exemplo disso: em menos de um ano passei de analista de finanças à coordenação da área. Pouco depois, cheguei ao cargo de gerência, que ocupo atualmente. Tenho uma equipe de 16 pessoas, o que é muito gratificante e desafiador. Nós trabalhamos bastante, mas o aprendizado é enorme também”, explica.

Carolina divide seu dia entre reuniões, a organização do caixa da companhia e demandas pontuais que surgem ao longo do expediente. “A rotina do cargo não é engessada. Além das tarefas habituais, ainda temos projetos paralelos para tocar. No final do dia, fecho o caixa da companhia e respondo aos e-mails com calma”, diz. Se pudesse cortar de seu cotidiano qualquer coisa, Carolina não tem dúvidas sobre o que seria: as reuniões demoradas e pouco produtivas. “Não gosto da sensação de sair de reuniões sem direcionamentos ou decisões, isso me frustra um pouco”, afirma.

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Recrutamento
Para compor o quadro da Cremer, Carolina destaca que a empresa busca por profissionais com a capacidade de aprender rápido, mas que também sejam criativos para trazer novas ideias ou melhorar o que já existe. Segundo ela, a formação acadêmica não é determinante na hora da contratação. “Na minha equipe é preciso entender de matemática e finanças, é claro. Mas trabalham comigo administradores, economistas, contadores, engenheiros. Não existe uma exigência específica de formação, desde que o profissional queira aprender com o novo desafio”, diz.

Quando olha para trás e analisa sua trajetória na empresa, a gerente de finanças se sente realizada por poder criar novos projetos e acompanhá-los até a sua execução. Por se tratar de uma empresa ligada ao setor da saúde, sua satisfação é ainda maior. “Sempre gostei de me envolver em projetos que tivessem impacto positivo na sociedade. Existem setores da economia que até pagam melhor, mas fogem desse propósito. Trabalhar em uma empresa de saúde, que é uma área que tem tantas carências no país, é algo muito legal. Se deixarmos de produzir algo ou de fazer uma entrega, uma cirurgia pode estar sendo atrasada por isso. É um trabalho comprometedor e bastante gratificante.”

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