Pessoas seguram notas de dólar em riste

Para conseguir lançar uma ideia no mercado e abrir a tão sonhada startup, muitos empreendedores enfrentam um problema recorrente no Brasil: o acesso a financiamento. Enquanto investidores-anjo e fundos de capital semente continuam sendo a principal forma de conseguir o dinheiro necessário para abrir um negócio próprio, hoje em dia também existem vias alternativas de acesso a capital.

Uma dessas formas é o crowdfunding, ou financiamento coletivo, em que diversas pessoas colaboram financeiramente com quantias variadas para, juntas, atingirem a meta financeira necessária para realizar um projeto. Bastante comum no desenvolvimento de produtos inusitados, financiamento de filmes ou realização de shows e festas, esse modelo de captação de dinheiro normalmente envolve a entrega de determinada retribuição aos colaboradores.

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No mundo das startups, essa retribuição vem na forma de equity, ou seja, participação na empresa. A modalidade, chamada de equity crowdfunding, começa a ganhar espaço no Brasil. Embora a lógica seja a mesma das vaquinhas virtuais mais populares, realizadas via Catarse, Kickstarter ou Kickante, em que um grande número de pessoas contribui com pequenas quantias para transformar uma ideia em realidade, a prposta do equity crowdfunding é tirar do papel empresas inteiras.

No ar desde o final de 2004, o site Broota segue esse modelo. O objetivo é fazer a conexão entre investidores e empreendedores, funcionando como uma espécie de rede social. Por lá já existem muitos invetsidores profissionais e experientes em busca de ideias promissoras, embora a rigor qualquer pessoa possa participar do investimento. O valor mínimo para investir é mil reais.

Segundo a Folha de São Paulo, a plataforma já levantou quase 5 milhões de reais em investimentos para startups
no Brasil. “Faltava esse espaço na internet para o empreendedor se conectar com pessoas dispostas a investir”, afirma o presidente e fundador do pioneiro serviço de investimento coletivo no Brasil, Frederico Rizzo, em entrevista ao jornal. Ele também conta que a própria plataforma foi financiada via crowdfunding.

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De acordo com estudo realizado pela Iosco (a organização internacional das comissões de valores) em 2013, sobre equity crowdfunding no mundo todo, o valor médio alocado por investidor é de 4 mil dólares, enquanto o montante captado costuma ficar em torno de 200 mil dólares por empresa.

A modalidade também é saída para colocar em prática negócios sociais: no Brasil, 4% deles já são viabilizados via financiamento coletivo, segundo a pesquisa Empreendedores de Impacto, de 2015, coordenada pela Artemisia e conduzida pela Din4mo.

 

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